sábado, 19 de dezembro de 2015

[Actualidade-Nacional]Presidente da República inaugura “Adega Leonor de Freitas” em Fernando Pó – Palmela e impõe insígnias a representantes do sector Vínicola Nacional.

Pouco passava das doze horas, quando, rodeado de fortes medidas de segurança, Sua Excelência o Senhor Presidente da República – Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, acompanhado pela esposa – Dra. Maria Cavaco Silva, chegou às instalações da Casa Ermelinda de Freitas, em Fernando Pó [Palmela],para inaugurar, como convidado de honra, a nova Adega Leonor de Freitas [nome da actual Proprietária e herdeira e continuadora do prestigiado negócio familiar que já atravessa quatro gerações].

“Quero começar por felicitar a Dra. Leonor de Freitas pelo trabalho que ela e a sua equipa têm realizado apostando na qualidade do vinho que produzem e agora realizando um investimento de grande dimensão, dando, assim, resposta à expansão que a casa tem vindo a registar. Como todos nós sabemos, a vinha e o vinho fazem parte das nossas tradições, é um marco da nossa identidade e tem também uma dimensão económica muito importante no nosso pais, é um dos grandes produtos da exportação Portuguesa, estando hoje presente nas cinco partes do mundo, nos países mais variados, não apenas na Europa, nos Estados Unidos, mas também no Canadá, na América Latina, mas também na Ásia e também na Austrália, onde já tive oportunidade de encontrar um vinho Português, e dessa forma, contribui de uma forma significativa para a correcção de desequilíbrios das nossas contas externas. É importante do ponto de vista económico, não apenas pelas exportações que representa, mas também pelo número de empregos que cria em Portugal (…) Deve ser um orgulho para todos nós o trabalho dos empresários vitivinícolas, o que eles têm conseguido em matéria de produção, de transformação, de conhecimento, o que eles têm conseguido no desenvolvimento local e aqui tenho conseguido testemunhar o contributo que a casa Ermelinda de Freitas dá para o emprego da região (…) mas também um ponto que tem de ser sublinhado, destes empresários vitivinicultores, é a preocupação pela sustentabilidade ambiental, nos tempos que correm é um activo (…) depois também o contributo que o sector tem dado para a qualificação dos recursos humanos (…) a criação de rotas do vinho, o enoturismo, tudo isso são contributos para o desenvolvimento económico e social.”  Referiu o Presidente da República, ao usar da palavra no decurso da cerimónia oficial de inauguração do novo espaço.

Momento também para destacar o trabalho de algumas individualidades ligadas à área da Vitivinicultura da região Sul do Pais [tendo sido prestada igual homenagem a personalidades do norte do Pais, no Porto, no início de 2015], com a atribuição de Comendas da Ordem do Mérito, nomeadamente, receberam tal tributo: David Baverstock [Herdade do Esporão], Jaime Fernando Miguel da Silva Quendera [Enólogo – Casa Ermelinda de Freitas e Adega Cooperativa de Palmela], João Manuel Mota Barroso [Adega Cooperativa de Borba], José Luís Santos Lima Oliveira da Silva [Casa Santos Lima-Alenquer], Luís António Lousa Duarte [Enólogo do ano em 1997, 2007 e 2014, Alentejo], Paulo António Canhão Laureano [Mouchão - Vidigueira], Vasco Torre do Vale d’Avillez [Presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa] - agraciados com a Comenda da Ordem de Mérito Empresarial, Classe do Mérito Agrícola e Mário da Conceição Rocha da Silva [Pintor ligado ao vinho] foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito.

  Ao anunciar a entrega das condecorações, o Presidente da República fez questão de destacar o contributo destas individualidades para o desenvolvimento económico e social do Pais, e ainda para a projecção da imagem e do prestígio de Portugal além  fronteiras, tendo assumido uma enorme satisfação pessoal de associar o reconhecimento público de empresários e personalidades à inauguração da Adega na casa Ermelinda de Freitas, um investimento muito significativo que reflecte também a confiança no futuro de Portugal, sendo também a demonstração da capacidade revelada por Leonor Freitas na produção, na transformação, na comercialização, que o Presidente pode, de alguma forma, testemunhas, porquanto a aludida empresária tem acompanhado o Presidente da República algumas vezes em viagens ao estrangeiro, onde foi possível apreciar como ela convence os consumidores ou os que lhe estão próximos da qualidade dos vinhos Portugueses.

A placa da inauguração foi descerrada por sua Excelência o Presidente da República, tendo sido visitadas as novas instalações que englobam também um núcleo de cariz museológico, denominado “Casa de Memórias e Afectos Ermelinda de Freitas” onde é possível acompanhar a história de quatro gerações familiares, bem como diversos artefactos agrícolas e domésticos que acompanharam a evolução da família Freitas e do respectivo negócio familiar na área vitivinícola, sendo este espaço um forte factor potenciador  do enoturismo. São responsáveis pela concepção e implementação deste interessante espaço Amílcar Malhó, Vítor Santos e Joana Freitas [filha de Leonor Freitas].

Antes do almoço de honra, houve lugar à entrega de fundos às entidades apoiadas pela Casa Ermelinda de Freitas, no âmbito do Projecto de responsabilidade social desta empresa designado “a Vida de um Vinho”, tendo sido entregue à União Social Sol Crescente, com o propósito de prestar auxílio a esta instituição que apoia crianças desfavorecidas, a quantia de 9000€.Também a Cáritas Diocesana recebeu um contributo financeiro no valor de 17695€, com vista à recuperação de residências de idosos da região.

Texto: Isabel Almeida/Diário do Distrito/Nova Gazeta

Foto: Pedro Carvalho

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

[Actualidade-Palmela] Palmelense inaugura relvado sintético dando forma à emoção

O dia 12 de Dezembro de 2015 ficará a constar da história do Futebol Clube Palmelense, que, numa cerimónia bastante emotiva, inaugurou o seu relvado sintéctico perante a presença de diversas individualidades locais, dirigentes, associados, adeptos e amigos do clube.

João Paulo, Presidente da Direcção do Futebol Clube Palmelense destacou a importância deste melhoramento no Campo Atlético Cornélio Palma, em duas vertentes, primeiro corresponde à concretização de um sonho antigo da Vila de Palmela e do Palmelense, a segunda razão de carácter mais estrutural e mais duradouro que é permitir a prática desportiva aos mais jovens, aos menos jovens, e fundamentalmente ter uma estrutura que permita que os jovens do clube, com idades compreendidas entre os 4 e os 20 e 25 anos possam praticar desporto.

O presidente da direcção do Palmelense Futebol Clube confirmou a relevância desta estrutura, referindo que se encontra a residir em Palmela há cerca de vinte anos, e que quando ali chegou já se falava na necessidade de um relvado sintético para o complexo desportivo do clube local, o que só agora aconteceu, fruto não só dos apoios que a Câmara Municipal de Palmela quis dar, mas também do muito trabalho desta direcção, que lutou e que se empenhou neste projecto, tendo sido uma negociação difícil, quer com a Câmara Municipal, quer ainda com os próprios empreiteiros, para conseguir chegar a um valor exequível para a obra.

Foi um acontecimento também, nitidamente, pautado por um clima de grande emoção, aliás, e segundo frisou o Presidente do Clube: “Não foi à toa que se escolheu como slogan para a celebração a frase :”Venha celebrar a emoção”, pois para as pessoas de alguma idade aqui da terra era algo muito desejado. Os adeptos têm revelado, grosso modo, uma grande satisfação, o sentimento geral é muito positivo. “

Questionado sobre outros melhoramentos a realizar, João Paulo frisou: “Precisamos de balneários, de termo-acumuladores, agora é uma questão de juntar esforços.”
Em termos de novos projectos para o clube, João Paulo teve oportunidade de referir  o seguinte:” Se a direcção actual se mantiver avançaremos com certeza com mais três projectos: um Junto da Federação Portuguesa de Futebol, junto da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo e outro junto da ADREPES, havendo aprovação, havendo disponibilidade de verbas, havendo a nossa vontade, eles serão, de facto, concretizados, assim tudo corra bem.”

Houve também oportunidade para colocar algumas questões ao Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Dr. Álvaro Amaro. Questionado acerca da importância desta infra-estrutura para o Concelho e Vila de Palmela, o Presidente da Câmara referiu: “É um equipamento requalificado, e a importância para o Município reside na importância que as infra-estruturas desportivas têm, as de qualidade, para a promoção, o desenvolvimento e a formação desportiva, em particular, dos nossos jovens. De facto, o Palmelense é uma instituição com quase cem anos e neste mítico campo do Atlético Cornélio Palma já se viveram aqui momentos desportivos muito importantes em tempos áureos, mas, de facto, os clubes hoje têm que obter apoio para requalificar as suas instalações se quiserem almejar dar outros passos, porque hoje há outras ofertas, e os jovens tendo hoje aqui um equipamento com esta qualidade, certamente vai aumentar o número de praticantes, certamente vai aumentar também a qualidade desportiva, e este é um passo importante para um clube que está na sede do Concelho e que tinha as suas infra-estruturas em menos bom estado. O Município, desde a primeira hora, também optou por ser um parceiro estratégico, aliás, fundamental. Tenho ouvido algumas declarações do Senhor Presidente do Palmelense relativamente ao custo do investimento, mas é fácil fazer as contas, com um investimento do Município na ordem dos cento e trinta mil euros, estamos quase nos 90% do investimento, mas entendemos fazê-lo porque é um investimento também de natureza pública, porque a formação do desporto, como eu disse na minha comunicação, são também factores de desenvolvimento social, económico e pessoal. Portanto, a formação que aqui é feita e a ocupação de tempos livres dos jovens é um serviço público e considero então que as entidades públicas devem apoiar. Na ausência e no distanciamento doutras, como o Instituto do Desporto ou de Programas Comunitários da região de Lisboa, que não apoiaram infra-estruturas desta natureza, as autarquias, no seu poder de proximidade disseram presente e foram fundamentais para que este sonho acontecesse, mas quero também sublinhar que, apesar de proporcionalmente, em termos financeiros, aquilo que coube ao Palmelense arranjar, possa não ter parecido significativo, há um outro capital, o capital humano, que foi fundamental. Este projecto foi mobilizador, eu vi com muito interesse e admiração o entusiasmo que se criou, isto contribuiu para reaproximar os sócios do Palmelense, mais gente aqui a trabalhar voluntariamente, houve empresas que apoiaram, houve particulares que apoiaram, que aqui trabalharam, a direcção trabalhou também imenso para este projecto e, quando assim é, quando há esta cooperação os sonhos realizam-se e a obra acontece e, portanto, está lançada a primeira grande obra para a requalificação deste complexo desportivo há outros sonhos, e nesses sonhos garanto-lhe que o Município fará sempre parte da solução.”
Após a cerimónia solene, com comunicações das individualidades presentes, e com o descerramento da placa alusiva ao novo relvado, por parte do Presidente da Direcção e do Presidente do Município de Palmela, as festividades prosseguiram com exibições das classes de ginástica do Clube, e com prova do Moscatel típico desta região.

Texto: Isabel de Almeida/Miguel Garcia (Com Diário do Distrito)
Foto: Isabel de Almeida

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

[Reportagem] Lançamento do livro "A Hora Solene", de Nuno Nepomuceno leva "espiões" ao Colombo [Nós e Os Livros]

Feriado, 8 de Dezembro de 2015, pouco antes das 18horas e 30 minutos, na zona de eventos da FNAC do Centro Comercial Colombo, já aquele local fervilhava de actividade, tudo a postos para o aguardado lançamento oficial do livro "A Hora Solene", do premiado autor nacional Nuno Nepomuceno, que vê assim encerrar um ciclo e começar outro [como o próprio referiu no decurso da apresentação do livro], ao escrever o Terceiro volume da Saga Freelancer, tendo por protagonista o espião Português André Marques-Smith.

   A apresentação do livro coube ao editor Fernando Gabriel Silva, responsável pela Topbooks, às bloguers Vera Brandão e Sofia Teixeira, e ao próprio autor, Nuno Nepomuceno.

   Vera Brandão agradeceu o convite, referiu ter ficado bastante satisfeita com o final da trilogia, e evidenciou o facto de os leitores agora terem ao dispor a  trilogia completa, poupando-lhes o sofrimento da espera pela continuação da narrativa que ela, enquanto leitora, vivenciou. A bloguer especialista em policiais [administradora do Blog A Menina dos Policiais], explicou que Nuno Nepomuceno, sendo um autor nacional, apresenta um trabalho claramente ao nível de tantos autores estrangeiros, e não sendo Vera propriamente grande fã do subgénero espionagem, ficou totalmente rendida a esta trilogia, cuja leitura recomenda.

   Por sua vez, Sofia Teixeira, [administradora do Blog Cultural Bran Morrighan], referiu que a leitura do último livro da trilogia Freenlancer é a constatação de que Nuno Nepomuceno é, realmente, um autor nacional que está a afirmar-se, e nem sempre damos o devido valor aos nossos autores. O Livro do Nuno vai muito além do que é o policial, este subgénero não costuma prender muito as mulheres [sendo Vera Brandão uma excepção], mas grande parte das mulheres não se prende assim tanto, porque é mais impessoal, menos romântico, Sofia destacou ainda que o trabalho de Nuno consegue ter a adrenalina, o suspense e o mistério deste género, mas consegue também prender as emoções dos leitores, porque os personagens são, realmente, muito queridos e há sempre ali uma tensão romântica que se quer ver como irá acabar. A escrita é eloquente e o autor, ao contrário de outros, faz sempre um intenso trabalho de pesquisa para a escrita das suas obras. Espera aliciar mais leitores a pegar nestes livros.

  Nuno Nepomuceno, visivelmente emocionado, referiu o seu percurso enquanto escritor, dizendo que este é um  momento especial, assinala o fim de um ciclo e , também o início de outro, e agradeceu a todos o carinho com que tem sido tratado. A aventura remonta há três anos, e o facto de estar agora a ser lançado o terceiro livro muito se deve ao editor - Fernando Gabriel Silva - por ter apostado no escritor e ter colocado os livros no mercado. A Hora Solene é uma expressão que poderá ter diversos interpretações que o autor convida os leitores a descobrir. O livro começou a ser escrito em Fevereiro de 2014. Este trabalho representa que todos devemos acreditar naquilo que somos, naquilo que nos define, espera o autor que todos consigam seguir os seus sonhos. Houve ainda oportunidade para o autor agradecer aos leitores por terem comprado os livros, reconhecendo o esforço que é para os leitores comprar três livros num ano. Tal como teve oportunidade de fazer no fim do livro, Nuno Nepomuceno renovou o agradecimento aos bloggers que o ajudam a ir divulgando os livros, ao Grupo Livrólicos Anónimos, bem como à família e amigos presentes.

   O editor Fernando Gabriel Silva destacou, no final da cerimónia, que o mundo mudou, e que em média saem cerca de 30 livros por dia, sendo difícil para as livrarias gerir o espaço em si. É importante o contributo dos autores, sendo o Nuno um autor bastante presente, ele interage com os leitores, é muito simpático, e revela um respeito muito grande pelos seus leitores, não só na forma como escreve, mas nos pequenos gestos. O site do autor e a página da trilogia estão em movimento constante.

  Seguiu-se a sessão de autógrafos, e os habituais momentos de conversa e convívio que o autor tanto gosta de manter com o seu público.


Um excelente final de tarde em Lisboa a provar que a literatura fomenta, também, o convívio e a amizade.














Texto: Isabel Alexandra Almeida/Os Livros Nossos/Diário do Distrito

Fotos: Pedro Carvalho

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

[Actualidade - Pinhal Novo] Uma vítima mortal e quinze feridos em acidente na A12 [Diário do Distrito]

Uma mulher morreu e 15 pessoas ficaram feridas num acidente que ocorreu esta manhã de quarta-feira na A12 ao quilometro 7, entre as portagens de Pinhal Novo e a zona da fábrica da pólvora no concelho de Alcochete.
A vítima mortal só foi descoberta por volta das 12:00, duas horas depois do acidente e quando já procediam à operação de remoção das viaturas do local, os bombeiros que estiveram na operação de socorro pediram a intervenção de uma segunda Viatura Médica de Emergência e Reanimação, foi feita tentativa de reanimação da vítima, mas esta acabaria por sucumbir, tendo o óbito sido declarado por volta das 12.10.

Rui Costa, segundo Comandante Distrital do CDOS de Setúbal, disse à comunicação social que “não se consegue perceber qual a razão pela qual não foi verificado aquele carro com tantas pessoas que por aqui circulavam”, adiantando ainda que o carro acidentado estaria “no meio de todos os outros carros acidentados”, só após a remoção dos outros veículos envolvidos no acidente é que os operacionais de socorro detectaram uma mulher que estaria ao volante de um Seat Ibiza.

O acidente deu-se por volta das 9:40 e deixou um ‘amontoado’ de lata em cima do asfalto, havendo feridos presos no interior de viaturas que careceram de operação de desencarceramento. Cinco feridos recusaram-se a ser transportados às unidades hospitalares, sendo assistidas no próprio local. Os restantes feridos foram transportados para os hospitais de São José e Santa Maria em Lisboa e São Bernardo em Setúbal.

Dois dos feridos estão em estado grave. No local estiveram 33 operacionais apoiados por 24 viaturas, duas VMER do INEM e vários elementos da GNR. As três vias estiveram encerradas ao trânsito desde as 9:40, reabrindo só às 14:05.


O capitão Ferreira, da GNR, fez o balanço do acidente, explicando que as causas ainda estão a ser apuradas, mas tudo indica que o nevoeiro que se fez sentir nesta manhã tenha sido a causa provável deste grave acidente que envolveu 20 veículos,   incluindo uma moto e um autocarro da empresa TST.

Texto: Miguel Garcia /Diário do Distrito
Foto: Diário do Distrito

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

[Actualidade - Lisboa] Natal já brilha em Lisboa




Na noite de dia 30 de Novembro de 2015 a cidade de Lisboa vestiu-se de luz para celebrar o Natal, trazendo mais brilho e calor às ruas, e convidando os Portugueses e os turistas a passear pela Baixa da Cidade, admirando as belíssimas decorações.

[Árvore de Natal no Rossio]




Houve também lugar a animação de Rua com malabarismo e uma banda de Jazz e actuar em pleno Rossio, e é mesmo nesta Praça no coração da cidade que se encontra a árvore de Natal, como símbolo máximo  e universal desta época festiva.





[Fachada de Prédio na Rua Augusta]













[Rua Augusta]



Texto e fotos: Isabel de Almeida

[Actualidade - Montijo] Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões homenageada pelo Município e premiada em Concurso Internacional de Vinhos

Decorreu no Museu Agrícola de Atalaia, Montijo, na tarde do dia 1 de Dezembro a cerimónia de pública homenagem à Cooperativa de Santo Isidro de Pegões que se destacou em mais um concurso internacional de Vinhos, tendo obtido o maior número de prémios.

  Presentes na cerimónia estiveram diversas individualidades, sendo a mesa de honra da cerimónia constituída por Mário Figueiredo [Presidente da Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões], Engenheiro Nuno Canta [Presidente da Câmara Municipal do Montijo] e José Arruda [Presidente da Associação de Municípios do Vinho].

Após a cerimónia oficial de entrega de Prémios à Cooperativa Agrícola de Pegões, seguiu-se uma prova de vinhos na Adega da Quinta Nova de Atalaia [nas instalações do Museu Agrícola de Atalaia], onde foram dados a conhecer os vinhos premiados e cuja qualidade é, assim, reconhecida também além fronteiras.

Jaime Quendera, Enólogo responsável pela Cooperativa Agrícola de Pegões destacou a existência de alguns factores distintivos dos vinhos da região, nomeadamente, o facto de os solos possuírem características próprias na sua composição, devido ao facto de ocuparem uma zona que já foi de mar, e que vem sendo o resultado de milhares de anos de erosão das bacias dos Rios Tejo e Sado, dando aos vinhos aqui produzidos uma frescura natural que muito os caracteriza.
José Arruda,  Presidente da Associação de Municípios do Vinho, referiu a importância de este tipo de concursos internacionais aliarem o território à produção vinícola própria de cada região, promovendo as áreas dos Municípios aderentes.

Também Nuno Canta, Presidente do Município Montijense, destacou o orgulho que é ver reconhecida internacionalmente a qualidade dos vinhos de Pegões, assinalando que associado à produção local de vinhos surgem os valores de Pegões e do Montijo e toda a cultura popular, as práticas agrícolas mais tradicionais e todo um saber que vai sendo mantido e que alia tradição a inovação.
O local da cerimónia de homenagem, o Museu Agrícola de Atalaia, é também ele simbólico considerando a relevância do vinho da região do Montijo, e toda a cultura popular ao mesmo associada tradicionalmente, constituindo um registo da identidade própria deste Concelho do Distrito de Setúbal.

Texto e fotos: Isabel de Almeida
Reportagem realizada em colaboração com Diário do Distrito