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sábado, 28 de junho de 2025
AUTORES NACIONAIS | BÁRBARA MARRUCHO
Bárbara Marrucho é mestre em Ciências Farmacêuticas e certificada em saúde intestinal.Depois de anos a lidar com excesso de peso, obstipação e inchaço, encontrou no cuidado com o intestino uma forma de transformar a sua saúde — e a de quem a procura. É autora do livro Plano para Uma Barriga Feliz, de vários e-books e já orientou centenas de pessoas em consultas individuais.
Acredita que a saúde começa no intestino e que todos merecem sentir-se leves, com energia e sem inchaço.
sexta-feira, 27 de junho de 2025
PLANO PARA ACABAR COM A INFLAMAÇÃO, de BÁRBARA MARRUCHO | PLANETA
A inflamação crónica é um dos maiores inimigos para a nossa saúde, estando na origem do envelhecimento precoce, do aumento de peso, das doenças autoimunes, dos problemas digestivos e de pele, da ansiedade e dos desequilíbrios hormonais. a boa notícia? Há um caminho para reverter esse ciclo. Está na hora de desinflamar o seu corpo.
A autora best-seller Bárbara Marrucho partilha a sua própria luta contra a inflamação e explica-lhe, de forma simples e prática, os passos a dar.
Neste livro, vai encontrar:
- Questionário para saber se está inflamado.
- Plano de 7 dias para limpar o seu organismo e recuperar a energia.
- Receitas anti-inflamatórias fáceis e deliciosas para o seu dia a dia.
- Lista de alimentos a evitar e a consumir.
- Estratégias para melhorar a saúde intestinal.
- Ferramentas simples para dormir melhor, gerir as emoções, exercitar-se bem e libertar-se das toxinas.
- Dicas essenciais para um estilo de vida anti-inflamatório.
quinta-feira, 26 de junho de 2025
AUTORES NACIONAIS | ISABEL STILWELL
Em 2020, aventurou-se a contar a história de um rei: D. Manuel I – Duas irmãs para um rei, livro que já vendeu mais de 30 mil exemplares e que foi publicado em Espanha pela editora Espasa. Em 2021, escreveu a história de Inês de Castro, como nunca ninguém a contou, no livro Inês de Castro – Espia, Amante, Rainha de Portugal.
Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português.
Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak, entre muitos outros projetos.
Atualmente, escreve no Jornal de Negócios, na Máxima e no Público.
quarta-feira, 25 de junho de 2025
ESTEFÂNIA - A RAINHA VIRGEM, de ISABEL STILWELL | PLANETA
O caderno que o seu adorado irmão lhe ofereceu era o único sítio no qual Estefânia podia ser sincera, onde podia desabafar sobre os seus sentimentos mais íntimos, que nem à sua doce mãe se atrevia a confessar nas cartas que incessantemente lhe escrevia.
Chegara a Portugal cheia de sonhos e ilusões, perdidamente apaixonada por Pedro, o rei de Portugal, que jurava que só ela o poderia salvar da melancolia e da angústia de reinar um país crucificado pela incompetência e a corrupção. Mas Pedro estava ensombrado pelo passado…
Juntos enfrentam crises políticas e as calúnias maldosas espalhadas pelas páginas dos jornais, mas só Estefânia e o seu caderno sabiam a verdade... De todas as vezes que se insinuou ao rei, do desespero que sentia por não cumprir o seu papel como mulher e rainha, da falta de ar que a sufocava por Pedro não lhe dar ouvidos e não a deixar dar um passo em liberdade. O que a rainha não sabia é que o tempo estava contra ela e que uma verdadeira história de amor raramente existe sem uma tragédia.
Com base numa pesquisa exaustiva nos arquivos alemães da família, Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a emocionante história de Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen desde a sua chegada a Lisboa até à sua trágica morte.
terça-feira, 24 de junho de 2025
POPULISMO, de ROGER EATWELL & MATTHEW GOODWIN | DESASSOSSEGO
O que está por detrás do crescimento do populismo no Ocidente? Quem apoia estes movimentos? E como é que vão transformar a política nos próximos anos? Por todo o Ocidente há um número crescente de pessoas que se sentem excluídas da política tradicional e se mostram cada vez mais hostis com as minorias, os imigrantes e a economia neoliberal. Muitos destes votantes estão a voltar-se para movimentos populistas, que começaram a transformar a face das democracias liberais ocidentais, dos Estados Unidos a França, da Aústria ao Reino Unido. Dizem-nos que esta mudança radical é o último grito desesperado de um eleitorado envelhecido e à beira da extinção. Que os seus líderes são fascistas e as suas políticas antidemocráticas. Mas esta versão simplista dos acontecimentos está longe da verdade. Escrito por dois dos maiores especialistas em fascismo e populismo, esta obra resulta de uma profunda investigação e é o guia definitivo para compreender a transformação da nossa paisagem política. Desafiando o senso comum, Eatwell e Goodwin apresentam argumentos convincentes para um compromisso sério com os apoiantes e as ideias do populismo nacional – até porque esta é uma tendência que não será travada tão cedo.
segunda-feira, 23 de junho de 2025
A GUERRA AO OCIDENTE, de DOUGLAS MURRAY | DESASSOSSEGO
Se a história da Humanidade é um relato construído sobre a escravatura, o genocídio e a exploração, por que razão são apenas as nações ocidentais a assumir a sua quota de responsabilidade? Atualmente, celebrar os contributos de outras culturas é perfeitamente aceitável, mas mencionar os seus defeitos e crimes é considerado discurso de ódio. Pelo contrário, referir as atrocidades presentes e passadas do Ocidente é um ato de expiação, mas falar da sua época de glória é reacionário e colonialista. Em A Guerra ao Ocidente, Murray descreve como nos deixamos enganar por uma retórica antiocidental hipócrita e incoerente. Se os atos de xenofobia e discriminação são condenados na Europa e nos Estados Unidos, porque não denunciar o racismo genocida no Médio Oriente e na Ásia? Não são apenas os académicos desonestos que beneficiam com esta fraude intelectual, mas igualmente os tiranos, já que os olhos do mundo estão afastados dos seus atos. Depois do êxito de A Insanidade das Massas, Douglas Murray centra agora a sua atenção na guerra cultural e defende uma ideia demasiado óbvia, mas que alguns parecem ignorar: para que os ideais e valores do Ocidente sobrevivam, têm primeiro de ser defendidos.
domingo, 22 de junho de 2025
A DITADURA ADAPTADA AO SÉCULO XXI, de SERGEI GURIEV & DANIEL TREISMAN | DESASSOSSEGO
Os principais ditadores do século XX – como Hitler, Estaline e Mao – governavam através do medo. Contudo, nas últimas décadas, a face da ditadura transformou-se. Uma nova geração de políticos trocou as fardas militares pelos fatos de marca e, dominando os media, conseguiram redesenhar o conceito de autoritarismo. Em vez de julgamentos que eram autênticos espetáculos ou brutais campos de detenção, estes novos ditadores controlam os cidadãos através da manipulação e de ações aparentemente democráticas, para construir a sua base de apoio.
Considerado o melhor livro de política de 2022 pelo Financial Times, esta obra admirável apresenta a ascensão desses grandes manipuladores – como Hugo Chávez, Vladimir Putin ou Viktor Orbán –, comparando-os com os «ditadores do medo» que ainda resistem, como Kim Jong-un, Bashar al-Assad ou Xi Jinping. Fundamentado em investigação rigorosa, este livro explica um dos maiores enigmas do nosso tempo: como sobrevivem as ditaduras em pleno século XXI, como funcionam, que ameaças representam e como o Ocidente as pode enfrentar.
sábado, 21 de junho de 2025
COMO CAEM OS TIRANOS, de MARCEL DIRSUS | DESASSOSSEGO
A História da Humanidade é, principalmente, a história de tiranos. Nas nossas sociedades democráticas onde nos sentimos seguros, é fácil tomar a liberdade como garantida. Não o devemos fazer. Para lutar contra a tirania no século XXI, temos de compreender como estes ditadores e déspotas aparentemente invencíveis ganham poder, e, mais importante, como o perdem.
Baseado em extensa investigação e centenas de entrevistas a líderes de golpes, dissidentes e soldados, Marcel Dirsus explora as várias condições que explicam o fim dos déspotas. E quando estes caem, não o fazem discretamente — enfrentam o exílio, a prisão ou a morte. A forma como conhecem esse fim pode determinar o futuro das suas nações.
Com histórias que abarcam vários períodos da História, da França Napoleónica ao Iraque de Saddam Hussein, este livro revela os golpes, as guerras civis e as revoluções que se entrelaçam com a ascensão e queda das democracias. Ao examinar como os ditadores e o seu desaparecimento moldam a História internacional, Marcel Dirsus desenha um mapa de como derrubar os tiranos, oferecendo uma centelha de esperança nestes tempos de autoritarismo crescente.
sexta-feira, 20 de junho de 2025
A NOVA PESTE, de MANUEL MARIA CARRILHO | DESASSOSSEGO
Foi colado ao regresso do trumpismo que o wokismo se tornou num assuntode que agora toda a gente fala. Mas as raízes do wokismo vêm do começo
do século e abrangem um leque muito variado de ideias e doutrinas, ligadas
sobretudo às temáticas do sexo e da raça, do género e do racismo.
Originário dos EUA, este movimento rapidamente se difundiu por todo o
Ocidente, tendo também, naturalmente, chegado a Portugal. É todo este
processo que Manuel Maria Carrilho analisa neste seu mais recente livro,
A Nova Peste, mostrando como tudo começou com a ideologia de género, não
se sabendo ainda como, nem onde, vai acabar…
quinta-feira, 19 de junho de 2025
AUTORES INTERNACIONAIS | DAVIDE COPPO
Davide Coppo nasceu em 1986, em Milão. Trabalha desde 2011, com várias funções, na redação da Rivista Studio. Escreveu e escreve para diversas publicações em papel e online. Em 2019 publicou um ensaio na coletânea The Game Unplugged (Einaudi).
O Lado Errado é o seu aclamado romance de estreia.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
O LADO ERRADO, de DAVIDE COPPO | DOM QUIXOTE
O que leva um jovem de boas famílias, sem nenhum trauma digno de nota, a escolher o caminho do extremismo político? Porque é que alguém se torna fascista?
Estamos nos anos dois mil, e não nos anos setenta: Ettore, um adolescente de catorze anos que, após deixar a periferia, chegou à cidade para se matricular num grande liceu do centro, vê-se sem pontos de referência, perdido, sobretudo humanamente, num território e numa comunidade onde não sabe encontrar modelos a seguir nem novas amizades. Encontrá-los-á rapidamente num grupo neofascista, primeiro por acaso e depois cultivando sozinho a sua própria radicalização, o afastamento da família e dos amigos, rumo a um inevitável e trágico final.
Este é um romance de formação errada, um clímax não tanto - não só - de violência, mas também de ligações que se estreitam, de outras que se desfazem, e sobretudo de construção de uma identidade. Ao mesmo tempo, é uma confissão íntima, ora terna, ora dolorosa, da desambientação emotiva com que nos vemos confrontados durante a adolescência, e uma viagem pela atração que o mal sabe sempre exercer.
La Stampa / TuttoLibri
«Moderado, profundo, incisivo. Bastariam estes três adjetivos para definir um bom romance de estreia. Conseguiu-o Davide Coppo, partindo desta simples pergunta: como se passa a ser fascista aos catorze anos? Com um olhar que mescla em igual medida violência e ternura, seguiremos as vicissitudes de Ettore numa arriscada viagem rumo ao trágico epílogo final.»
Il Messaggero
terça-feira, 17 de junho de 2025
MEDITAÇÃO SOBRE RUÍNAS, de NUNO JÚDICE | DOM QUIXOTE
«Meditação sobre Ruínas é um livro que nasce da ida de Nuno Júdice às terras romenas onde Ovídio foi exilado. Nesse ponto extremo da Europa, o poeta português viu o que significava ser estrangeiro, meditou no ponto Euxino, como o poeta romano, sobre os temas eternos do amor e da morte, e escreveu alguns dos seus poemas mais emblemáticos como Receita para Fazer o Azul. Trata-se, portanto, de um livro polifónico eivado de melancolia, em que o poeta mistura epitáfios e fantasmas de vários tempos e geografias, onde através da palavra poética se tecem elegias e se enumeram ausências, refletindo-se sobre o próprio fenómeno poético, um dos seus temas fundamentais.Ontem, como hoje, esta obra é uma premente meditação sobre as ruínas da civilização ocidental, sendo por isso considerado como um dos livros mais europeus de Nuno Júdice e um dos preferidos da crítica e dos leitores, tendo-lhe sido atribuído o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores em 1995.»
Ricardo Marques
segunda-feira, 16 de junho de 2025
O TAMBOR DE LATA, de GUNTER GRASS | DOM QUIXOTE
O dia do seu terceiro aniversário é uma data decisiva na vida de Oskar, o pequeno que não queria crescer. Não só é o dia em que toma a decisão de deixar de crescer, mas é também quando recebe o seu primeiro tambor de lata, objecto que se converterá num companheiro inseparável num percurso em que ecoam os compassos da história alemã antes e depois da II Guerra Mundial.A crítica mordaz, a ironia desapiedada, o humor corrosivo e a liberdade criadora com que Günter Grass constrói esta obra-prima tornam O Tambor de Lata num dos livros mais importantes da história da literatura.
domingo, 15 de junho de 2025
AUTORES NACIONAIS | JOÃO PINTO COELHO
Após vinte anos de investigação sobre a perseguição aos judeus, integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram lugar nos antigos campos de Auschwitz. Nessas iniciativas, trabalhou de perto com diversos investigadores e sobreviventes da Shoah. É nesse ambiente que decorre o seu primeiro romance, Perguntem a Sarah Gross, finalista do Prémio LeYa, nomeado para Melhor Livro de Ficção Narrativa pela SPA e representante de Portugal no Festival do Primeiro Romance de Chambéry. O seu romance seguinte, Os Loucos da Rua Mazur, foi o vencedor do Prémio LeYa 2017, finalista do Prémio Literário Fernando Namora e semifinalista do Prémio Oceanos. Em 2020, publicou Um Tempo a Fingir, romance finalista do Prémio da União Europeia para a Literatura e do Prémio Literário Fernando Namora, bem como semifinalista do Prémio Oceanos. E, em 2022, o romance Mãe, Doce Mar. Os seus livros integram o Plano Nacional de Leitura.
sábado, 14 de junho de 2025
PERGUNTEM A SARAH GROSS, de JOAO PINTO COELHO | DOM QUIXOTE
Há muito que a Grande Sinagoga e a Igreja da Virgem Maria se olhavam com complacência por cima dos telhados de Oshpitzin. Era ali que Sarah Gross aprendera a ser feliz. Mas eles chegaram e mudaram tudo. Até o nome da cidade. Auschwitz? Que raio era Auschwitz?
Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um passado avassalador.
Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia, à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Rigoroso, imaginativo e profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesquecíveis, Perguntem a Sarah Gross é um romance trepidante que nos dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio da História. A obra foi finalista do Prémio LeYa em 2014.
sexta-feira, 13 de junho de 2025
COMO UMA CICATRIZ, de ERIN DOOM | PLANETA
Há amores que nos marcam como uma cicatriz.
Há amores que permanecem connosco.
Sozinha e sem dinheiro, Mireya muda-se para a gélida Filadélfia para tentar a sua sorte.
A vida mastigou-a e cuspiu-a demasiadas vezes, mas, ainda assim, não o suficiente para que desistisse de si própria. O milagre de que andava há procura há tanto tempo parece concretizar-se quando se depara com um letreiro de néon azul, a cintilar como um farol no negrume da noite.
Excêntrico e exuberante, Milagro’s é um lugar capaz de encantar qualquer um que atravesse a sua porta, incluindo Mireya, que, com a teimosia de quem já não tem nada a perder, consegue um trabalho no clube. Mas o Milagro’s é mais do que um simples clube exclusivo. Por detrás das portas fechadas, para lá do brilho e das luzes do palco, entrelaçam-se destinos e sussurram-se segredos.
Os mais sombrios estão concentrados no rosto duro e cativante de Andras, o chefe de segurança. Mireya e Andras trazem gravadas na pele as mesmas cicatrizes, pois ambos tiveram de aprender a lutar para sobreviver. Entre os dois é ódio à primeira vista. E, no entanto, continuam a cruzar-se, como se uma força misteriosa - que não compreendem nem conseguem contrariar - os atraísse, unidos por um fio mais forte do que o próprio destino.
O AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA, de GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ | DOM QUIXOTE
«Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas recordava-lhe sempre o destino dos amores contrariados.»
«O Amor nos Tempos de Cólera é um romance [...] onde se fundem o fulgor imagístico, o difícil triunfo do amor, as aventuras e desventuras da própria felicidade humana [...] ao longo dum flashback de quatrocentas páginas vertiginosas, compostas numa espécie de pauta estilística e musical, da qual não estão sequer ausentes o humor, a poesia e a vertigem das imagens. Aí recupera o leitor o ritmo encantatório duma escrita que não tem conhecido imitadores à altura. O Amor nos Tempos de Cólera cifra, ainda, um apelo desesperado à vida contra a morte; ao amor total contra a solidão; à docilidade do destino contra as suas fatalidades frias e inexoráveis. É um livro para viver.»
João de Melo, no posfácio
El País
quinta-feira, 12 de junho de 2025
AUTORES NACIONAIS | TIAGO SALAZAR
Tiago Salazar nasceu em Lisboa, em 1972. Formou-se em Relações Internacionais e estudou Guionismo e Dramaturgia em Londres. É doutorando no Instituto de Geografia, com uma tese sobre A Volta ao Mundo, de Ferreira de Castro. Trabalha como jornalista desde 1991, atualmente como freelancer, tendo vencido o prémio Jovem Repórter do Centro Nacional de Cultura em 1995. É formador de Escrita e Literatura de Viagens. É guia turístico e desenvolve o projeto «Tours Around The Word». Assina a crónica «Cá Se Fazem», no jornal Página Um. Idealizou, escreveu e apresentou o programa Endereço Desconhecido, da RTP2. Foi Bolseiro da Fundação Luso-Americana na cidade de Washington, em 2010. Venceu o prémio Literatura na XVII Gala dos Prémios da revista Mais Alentejo, em 2018, com A Escada de Istambul. Venceu o prémio Manuel António Pina, nas edições de 2022 e 2023. É autor de: Viagens Sentimentais (2007), A Casa do Mundo (2008), As Rotas do Sonho (2010), Endereço Desconhecido (2011), Crónica da Selva (2014), Hei-de Amar-te Mais (2013), O Baú Contador de Histórias (2014), Quo Vadis, Salazar? Escritos do Exílio (2015), A Escada de Istambul (2016, que representou Portugal no Festival do Primeiro Romance de Chambéry), O Moturista Acidental (2017), A Orelha Negra (2019), A Fala-Barata (2020), Cartas do Confinamento (2020), O Magriço (2020) e O Pirata das Flores (2023). Está traduzido em Hebraico (A Escada de Istambul, Ed. Kinneret) e castelhano (O Moturista Acidental, Ed. Sabaria).
quarta-feira, 11 de junho de 2025
LINDA MENINA, de ARIA ABER | CASA DAS LETRAS
Nas catacumbas artísticas de Berlim, onde a música techno e a droga enchem armazéns ainda marcados pelas guerras do século XX, Nila, de dezanove anos, aspirante a fotógrafa, encontra finalmente a sua tribo. Nascida na Alemanha, filha de pais afegãos, criada em habitações sociais grafitadas com suásticas, atraída pela filosofia, fotografia e sexo, Nila passou a adolescência a desiludir a família enquanto procurava a sua voz enquanto jovem mulher e artista.
É, então, na névoa da lendária vida noturna de Berlim, que Nila conhece Marlowe Woods, um escritor americano cuja carreira literária em declínio lhe abre os olhos para uma vida de liberdade pessoal e artística. Mas à medida que Nila se vê puxada para a órbita controladora de Marlowe, tensões raciais feias e mal submersas começam a agitar a Alemanha - e a família e a comunidade de Nila. Depois de um ano a fugir do seu futuro, Nila faz a si própria a pergunta mais importante: Quem é que ela quer ser?
Uma história de amor e família, raves e Kafka, sobre ficar acordada toda a noite e sobreviver aos erros da juventude, Linda Menina é o virtuoso romance de estreia de uma jovem poeta que, agora, é uma nova voz relevante na ficção.
The Washington Post
terça-feira, 10 de junho de 2025
AUTORES NACIONAIS | JOÃO NISA
SENHORA DE SI, de FILIPA MOTA NESBITT | OFICINA DO LIVRO
Num prédio consumido pelas chamas, Amélia perde mais do que um lar: perde o refúgio onde guardava as memórias de uma vida marcada por silêncios e dores. Desse momento em diante, a sua existência solitária cruza-se com a pequena Sofia e com Alzira, uma vizinha idosa que insiste em cuidar dela. Enquanto Amélia tenta reconstruir-se, as sessões de terapia com Joana revelam camadas profundas de um passado que teima em não desaparecer. Sofia, inicialmente uma presença reconfortante, torna-se um espelho dos traumas e desejos não realizados de Amélia, levando-a a questionar a própria realidade.
Senhora de Si é um livro sobre perda, cura e a coragem de enfrentar os fantasmas do passado para encontrar um novo sentido na vida.
segunda-feira, 9 de junho de 2025
O JUDEU DE SANTA ENGRÁCIA, de TIAGO SALAZAR | DOM QUIXOTE
Corre o ano da graça de 1630 - estando Portugal sob a dominação espanhola - quando é apresentada queixa da profanação nocturna da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, envolvendo, entre outras coisas, o escandaloso roubo de hóstias. Do alegado crime herético é imediatamente acusado, embora sem quaisquer provas, Simão Pires Sólis - um cristão-novo de trinta e cinco anos conhecido pelo seu êxito com as mulheres, visto a rondar o templo na noite anterior, montado num cavalo de patas entrapadas para evitar o ruído.Condenado à morte na fogueira, Simão ter-se-á proclamado inocente de um roubo que, afinal, talvez nem tenha sido cometido; e, no instante da execução da sentença, lança uma maldição sobre a igreja inacabada, dizendo a sua inocência tão certa quanto as obras de Santa Engrácia nunca chegarem a conhecer o fim (praga que, como sabemos, teve um efeito deveras duradouro).
O homem de leis Antero Figueira, testemunha daquele martírio injusto, decide, logo após a execução, investigar por sua conta e risco os motivos obscuros das andanças do judeu a horas tardias e as razões que o levaram à condenação, expondo num relato escrito as contradições do caso e as consequentes impunidades da Justiça.
Da leitura deste caderno, escrito com linguagem da época por um autor sempre versátil como Tiago Salazar, muitas das surpresas prometem deixar-nos realmente boquiabertos.
domingo, 8 de junho de 2025
A TRILOGIA DE PARIS, de COLOMBE SCHNECK | DOM QUIXOTE
Um livro de grande beleza e coragem sobre o amor, a morte, o sexo e a sobrevivência.Escrito em resposta a Annie Ernaux e em conversa com Elena Ferrante, A Trilogia de Paris é composta por três planos semiautobiográficos da vida de uma mulher: Dezassete Anos; Duas Burguesinhas; A Ternura do Crawl.
Explorando questões sobre sexualidade, autonomia corporal, feminilidade, amizade e perda, esta é uma comovente meditação sobre a viagem de uma vida para resgatar o corpo feminino, aceitando-o com todas as suas falhas e aprendendo a celebrar a sua força.
Em Dezassete Anos, a romancista descobre que está grávida mal chega à idade dos primeiros amores e do final do secundário. Decide não ficar com a criança, mas o calvário do aborto transforma a rapariga despreocupada que era, obrigando-a a entrar na idade adulta.
Duas Burguesinhas conta o nascimento de uma amizade entre duas meninas de boas famílias que são parecidas, crescem juntas e seguem o mesmo caminho: casam, têm filhos, divorciam-se ao mesmo tempo, vivem histórias de amor semelhantes... até ao dia em que a morte bate à porta de uma delas.
Em A Ternura do Crawl, uma mulher conta a sua doce e dolorosa história de amor com Gabriel, um homem que lhe assegura a sinceridade dos seus sentimentos, mas cujo comportamento incerto faz pairar a dúvida sobre a solidez da relação.
sábado, 7 de junho de 2025
AS CARTAS DE BOOM, de JULIO CORTÁZAR, CARLOS FUENTES, GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ, MARIO VARGAS LLOSA | DOM QUIXOTE
«Este livro reúne, pela primeira vez, a correspondência entre os quatro principais romancistas do Boom latino-americano: Cortázar, Fuentes, García Márquez e Vargas Llosa. Os dois últimos receberam o Prémio Nobel e os dois primeiros mereciam-no; ninguém teria ficado surpreendido se o recebessem. Este intercâmbio entre quatro amigos brilhantes e bem-sucedidos permite-nos um acesso sem precedentes às suas relações pessoais e coletivas, com todos os seus encontros e desencontros, e abre-nos uma janela privilegiada para a literatura e a política latino-americanas, especialmente durante um período crucial da sua história moderna, entre 1959 e 1975.
As Cartas do Boom narram o momento de máximo auge deste quarteto, um momento em que os criadores pareciam ter começado a escrever menos sozinhos para tocar em conjunto, como parte integral de uma mesma literatura, e aprofunda esse reconhecimento e essa regeneração de um passado comum.
Os editores: Carlos Aguirre, Gerald Martin, Javier Munguía e Augusto Wong Campos
Carlos Fuentes, 1968
sexta-feira, 6 de junho de 2025
A PONTE DO DIABO, de LORETH ANNE WHITE | SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Quando Ben e Tess se associam nesta perigosa missão, a chama da paixão acende-se. No entanto, há mais alguém que tem o olhar enfeitiçado pela bela psiquiatra loura… e talvez ninguém consiga impedir a tragédia seguinte.
quinta-feira, 5 de junho de 2025
SEM MEDO DO DESTINO, de NORA ROBERTS | CHÁ DAS CINCO
Durante o verão, a intensa vaga de calor é a maior notícia na cidade de Washington — mas a meteorologia é ignorada quando uma jovem é encontrada estrangulada. Mais duas vítimas se seguem e, subitamente, todos os grandes jornais falam no assassino a quem chamam O Padre. Quando a polícia pede o auxílio da psiquiatra Tess Court, ela apresenta o perfil de uma alma perversa para definir o criminoso. Mas o detetive Ben Paris não quer saber da psique do assassino — o que ele não consegue ignorar é Tess. Confiante e atraente, Ben tem reputação de mulherengo, mas Tess não lhe reage como as outras mulheres, tornando o desafio de a conquistar muito mais aliciante.Quando Ben e Tess se associam nesta perigosa missão, a chama da paixão acende-se. No entanto, há mais alguém que tem o olhar enfeitiçado pela bela psiquiatra loura… e talvez ninguém consiga impedir a tragédia seguinte.
quarta-feira, 4 de junho de 2025
LAÇOS DE CULPA, de VERA RODRIGUES | CHÁ DAS CINCO
Marisol passou a vida a ouvir a mãe dizer-lhe que era gorda e feia. Quando comia algo que a mãe não aprovava, era prontamente castigada, e isso fez com que a comida passasse a ser o seu pior inimigo. Quando a mãe teve um AVC e ficou presa à cama, a jovem decidiu cuidar dela, até ao dia terrível emque a casa pegou fogo. A mãe morreu e Marisol nunca se perdoou.
Alex adora mulheres, poder e luxo, vivendo, sem pudor, às custas de Luísa, a sua meia-irmã. No meio de uma discussão entre os dois, esta sente-se mal e tem de ser hospitalizada de urgência. Não morre, mas fica num coma que deixa Alex destruído pela culpa. O caminho de Marisol e Alex cruza-se quando ela vai trabalhar para ele, como cuidadora da irmã.
Eles não podiam ser mais diferentes, mas rapidamente percebem que estão unidos pelos laços da culpa. Daqui nascerá uma história de amor única e invulgar, mas será essa relação capaz de sobreviver ao maior dos vilões — a culpa?