domingo, 14 de dezembro de 2025
JANE AUSTEN DIANTE DO MAR, de NATALIE JENNER | CHÁ DAS CINCO
sábado, 13 de dezembro de 2025
NATUREZA OCULTA, de NORA ROBERTS | CHÁ DAS CINCO
sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
UMA DE NÓS VAI MORRER, de JENEVA ROSE | CHÁ DAS CINCO
quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
AUTORES NACIONAIS | MARIA INÁCIA REZOLA
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
REVOLUÇÃO, de MARIA INÁCIA REZOLA | DOM QUIXOTE
Muito se tem escrito sobre o 25 de Abril de 1974 e o nascimento da democracia portuguesa. No entanto, passados 50 anos, a memória da Revolução continua a suscitar debates intensos, entre celebrações entusiásticas, leituras críticas e até condenatórias, como o demonstra a recente controvérsia em torno do 25 de Novembro.
Neste contexto, torna-se imperioso regressar à história, compreender o papel dos militares, dos políticos e da sociedade civil e revisitar as escolhas, os dilemas e as esperanças de um tempo decisivo.
Este livro oferece ao leitor uma perspetiva rigorosa e acessível, revelando a complexidade do processo revolucionário e a riqueza de um legado que continua a marcar a vida democrática em Portugal.
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
ADEUS CLARA PINTO CORREIA, de MBARRETO CONDADO
Hoje despedimo-nos da Clara
Pinto Correia, uma mulher que nunca passou pela vida de ninguém de forma
discreta. Tive o privilégio de trabalhar com ela, lado a lado, durante sete
anos — anos intensos, desafiantes, e inesquecíveis. A Clara era única. Era
irreverente, brilhante, inquieta. Era daquelas pessoas raras que nunca deixavam
ninguém indiferente: ou se adorava a sua força, ou se temia o seu ímpeto. Não
havia meio termo com ela, porque também não havia meias medidas na forma como
vivia.
Como todos nós, a Clara
não era perfeita — e talvez fosse justamente essa imperfeição que a tornava tão
profundamente humana. Mas a vida, por vezes, é cruel com quem mais precisa de
cuidado. E quando a Clara mais precisava de amigos, de apoio, de uma mão
estendida, encontrou-se só. Foi nessa solidão que partiu. Uma solidão que não
merecia.
Agora, depois da sua
partida, multiplicam-se as palavras, as homenagens, os elogios. Mas é
impossível não sentir a dor amarga desta ironia: falam tanto dela agora… quando
deveriam ter falado com ela. Tê-la escutado, acompanhado, abraçado. Tê-la
lembrado de que, apesar do ruído e das sombras, havia quem estivesse do seu
lado.
Hoje, neste adeus, fica a
memória de uma mulher que marcou vidas, que provocou emoções verdadeiras, que
se recusou sempre a ser apenas mais uma. Que a Clara encontre, finalmente, a
paz que tantas vezes lhe faltou em vida. E que nós, os que ficámos, aprendamos
a tempo a valorizar os vivos com a mesma intensidade com que choramos os
mortos.
MBarreto Condado
AUTORES INTERNACIONAIS | TIM CORWELL
Foi jornalista de vários periódicos britânicos em Washington e Los Angeles, na década de 1990.
Depois de doze anos nos Estados Unidos, mudou-se para Edimburgo e, de 2001 a 2002, foi editor estrangeiro adjunto e depois correspondente de arte do Scotsman. Depois de deixar o jornal, trabalhou como jornalista de arte independente, especialista em Coloristas Escoceses e em arte islâmica.
Morreu em maio de 2022.
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