domingo, 14 de dezembro de 2025

JANE AUSTEN DIANTE DO MAR, de NATALIE JENNER | CHÁ DAS CINCO

Em 1865, Charlotte e Henrietta Stevenson, filhas de um juiz do Supremo Tribunal de Massachusetts, alcançaram tudo o que lhes era permitido como mulheres. Exasperadas com essas limitações e inspiradas pelas obras de Jane Austen, iniciam uma troca de correspondência com Sir Francis Austen, o último irmão vivo da escritora. Ele envia-lhes uma carta escrita pela irmã e convida-as a visitá‑lo em Inglaterra.
Em Filadélfia, Nicholas e Haslett Nelson — irmãos solteiros, veteranos da Guerra Civil e alfarrabistas de obras raras — também se correspondem com Sir Francis Austen, que os atrai igualmente até Inglaterra com a promessa de um artefacto raro de Jane Austen.
As irmãs Stevenson conseguem escapar-se sem acompanhante para embarcar rumo a Inglaterra. No mesmo navio seguem os irmãos Nelson. Será que uma viagem pode mudar radicalmente a vida de todos? E que papel terá nesse destino o amor pela literatura e pela própria Jane Austen?
 

sábado, 13 de dezembro de 2025

NATUREZA OCULTA, de NORA ROBERTS | CHÁ DAS CINCO

Depois de ser ressuscitada na mesa de cirurgia, a agente Sloan Cooper enfrenta um longo processo de recuperação. Frustrada e impaciente, não se dá por vencida. Quando uma mulher desaparece sem deixar rasto num parque de estacionamento de um supermercado, Sloan pressente que há mais sobre este caso do que parece à primeira vista. A investigação que faz online rapidamente a leva a casos semelhantes espalhados por três estados. Homens e mulheres, jovens e idosos, aparentemente sem nada em comum…
Qual é a peça que falta para ligar estes desaparecimentos? Conseguirá Sloan resolver o mistério antes que mais uma vítima inocente seja levada? Sem pistas concretas e com a lista de desaparecidos a crescer quase diariamente, será precisa toda a resiliência que lhe resta para chegar ao cerne sombrio deste caso bizarro. Mesmo que seja necessário arriscar a sua vida novamente…
 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

UMA DE NÓS VAI MORRER, de JENEVA ROSE | CHÁ DAS CINCO


Buckhead é um bairro chique com carros de luxo, mansões imponentes e amizades competitivas. Mas o que é aparentemente um bairro tranquilo revela a sua verdadeira natureza quando Shannon, a outrora rainha de Buckhead, é abandonada sem cerimónias por Bryce, o seu marido.

Ao descobrir que foi substituída por uma mulher muito mais nova, jura vingança… Assim que Shannon cai em desgraça, três outras mulheres preparam-se para lutar pelo lugar que ficou vago na liderança do bairro: Crystal, a jovem e inocente substituta de Shannon; Olivia, que esperou durante anos para destronar Shannon; e Jenny, dona do salão mais exclusivo da cidade, onde são revelados todos os segredos e desejos obscuros.
Qual destas mulheres será suficientemente astuta para sobreviver em Buckhead? E quem acabará morta? Diz-se que as amizades podem ser complicadas, mas ninguém imaginou que podiam ser tão letais.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

AUTORES NACIONAIS | MARIA INÁCIA REZOLA

Maria Inácia Rezola é doutorada em História Institucional e Política Contemporânea pela FCSH-NOVA, investigadora do Instituto de História Contemporânea e do LIACOM e docente na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS-IPL). Comissária Executiva das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, tem dedicado parte da sua investigação à história política e militar do Portugal contemporâneo. É autora de obras como 25 de Abril – Mitos de uma Revolução (2007), Melo Antunes, uma biografia política (2012), The Portuguese Revolution of 1974-75. An unexpected path to democracy (2023) e coordenou o Dicionário de História de Portugal – o 25 de Abril. 8 Vols. (2016-2018).

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

REVOLUÇÃO, de MARIA INÁCIA REZOLA | DOM QUIXOTE

 

Muito se tem escrito sobre o 25 de Abril de 1974 e o nascimento da democracia portuguesa. No entanto, passados 50 anos, a memória da Revolução continua a suscitar debates intensos, entre celebrações entusiásticas, leituras críticas e até condenatórias, como o demonstra a recente controvérsia em torno do 25 de Novembro.

Neste contexto, torna-se imperioso regressar à história, compreender o papel dos militares, dos políticos e da sociedade civil e revisitar as escolhas, os dilemas e as esperanças de um tempo decisivo.

Este livro oferece ao leitor uma perspetiva rigorosa e acessível, revelando a complexidade do processo revolucionário e a riqueza de um legado que continua a marcar a vida democrática em Portugal.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

ADEUS CLARA PINTO CORREIA, de MBARRETO CONDADO

 

Hoje despedimo-nos da Clara Pinto Correia, uma mulher que nunca passou pela vida de ninguém de forma discreta. Tive o privilégio de trabalhar com ela, lado a lado, durante sete anos — anos intensos, desafiantes, e inesquecíveis. A Clara era única. Era irreverente, brilhante, inquieta. Era daquelas pessoas raras que nunca deixavam ninguém indiferente: ou se adorava a sua força, ou se temia o seu ímpeto. Não havia meio termo com ela, porque também não havia meias medidas na forma como vivia.

Como todos nós, a Clara não era perfeita — e talvez fosse justamente essa imperfeição que a tornava tão profundamente humana. Mas a vida, por vezes, é cruel com quem mais precisa de cuidado. E quando a Clara mais precisava de amigos, de apoio, de uma mão estendida, encontrou-se só. Foi nessa solidão que partiu. Uma solidão que não merecia.

Agora, depois da sua partida, multiplicam-se as palavras, as homenagens, os elogios. Mas é impossível não sentir a dor amarga desta ironia: falam tanto dela agora… quando deveriam ter falado com ela. Tê-la escutado, acompanhado, abraçado. Tê-la lembrado de que, apesar do ruído e das sombras, havia quem estivesse do seu lado.

Hoje, neste adeus, fica a memória de uma mulher que marcou vidas, que provocou emoções verdadeiras, que se recusou sempre a ser apenas mais uma. Que a Clara encontre, finalmente, a paz que tantas vezes lhe faltou em vida. E que nós, os que ficámos, aprendamos a tempo a valorizar os vivos com a mesma intensidade com que choramos os mortos.

MBarreto Condado

 


AUTORES INTERNACIONAIS | TIM CORWELL

Tim Corwell nasceu em 1962, sendo o terceiro filho de David Cornwell (John le Carré) e da sua primeira mulher, Ann Sharp.
Foi jornalista de vários periódicos britânicos em Washington e Los Angeles, na década de 1990.
Depois de doze anos nos Estados Unidos, mudou-se para Edimburgo e, de 2001 a 2002, foi editor estrangeiro adjunto e depois correspondente de arte do Scotsman. Depois de deixar o jornal, trabalhou como jornalista de arte independente, especialista em Coloristas Escoceses e em arte islâmica.
Morreu em maio de 2022.