terça-feira, 30 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | KAREN M. MCMANUS

Karen M. McManus é autora bestseller internacional e #1 do New York Times de thrillers young adults. Os seus livros incluem a trilogia Um de Nós Mente, que foi adaptada pela Peacock para série de televisão e que é transmitida no nosso país pela Netflix. Depois escreveu os thrillers Dois Guardam Um SegredoOs PrimosVais Ser a Minha Morte e Nada Mais a Dizer.
A autora tem sido aclamada pela crítica, os seus livros têm recebido várias nomeações e prémios e estão publicados em mais de 40 línguas.
KARENMCMANUS.COM @writerkmc @writerkmc

 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | KRISTIN HANNAH


Kristin Hannah é a autora multipremiada e bestseller de mais de vinte romances, muitos dos quais publicados já pela Bertrand Editora, de que destacamos As Inseparáveis (Firefly Lane, a série inspirada no romance, está disponível em streaming na Netflix desde fevereiro), A Grande Solidão e o clássico moderno O Rouxinol (editado em 43 línguas e cuja adaptação cinematográfica, protagonizada por Dakota e Elle Fanning, tem estreia prevista para o Natal de 2022). Este último romance, aliás, foi eleito livro do ano (2015) pela AmazonBuzzfeediTunesLibrary JournalPasteThe Wall Street Journal e The Week, vencendo também o Goodreads Choice Awards. Hannah, que começou por exercer advocacia antes de se dedicar à escrita, vive com o marido no noroeste dos Estados Unidos. www.kristinhannah.com

DIVULGAÇÃO | NADA MAIS A DIZER, de KAREN M. MCMANUS | EDIÇÕES GAILIVRO

Há quatro anos, Brynn deixou Saint Ambrose após o assassinato do seu professor favorito - uma história que fez as manchetes dos jornais depois do corpo ter sido descoberto por três alunos na floresta atrás da escola. O caso nunca ficou resolvido. Agora que Brynn regressa à sua cidade natal para iniciar um estágio de sonho num programa de true crime, está determinada a descobrir o que realmente aconteceu.

Os jovens que encontraram o professor Larkin são a entrada na investigação, e o seu ex-melhor amigo, Tripp Talbot, foi um deles. Se Tripp não tivesse contado a sua versão da história, Shane e Charlotte teriam sido presos, mas aconteceu o oposto e Tripp subiu ao topo da pirâmide social de Saint Ambrose. Os amigos de Tripp nunca se esqueceram do que ele fez por eles naquele dia, e ele também não. Tal como que tudo o que contou à polícia era mentira.

Quando Brynn começa a investigar o que aconteceu na floresta naquele dia, descobre segredos que podem mudar tudo: sobre Saint Ambrose, William Larkin e sobre o seu ex-melhor amigo, Tripp Talbot. Alguém escapou impune a um assassinato. Agora, o mais assustador é que podem estar mais próximos do culpado do que julgam.
 

domingo, 28 de abril de 2024

DIVULGAÇÃO | QUANDO AS MONTANHAS CANTAM, de NGUYEN PHAN QUÉ MAI | ALMA DOS LIVROS

Um país em guerra. Uma família dividida. Uma história de coragem e esperança.
Vietname, 1972. Do seu refúgio nas montanhas, a pequena Huong, e a sua avó observam Hanói a arder sob o fogo dos bombardeiros americanos. Até àquele momento a guerra tinha sido apenas uma sombra que afastara a família e dilacerava o país. Agora, entrava de forma brutal nas suas vidas.

Quando regressam à cidade, descobrem a sua casa completamente destruída e decidem reerguê-la, tijolo a tijolo. Para animar a neta, Di¿u Lan começa a contar a história da sua vida: desde os anos nas terras da família durante a ocupação francesa, as invasões japonesas e a chegada dos comunistas; da sua fuga desesperada para Hanói, sem comida nem dinheiro, e a dura decisão de deixar os filhos pelo caminho, na esperança de que, mais tarde ou mais cedo, se reencontrassem.

O tempo passa e quando finalmente terminam a reconstrução da casa, a guerra já terminou. Os veteranos estão a regressar da linha da frente e Huong pode finalmente voltar a abraçar a mãe, que está uma mulher muito diferente daquilo que ela se lembrava. A guerra roubou-lhe a esperança e as palavras; e caberá a Huong dar-lhe voz e ajudá-la na dura tarefa de se libertar do fardo amargo de todos os segredos...
 

sábado, 27 de abril de 2024

AUTORES NACIONAIS | LÍDIA JORGE

Lídia Jorge estreou-se com a publicação de O Dia dos Prodígios (1980), um dos livros mais emblemáticos da literatura portuguesa pós-revolução.
Desde então tem publicado obras nas áreas do romance, conto, ensaio, teatro, crónica e poesia.
Os seus textos têm sido adaptados para teatro, televisão e cinema e têm sido distinguidos com os principais prémios literários nacionais, sendo o mais recente o Prémio Eduardo Lourenço (2023).
De entre os seus livros destacam-se A Costa dos MurmúriosO Vale da PaixãoO Vento Assobiando nas GruasOs Memoráveis e Estuário.
Amplamente traduzida e publicada no estrangeiro, entre os prémios internacionais que recebeu contam-se o Prémio ALBATROS da Fundação Günter Grass e o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas de Guadalajara.
Misericórdia (2022), o seu mais recente romance, foi galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLAB, o Prémio PEN Clube Português de Narrativa, o Prémio Urbano Tavares Rodrigues, o Prémio Literário Fernando Namora/Estoril-Sol e o Prémio Médicis Estrangeiro, atribuído pela primeira vez a um autor de língua portuguesa.
 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | MIROSLAV VOLF, MATTHEW CROASMUN, RYAN MCANNALLY-LINZ

Miroslav Volf, Matthew Croasmun e Ryan McAnnally-Linz leccionam o curso mais procurado do Programa de Humanidades da Universidade de Yale: Life Worth Living. Os alunos descrevem o curso como «transformador» e as análises preliminares de um investigador externo mostram efeitos significativos do curso no sentido de sentido da vida dos alunos.

Volf é o Professor de Teologia Henry B. Wright na Yale Divinity School e diretor do Yale Center for Faith & Culture, e foi galardoado com o Prémio Grawemeyer em Religião, de 2002,

com o livro Exclusion and Embrace, considerado um dos cem livros religiosos mais influentes do século XX.

Croasmun é diretor do programa Life Worth Living no Yale Center for Faith & Culture, professor de humanidades na Universidade de Yale e diretor da iniciativa de fé na Grace Farms Foundation. É autor de The Emergence of Sin e Let Me Ask You a Question, bem como coautor com Volf de For the Life of the World: Theology That Makes a Difference.

McAnnally-Linz é o diretor associado do Yale Center for Faith & Culture. É coautor com Volf de The Home of God e Public Faith in Action, um dos melhores livros de religião de 2016 da Publishers Weekly, e escreveu para o blogue do The Washington Post: Acts of Faith, Sojourners e The Christian Century.


DIVULGAÇÃO | A FILHA ÚNICA, de GUADALUPE NETTEL | DOM QUIXOTE

Pouco depois de atingir os oito meses de gravidez, anunciam a Alina que a sua filha não irá sobreviver ao parto. Ela e o companheiro embarcam então num processo doloroso, e ao mesmo tempo surpreendente, de aceitação e luto.
Esse último mês de gestação transforma-se para eles numa estranha oportunidade de conhecer aquela filha a quem tanto lhes custa renunciar.
Laura, a grande amiga de Alina, fala-nos do conflito deste casal enquanto reflete sobre o amor e a sua lógica por vezes incompreensível, mas também sobre as estratégias que os seres humanos inventam para superar a frustração. Simultaneamente, Laura vai-nos contando a história da sua vizinha Doris, mãe solteira de um menino encantador com problemas de comportamento.
Escrito com uma simplicidade apenas aparente, A Filha Única é um romance profundo e cheio de sabedoria que nos fala de maternidade, da sua negação ou aceitação, das dúvidas, incertezas e até dos sentimentos de culpa que a rodeiam, das alegrias e angústias que a acompanham. É também um romance sobre três mulheres – Laura, Alina, Doris – e os laços – de amizade e amor – que estabelecem entre elas.
 

quinta-feira, 25 de abril de 2024

DIVULGAÇÃO | AS MULHERES, de KRISTIN HANNAH | BERTRAND EDITORA

Um retrato íntimo de uma mulher num jogo de perigos e, ao mesmo tempo, o épico de uma nação dividida pela guerra e fraturada pela política ¿ uma geração que se fez do sonho de um mundo melhor e que se perdeu no campo de batalha. As mulheres também podem ser heroínas. Quando a estudante de Enfermagem de vinte anos Frances «Frankie» McGrath ouve estas inesperadas palavras, tudo muda.

Criada num cenário idílico da costa da Califórnia e protegida pelos pais conservadores, sempre se orgulhou de fazer as escolhas certas, ser uma boa rapariga. Mas em 1965 o mundo está a mudar, e também ela imagina escolhas diferentes para si. Quando o seu irmão é destacado para a Guerra do Vietname, Frankie alista-se também no Corpo de Enfermagem do Exército norte-americano. Tão inexperiente como os homens enviados para combate do outro lado do mundo, Frankie sente-se esmagada pelo caos, pelo sofrimento e pela destruição provocados pela guerra, e pelos sentimentos inesperados que a invadem no regresso a uma América diferente e dividida.

As Mulheres conta a história de uma mulher que viu a guerra, mas desvenda igualmente a história de todas as mulheres que enfrentam o perigo para ajudar os outros. Mulheres cujo sacrifício e compromisso é, muitas vezes, esquecido. Este é um romance fulgurante e belíssimo, uma narrativa profundamente emotiva com uma heroína memorável, cujo idealismo e coragem extraordinários definiram uma geração.
 

DIVULGAÇÃO | UMA VIDA COM SENTIDO, de MIROSLAV VOLF, MATTHEW CROASMUN e RYAN MCANNALLY-LINZ | PLANETA

O que considera ser uma vida com sentido?

A questão é inerente à condição humana, colocada por pessoas de todas as gerações, profissões e classes sociais, e abordada por todas as escolas de filosofia e religiões. Esta procura de significado, como argumentam os professores de Yale, Miroslav Volf, Matthew Croasmun e Ryan McAnnally-Linz, está no cerne da crise de significado que estamos a viver. Uma crise que, segundo eles, pode ser melhorada se procurarmos, na nossa própria vida, a verdade subjacente.

Neste livro, baseado no prestigiado curso da Universidade de Yale, os autores fornecem aos leitores pontos de partida, roteiros e hábitos de reflexão para descobrirem o significado das suas vidas e o que precisam de mudar.

Com base nas principais tradições religiosas e filosóficas do mundo e em figuras seculares, verdadeiras e corajosas, Uma Vida com Sentido mudará a sua perspetiva de vida; irá guiá-lo até à questão mais premente, aquela que se coloca a todos nós: como devemos viver. E vai ajudá-lo a viver uma vida mais próspera.

 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

AUTORES NACIONAIS | FÁTIMA LOPES


É uma mulher real, com desafios semelhantes aos das outras mulheres. Pro­fissionalmente, define-se como comunicadora. Apresenta programas de televisão há quase 30 anos. É autora de onze livros e oradora nas áreas da comunicação, motivação, desenvolvimento pessoal, saúde e bem-estar. Em 2016, criou a plataforma Simply Flow, na qual mais de 150 especialistas levam ao público informação cuidada e acessível sobre saúde e bem-estar das pessoas e do planeta. Em 2023, estreou o Podcast Simply Flow em parceria com a Rádio Renascença. Em 2021, foi convidada para ser embaixadora da Brands Community e apresentadora da série Mudar para Melhor, do canal YouTube Brands Channel, que, posteriormente, estreou no canal SIC Mulher. É uma eterna sonhadora, sempre pronta para abraçar os projetos em que acredita ser feliz.

DIVULGAÇÃO | MEMÓRIAS MINHAS, de MANUEL ALEGRE | DOM QUIXOTE

 

«Memórias Minhas é um deslumbrante caminhar por dias e lugares que se cruzam com tempos únicos da nossa história contemporânea. Uma vida – uma geração – a rebeldia, a resistência, a guerra, a cadeia, o exílio, a Voz da Liberdade, a festa dos verdes anos, amores e desamores. E ainda, desde o luminoso 25 de Abril que mudou o destino, os combates longos, duros, conflituantes, que esculpiram a identidade da democracia constitucional. E o depois, nas curvas e contracurvas da mudança, do parlamento, da candidatura presidencial.»

Alberto Martins


As memórias de Manuel Alegre não são exclusivamente suas, são também as memórias de várias gerações de portugueses, memórias de um certo Portugal, que vão desde o tempo do Portugal triste e cinzento dos anos 50, tão bem reescrito em muita da sua poesia, até ao Portugal radiante e luminoso, o do 25 de Abril e o da liberdade.

Memórias Minhas reúne um vasto conjunto de pequenas histórias, nem sempre cronologicamente arrumadas, que proporcionam ao leitor uma dupla viagem: pela vida de Manuel Alegre e ao mesmo tempo pela História recente de Portugal.
O tio-trisavô decapitado na sequência das lutas entre liberais e miguelistas, a infância em Águeda e o assobio com que comunicava com o melhor amigo, os colegas que iam descalços para escola, a tia que se referia ao sobrinho como “o nosso poeta” sem ele ter escrito ainda qualquer verso, a eterna e dedicada protecção da avó, o estudante de Coimbra, e os discursos na Associação Académica, que mais não foram do que a sua primeira intervenção cívica.
A relação próxima e cúmplice com os amigos escritores, mas também com Adriano Correia de Oliveira e António Portugal naquela noite em que nasceu Trova do Vento que Passa, que a partir de então passou a ser um hino para todos aqueles que se opunham à ditadura de Salazar.

Há demasiadas vidas na vida de Manuel Alegre. Biografia a mais, talvez, para uma só vida. Sempre vivida de forma tensa e intensa. Que se intensificou ainda mais quando passou a sentir a PIDE sistematicamente por perto ou quando foi mobilizado para os Açores, onde conheceu Melo Antunes, com quem viria a congeminar um plano de revolta militar.
Já era então membro do PCP, partido a que aderiu, em 1958, de forma pouco ortodoxa, do qual virá mais tarde a desligar-se, após a invasão da Checoslováquia pelas tropas soviéticas. Para trás no tempo tinham ficado os passeios pelas ruas de Paris e as longas conversas com Álvaro Cunhal, histórias partilhadas neste livro, a prisão em Angola, onde tal como nos Açores, tudo fez para provocar uma acção militar contra o regime, a fuga a salto pela fronteira quando não era mais possível escapar à polícia política.

Para Manuel Alegre a luta pela liberdade e pela democracia também era feita com poesia. O poeta está longe mas, à distância, consegue a extraordinária proeza de fazer estremecer o país quando publica Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), livros que falam de Abril muito antes do 25 de Abril.
O tão desejado regresso a Portugal, já em liberdade, a visão de um certo Verão Quente, o 25 de Novembro, as razões da entrada para o PS depois de ter jurado a si mesmo que nunca mais faria parte de nenhum partido, a ligação afectiva aos velhos membros do Partido Socialista, a desilusão que foi ter sido por duas vezes membro de um governo, as desavenças com Mário Soares, António Guterres e José Sócrates e com todos aqueles que pretenderam descaracterizar a essência do partido, os bastidores da sua corrida à liderança do PS e, por fim, as circunstâncias que o levaram, por duas vezes, a candidatar-se à Presidência da República.

São estes alguns dos muitos episódios narrados na primeira pessoa por alguém que esteve presente nos acontecimentos mais relevantes da nossa História recente. E que fazem de Memórias Minhas um dos livros mais aguardados dos últimos tempos.



«Não anotei essa conversa nem outras. Lembro alguns encontros, sempre clandestinos, com Álvaro Cunhal.
Uma vez acendi um cigarro com o seu isqueiro e, num gesto mecânico, meti-o ao bolso. Então ele disse-me:
– Esse não, foi o último presente do meu pai.
E tinha lágrimas nos olhos, nunca mais esqueci, porque me parecia impossível que aquele homem pudesse chorar. Acho que compreendi até que ponto tinha disciplinado a sua própria alma. Por ser o secretário-geral do PCP ele passou à clandestinidade o artista que tinha dentro de si.»

«(…) Melo Antunes, Marcel de Almeida e eu formámos a equipa encarregada de fazer a distribuição pelo interior da Ilha. Melo Antunes apareceu com uma camisola preta e a cara enfarruscada. Sentou-se ao volante, com a pistola, tapada, no banco ao lado, e mandou-nos para trás. Entrávamos nas povoações em ponto morto, nós saíamos, um para a esquerda, outro para a direita, enfiando os papéis por debaixo das portas ou nas caixas do correio. Não se via ninguém. Mas tínhamos a sensação de que mil olhos nos espreitavam.
Regressámos de madrugada. Soubemos que todas as brigadas tinham feito o seu trabalho sem complicações.
– Não foi com armas, foi com papéis – dizíamos a rir de alívio e satisfação.
O escândalo foi grande em São Miguel. O tenente-coronel Alvarenga considerou que Melo Antunes devia ter-se preservado.
– Um general não anda a fazer de soldado.
Eu achava que, nessa noite, assim vestido de preto, ao volante do seu carro, Melo Antunes tinha sido um verdadeiro general, ainda que só capitão.
– Todos fomos capitães – dizia ele, sem se aperceber do sentido premonitório daquela frase.»

«Estava longe de imaginar que no dia 8 de Junho, no fim da tarde, receberia um telefonema do Brasil. Alguém, suponho que o Conselheiro Cultural, porque não percebi bem, comunicou-me:
– Os meus parabéns, o senhor acaba de ganhar o Prémio Camões. Vou passar-lhe a presidente do júri, Professora Doutora Paula Morão.
– O Prémio Camões é seu – disse ela. E havia alegria na sua voz.
Eu não estava à espera, não sabia sequer quem era o júri nem quando iria reunir e fiquei meio aturdido. Dei uma resposta tonta, que será para sempre o meu remorso:
– Está para cair um santo do altar.
Pouco depois caí em mim, fiz uma nova ligação e pedi desculpa.
– Estou muito contente, sinto-me muito honrado.»

terça-feira, 23 de abril de 2024

AUTORES NACIONAIS | ISABEL LINDIM

Isabel Lindim nasceu em 1972, em pleno auge das ações das Brigadas Revolucionárias (BR), e as suas origens fundem-se com os acontecimentos da época imediatamente anterior e posterior ao 25 de Abril.
Jornalista, colaborou em publicações como Grande ReportagemVisãoLecoolSetenta e Quatro e Green eFact, além dos programas de televisão Pop Up (RTP) e À Descoberta Com... (SIC).
É autora dos livros Mulheres de Armas, sobre as ativistas das BR (Objetiva, 2012) e Portugal, 2071: o impacto das alterações climáticas no país que os nossos filhos vão herdar (Oficina do Livro, 2021).
Nos últimos anos, tem‑se dedicado à investigação e à escrita sobre temas relacionados com o ambiente e a memória.
Em 2007, iniciou um trabalho de recolha e organização de documentos das BR e do Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), tendo daí nascido o presente livro.
 

DIVULGAÇÃO | O AMOR MORA NO ANDAR DE CIMA, de FÁTIMA LOPES | PLANETA

 

Ana é uma escritora de sucesso. Os seus livros, campeões de vendas, fazem sonhar (e suspirar) as suas leitoras, com ingredientes infalíveis: homens de sonho, paisagens maravilhosas, frases motivadoras e histórias de amor apaixonantes.

Mas a sua vida é bem diferente das páginas dos seus livros, e Ana está cansada de a viver.

Mora num prédio antigo em Lisboa. Trabalha, cumpre todos os seus deveres e obrigações e não se permite divertir, porque carrega no coração um trauma do passado que não a deixa ser feliz.

Tem como vizinhos um casal de idosos com quem criou uma relação de grande cumplicidade. Foram o seu pilar quando há anos se mudou sozinha, com a fi­lha pequena, para aquele prédio, levando uma mala cheia de dor e incerteza.

Mas a sua vida está prestes a sofrer uma mudança. Tem um livro que não consegue acabar; conhece uma leitora misteriosa cuja história a intriga; o charmoso diretor da sua editora não desiste de a conquistar e um novo vizinho que, de sorriso nos lábios, música no sotaque e simpatia natural lhe desperta curiosidade.

Fátima Lopes, autora best-seller, traz-nos um romance surpreendente onde aborda temas como a solidão, o tempo que dedicamos aos mais velhos, violência doméstica, o impacto dos traumas do passado, a esperança e o sentido da vida.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | NARGES MOHAMMADI

Narges Mohammadi nasceu em 1972 no Irão.
É ativista pelos direitos humanos e vice-presidente do Centro de Defensores dos Direitos Humanos (DHRC), liderado pela Prémio Nobel da Paz Shirin Ebadi.
Em Maio de 2016, foi condenada a 16 anos de prisão em Teerão, por estabelecer e dirigir «um movimento de direitos humanos que faz campanha pela abolição da pena de morte».
Em 2022, foi nomeada uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo pela BBC.
Em 6 de Outubro de 2023, recebeu o Nobel da Paz «pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade para todos».
 

DIVULGAÇÃO | OS MEMORÁVEIS, de LÍDIA JORGE | DOM QUIXOTE

Publicado em Março de 2014, Os Memoráveis tornou-se desde então um texto literário emblemático da Revolução dos Cravos.
É por isso com muito entusiasmo que a Dom Quixote oferece aos leitores esta edição especial, no momento em que se completam dez anos da sua publicação e se comemoram os 50 anos do 25 de Abril.
Como se tivesse sido escrito hoje mesmo, em Os Memoráveis, Lídia Jorge convoca dados que o imaginário vai tecendo à medida que o tempo passa, e reunindo-os inaugura uma mitologia imaginativa poderosa sobre a nossa revolução, sem nunca, no entanto, deformar os dados objectivos, como salientou o historiador Yves Léonard.
Trata-se, assim, de um livro nuclear para se compreender o nosso passado recente e nos preparar para o futuro, enquanto colectivo alargado que só se vê ao espelho verdadeiramente quando se avista a si mesmo transfigurado em invenção. Esse é o poder dos grandes textos literários.
Objecto de várias reedições e traduções para o estrangeiro, Os Memoráveis obteve o Prémio Urbano Tavares Rodrigues na sua edição de 2015.
 

domingo, 21 de abril de 2024

DIVULGAÇÃO | CARLOS ANTUNES MEMÓRIAS DE UM REVOLUCIONÁRIO, de ISABEL LINDIM | OFICINA DO LIVRO

Figura polémica antes e depois do 25 de Abril, Carlos Antunes entrou na clandestinidade aos 21 anos para combater o Estado Novo.
Viveu em Paris e Bucareste, onde foi responsável pela Rádio Portugal Livre, uma emissora do Partido Comunista Português que fazia oposição à ditadura, com um noticiário transmitido em onda curta a partir da Roménia.
Em 1970, declarando-se «anti-estalinista», rompeu com o partido de Cunhal em protesto pela invasão soviética da Checoslováquia.
Já sem a rede do PCP, formou as Brigadas Revolucionárias, que seriam responsáveis por vários atentados, e viu o seu nome ser divulgado pela PIDE como o de um delinquente perigoso. Ainda assim, conseguiu evitar a cadeia até à revolução de 1974. Seria já em democracia que acabaria preso, acusado de autoria moral de assaltos a bancos e da decapitação de uma estátua de Salazar em Santa Comba Dão.
 

sábado, 20 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | MÁRIO LÚCIO SOUSA


Mário Lúcio Sousa nasceu em 1964, no Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde.

Licenciou-se em Direito na Universidade de Havana.
Foi deputado ao Parlamento e Ministro da Cultura e Artes de Cabo Verde.
É uma das figuras mais reconhecidas da cena literária e musical cabo-verdiana e o escritor mais premiado no seu país, considerado o criador de uma nova linguagem que resgata o português arcaico para a língua crioula.
É autor de vários livros de poesia, ficção, ensaio e teatro e publicou nesta chancela os romances O Novíssimo Testamento (Prémio Carlos de Oliveira 2010); Biografia do Língua (Prémio Miguel Torga 2015 e Prémio PEN Clube de Narrativa 2016), O Diabo Foi Meu Padeiro e A Última Lua de Homem Grande (finalista do Prémio LeYa 2022 e do Prémio Oceanos 2023 e escolhido para o Plano Nacional de Leitura em Portugal).
Gravou mais de dez álbuns musicais e recebeu vários prémios e condecorações.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | MADDALENA VAGLIO TANET

Maddalena Vaglio Tanet (Biella, 1985) estudou Literatura na Scuola Normale Superiore e na Universidade de Pisa. Doutorou-se em Literatura Contemporânea na Universidade de Columbia, Nova Iorque.
Depois de cerca de dez anos a viver em Berlim, mudou‑se recentemente para os Países Baixos.
Trabalha como scout literária e publicou poesia em várias revistas italianas e alemãs.
O seu primeiro livro infantil foi finalista do Prémio Strega para crianças em 2021.
Voltar do Bosque é o seu romance de estreia.
 

DIVULGAÇÃO | TORTURA BRANCA, de NARGES MOHAMMADI | CASA DAS LETRAS


Nas suas vidas atrás das grades são submetidas a humilhações cruéis: assédio e espancamentos por parte dos guardas, isolamento total, recusa de qualquer tratamento médico, interrogatórios extenuantes, castigos punitivos...

A ira do aparelho repressivo iraniano dirige-se também às suas famílias, que são ameaçadas e desconhecem o paradeiro das prisioneiras.
Nenhuma destas mulheres cometeu qualquer crime: são prisioneiras de consciência ou reféns usadas como moeda de troca. Através da tortura física e psicológica, o Estado iraniano acredita que pode reabilitar as suas almas.
As entrevistas recolhidas em Tortura Branca, realizadas enquanto todas as prisioneiras estavam na prisão ou a aguardar julgamento, são documentos impressionantes de humanidade, resiliência e integridade.
Enquanto os iranianos continuam a lutar pelo movimento «Mulheres, Vida, Liberdade», este livro condena o regime teocrático iraniano pelos seus crimes.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | SARAH BERNSTEIN

Sarah Bernstein nasceu em Montreal, no Quebeque, e vive na Escócia, onde é professora na Universidade de Edimburgo.
Tem vários textos de ficção, poesia e ensaio editados em publicações dispersas: Contemporary Women’s WritingMAP e Cumulus.
O seu livro de poesia Now Comes the Lightning (2015) foi finalista do Prémio Robert Kroetsch para escrita inovadora.
Em 2021, Bernstein publicou o seu primeiro romance, The Coming Bad Days.
Em 2023, foi escolhida pela Granta como um dos Melhores Jovens Romancistas Britânicos – seleção dos vinte mais importantes com menos de quarenta anos, feita pela prestigiada revista a cada dez anos.
Manual para a Obediência é a primeira obra da autora a ser publicada em Portugal.
 

DIVULGAÇÃO | VOLTAR DO BOSQUE, de MADDALENA VAGLIO TANET | DOM QUIXOTE

Numa manhã de 1970, numa aldeia montanhosa italiana, a professora Silvia sai de casa, compra o jornal e, em vez se dirigir para a escola, como nos outros dias, penetra no bosque e desaparece.
No jornal, leu a notícia terrível de que uma das suas alunas, de apenas onze anos, se suicidou – e sente-se tão culpada que não consegue encarar ninguém.
A aldeia em peso procura-a por todo o lado, mas, à medida que os dias passam, fica claro que é talvez demasiado tarde para a salvar. Silvia vai ser, na verdade, encontrada faminta e descabelada por um rapazinho solitário, Martino, que chegou à aldeia há pouco tempo para se tratar da asma e costuma passear no bosque.
Consciente de que a professora não está pronta para regressar ao convívio da família e dos alunos, será Martino quem lhe trará água e comida e quem conseguirá fazê-la contar-lhe tudo, prometendo não revelar o seu esconderijo a ninguém.
No entanto, conseguirá trazê-la de volta à sua vida normal?
 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | HERMANN HESSE

Hermann Hesse nasceu a 2 de Julho de 1877, em Calw, na Alemanha, e morreu a 9 de Agosto de 1962, em Montagnola, na Suíça.
Distinguido, em 1946, com o Prémio Nobel da Literatura, tornou-se uma verdadeira figura de culto, uma referência universal ancorada na exaltação que faz do indivíduo e na celebração de um certo misticismo oriental.
Peter Camenzind, o seu primeiro romance, data de 1904. Uma visita à Índia fê-lo descobrir uma cultura e modos de sentir que o fascinaram: Siddhartha (1922) foi o resultado prático dessa experiência, sendo o seu livro mais lido em todo o mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, refugiou-se na Suíça, país neutro, onde adquiriu a nacionalidade em 1923.
Entre os seus romances, incluem-se O Lobo das Estepes (1927), Narciso e Goldmund (1930) e O Jogo das Contas de Vidro (1943).
Explorando sempre o dualismo entre a vida ativa e a atitude contemplativa, Hermann Hesse é, a par de Thomas Mann e Franz Kafka, um dos nomes maiores das letras germânicas.
 

DIVULGAÇÃO | MANUAL PARA A OBEDIÊNCIA, de SARAH BERNSTEIN | DOM QUIXOTE


Uma jovem mulher muda-se da sua terra natal para a remota região setentrional dos antepassados, para ser governanta do irmão, recentemente abandonado pela mulher. Pouco tempo depois da sua chegada, ocorrem vários acontecimentos inexplicáveis: histeria bovina coletiva, morte de uma ovelha e do respetivo cordeiro enquanto nascia, prenhez fantasma de uma cadela, penúria de batatas…

A mulher dá-se conta de que as suspeitas sentidas pelos habitantes em relação a estrangeiros em geral parecem dirigir-se para ela com alguma intensidade, e pressente uma ameaça crescente que jaz «logo ali a seguir ao portão do jardim».
À medida que a hostilidade se avoluma, empurrando os limites da propriedade do irmão, o receio da mulher aumenta: caso os rumores que correm na vila se cristalizem numa forma mais definida, o que poderá acontecer, do que serão capazes os habitantes?
Com perspicácia e lirismo, Sarah Bernstein aborda as questões de cumplicidade e poder, desenraizamento e legado.
Manual para a Obediência é um romance minucioso e perturbador, que confirma Bernstein como uma das mais estimulantes novas vozes da literatura em língua inglesa.

terça-feira, 16 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | ANNA KIM

Anna Kim nasceu na Coreia do Sul em 1977, mas a sua família mudou-se para a Alemanha em 1979 e a seguir para Viena, onde a escritora vive atualmente.
Estudou Filosofia e Teatro na Universidade de Viena e publicou entre 2008 e 2017 três romances.
História de Uma Criança foi nomeado para o Prémio do Livro Alemão em 2022 e finalista do Prémio do Livro Austríaco.
A autora tem recebido numerosos prémios pela sua obra ensaística e narrativa, entre os quais o Prémio da União Europeia para a Literatura (2012) e, mais recentemente, o Prémio Veza Canetti da Cidade de Viena (2023).
 

DIVULGAÇÃO | SOB O PESO DAS RODAS, de HESSE HANS | DOM QUIXOTE

O outono estava a revelar-se mais belo do que nunca, pleno de tons suaves, amanheceres argênteos, meios-dias banhados de sol e cor e noites igualmente claras. Os montes, ao longe, adquiriam um profundo tom de veludo azul, os castanheiros refulgiam em tons amarelo-dourados e do cimo de muros e cercas pendiam as videiras de tons purpúreos.
Dominado pelo desassossego, Hans parecia fugir de si mesmo. Durante o dia percorria as ruas da cidade e os campos vizinhos, tentava evitar o contacto com as pessoas, pois achava que toda a gente se aperceberia de imediato dos seus padecimentos de amor. À noite vagueava pelas ruelas, ficava a observar todas as raparigas que por ele passavam e seguia furtivamente todos os pares amorosos, ainda que isso lhe ficasse a pesar na consciência.
Com Emma tinha a sensação de ter estado perto de usufruir de toda a magia da vida e do que esta tem para oferecer de apetecível, porém, pouco depois, tudo isso por malícia lhe fora negado.
 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

DIVULGAÇÃO | SEIS PROPOSTAS PARA O PRÓXIMO MILÉNIO, de ITALO CALVINO | DOM QUIXOTE


Em 1984, Calvino foi convidado pela Universidade de Harvard a realizar as Charles Eliot Norton Poetry Lectures – um ciclo de seis conferências que têm lugar no decorrer de um ano letivo.
A partir daí, consagrou quase todo o seu tempo à preparação destas conferências. Infelizmente, pouco antes de partir para os Estados Unidos, teve de ser internado e não voltou a sair do hospital.
Sobreviveram-lhe estes rascunhos, um resumo brilhante do pensamento de um grande escritor cujo legado perdurará ao longo do milénio a que se dirige. Neles, com imaginação e sagacidade, Calvino procurou definir as virtudes da grande literatura do passado, para moldar os valores do futuro. O que deveria ser valorizado na literatura? Quais os valores literários a conservar no próximo milénio?
Italo Calvino dedica uma conferência, ou lição, a cada um dos conceitos literários que lhe eram mais caros – leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade e consistência –, deixando-nos a mais eloquente defesa da literatura no século XX. 

DIVULGAÇÃO | HISTÓRIA DE UMA CRIANÇA, de ANNA KIM | DOM QUIXOTE

No Wisconsin – onde está como escritora‑convidada pela Universidade –, a narradora deste livro recebe da senhora que lhe alugou o quarto o pedido para que conte a história do marido, que se encontra muito doente no hospital.
Embora fique relutante, a escritora acaba por ficar a saber o que aconteceu a Daniel – uma criança que, nos anos cinquenta, foi dada para adoção por uma telefonista solteira, ficando então à guarda de uma instituição.
À medida que os dias passam, o médico e a assistente social apercebem-se, porém, de que o bebé é mestiço, o que representa um escândalo num lugar onde a população é maioritariamente branca e num tempo sujeito ainda a rigorosas leis de segregação racial. Caberá à assistente social investigar a paternidade de Dan, coisa que a mãe biológica se recusa a revelar. Mas, se o objetivo parece ser nobre, nem tudo parece corroborá-lo.
Anna Kim – de ascendência coreana a viver na Áustria – foi especialmente sensível à história e escreve agora um romance em torno da noção de raça, tema que ainda hoje marca as sociedades e se impõe no espaço privado, dividindo famílias ou impedindo a progressão de carreiras.
 

domingo, 14 de abril de 2024

APRESENTAÇÃO DO LIVRO MEMÓRIAS MINHAS, de MANUEL ALEGRE

 


AUTORES NACIONAIS | MANUEL ALEGRE

Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936 em Águeda.
Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Foi campeão nacional de natação e actor do Teatro Universitário de Coimbra (TEUC).
Em 1961 é mobilizado para Angola. Preso pela PIDE, passa seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção.
Em Outubro de 1964 é eleito membro do comité nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel, na emissora Voz da Liberdade.
Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974.
A sua vasta obra literária, que inclui o romance, o conto, o ensaio, mas sobretudo a poesia, tem sido amplamente difundida e aclamada. Foram-lhe atribuídos os mais distintos prémios literários: Grande Prémio de Poesia da APE-CTT, Prémio da Crítica Literária da AICL, Prémio Fernando Namora e Prémio Pessoa, em 1999.
Ao seu livro de poemas Doze Naus foi atribuído o Prémio D. Dinis.
Em 2014, recebeu o Prémio Amália da Fundação Amália Rodrigues e, em 2016, o Prémio Vida Literária da APE e o Prémio de Consagração de Carreira da SPA.
No mesmo ano, o seu livro de poemas Bairro Ocidental conquistou o Grande Prémio de Literatura dst.
Em 2017, foi distinguido com o Prémio Camões e, em 2019, com o Prémio Vida e Obra da SPA.
Em 2021, Quando recebeu o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa.
Dirigente histórico do Partido Socialista desde 1974, foi vice-presidente da Assembleia da República, de 1995 a 2009, e é membro do Conselho de Estado.

sábado, 13 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | MÓNICA OJEDA


Mónica Ojeda nasceu em Guayaquil, no Equador, em 1988.
Em 2017, esteve na lista Bogotá 39, do Hay Festival, de melhores escritores de ficção latiwes Baixos.
Em 2021, a revista Granta indicou-a como uma das melhores autoras hispânicas com menos de 35 anos.
Publicou livros de contos, poemas e três romances:
La Desfiguración Silva (Prémio ALBA Narrativa, 2014), Nefando (2016), Mandíbula (2018). 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

AUTORES INTERNACIONAIS | GUADALUPE NETTEL

Guadalupe Nettel nasceu na Cidade do México, em 1973, e é uma das vozes mais importantes da nova geração de escritores latino-americanos.
É, para além de A Filha Única, autora dos aclamados romances El huésped (finalista do Prémio Herralde de Novela 2005), El cuerpo en que nacíDespués del invierno (Prémio Herralde de Novela 2014).
Publicou ainda os livros de contos Pétalos y otras historias incómodas (galardoado com os prémios Gilberto Owen, Antonin Artaud e Anna Seghers), El matrimonio de los peces rojos (Prémio Internacional de Narrativa Breve Ribera del Duero) e Los divagantes.
É diretora da Revista de la Universidad de México (UNAM) e colabora ocasionalmente em publicações como GrantaThe White ReviewEl PaísThe New York TimesThe PassengerLa Repubblica e La Stampa.
A sua obra encontra-se traduzida em mais de vinte línguas e tem sido adaptada ao teatro e ao cinema.
 

DIVULGAÇÃO | MANDÍBULA, de MÓNICA OJEDA | DOM QUIXOTE

Fernanda, uma aluna insolente de um colégio elitista da Opus Dei, acorda certo dia com as mãos e os pés atados numa cabana escura no meio da floresta – e este é apenas o começo de uma jornada que tem tudo para ser aterradora.
Longe de se tratar de alguém desconhecido, a sua sequestradora é Miss Clara, a professora de língua e literatura perseguida por um passado violento, que Fernanda e as colegas atormentam há meses com vexames e perguntas inconvenientes. Porém, os motivos do rapto revelar-se-ão muito mais complexos do que a mera vingança pelos traumas sofridos na sala de aula e, de certa forma, não deixam de estar ligados ao desejo, ao ciúme e mesmo ao amor.

 

quinta-feira, 11 de abril de 2024

DIVULGAÇÃO | THROTTLED, de LAURA ASHER | CHÁ DAS CINCO

Ele é o rival do meu irmão… e a minha paixão secreta

Ele é Noah Slade, e está a caminho de se tornar uma lenda na Fórmula 1. Focado, inacessível e implacável, dentro e fora da pista, ergueu à sua volta paredes mais altas do que o Grand Canyon. Como novo colega de equipa do meu irmão, Noah é o príncipe que se disfarça de vilão, e que quero conhecer melhor. No entanto, apesar de eu desejar um final feliz, ele parece determinado a destruí-lo.

Ela é Maya Altatorre, uma tentação proibida. Ambiciosa, decidida e um completo desastre à espera de acontecer, semeou o caos na minha vida desde que a conheci. Juntos, somos uma bomba-relógio prestes a detonar, numa explosão de paixão e dor. Apesar de ela ser a irmã do meu rival, Maya é tudo o que eu quero… e o que mais temo. Mas, nesta corrida de luxúria e sedução, só pode haver um vencedor.

 

AUTORES INTERNACIONAIS | ERIN DOOM


Erin Doom é o pseudónimo de uma autora italiana cujo romance de estreia, Fabricante de Lágrimas, ganhou o Prémio Watty em 2019 e atingiu o topo das tabelas em 2022, vendendo mais de meio milhão de exemplares. Foi também traduzido em 26 línguas. O seu segundo e terceiro romances, Nel modo in cui cade la neve e Stigma, são também best-sellers. Doom estudou Direito e reside atualmente em Itália

quarta-feira, 10 de abril de 2024

DIVULGAÇÃO | O RESGATE DO TITANIC, de CLIVE CUSSLER | SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Nas profundezas do mar, no interior do navio mais famoso do mundo, há uma substância que pode salvar um país…

Num mundo dominado pela Guerra Fria, a força operacional do presidente dos Estados Unidos trabalha no misterioso Projeto Siciliano, para desenvolver uma inovadora arma de defesa que poderá neutralizar o perigo soviético para sempre. A sua concretização depende de um elemento radioativo extremamente raro… tão raro que não existe em quantidade suficiente para alimentar a sua criação.

Porém, Dirk Pitt seguiu um rasto sinuoso até uma reserva secreta dessa substância. Assim, enfrentando brutais tempestades, espiões soviéticos e uma corrida contra o tempo, Pitt dá início à sua missão mais empolgante: retirar da sua sepultura aquática os destroços do navio mais famoso do século XX…

 

DIVULGAÇÃO | FABRICANTE DE LÁGRIMAS, de ERIN DOOM | PLANETA


Entre as paredes do orfanato onde Nica cresceu, histórias e lendas sempre foram contadas à luz das velas. A mais famosa de todas é a do Fabricante de Lágrimas, um misterioso artesão, com olhos claros como vidro, uma figura aterradora que forja todos os medos que habitam no coração das pessoas.

Quando, aos dezassete anos Nica, é adotada pelo casal Milligan, pensa que está a deixar para trás este mundo de contos de fadas sombrios, mas os Milligans também adotam Rigel, um órfão inquieto e misterioso, e ele é a última pessoa que Nica desejaria como irmão adotivo. Rigel é inteligente, incrivelmente bonito, mas a sua aparência angelical esconde um temperamento problemático e sombrio.

Embora os dois partilhem um passado comum, viver juntos parece impossível. Especialmente quando a lenda reaparece nas suas vidas e o Fabricante de Lágrimas torna-se subitamente cada vez mais real. Nica, doce e corajosa, está disposta a tudo para defender o seu sonho, porque só se tiver a coragem de enfrentar os pesadelos que a atormentam é que poderá finalmente voar livremente como a borboleta que leva o seu nome.