terça-feira, 28 de junho de 2016

[Período de Descontos] Diário do Europeu - Oitavos - de - Final


Texto: Pedro Ferreira de Carvalho
Nova Gazeta e Diário do Distrito

Foto: Arquivo Nova Gazeta/DR

Croácia 0 – 0 Portugal (0 – 1 após prolongamento)

Croatas com dois olhos no burro… e nenhum no cigano!

O golo tardio da Islândia na terceira jornada da fase de grupos ditou que Portugal iria seguir por um caminho teoricamente mais fácil nas eliminatórias rumo à final. Mas o primeiro obstáculo foi tudo menos fácil. A Croácia entrava nesta fase da competição com a moral em alta, após ter superado a campeã europeia em título, a Espanha. O encontro foi quase que dormente, com as duas equipas a estudarem demais o jogo, a medirem com demasiadas cautelas a estratégia a seguir. Fundamentalmente a tentarem errar o menos possível. Daí que as oportunidades de golo de ambas as partes não tenham sido em elevado número e que no final dos 90 minutos a igualdade a zero fosse o resultado mais óbvio. Mas desta vez, o empate tinha de ser desfeito, ao contrário do que aconteceu com a nossa selecção durante a fase de grupos.
O prolongamento acabou por ser o arrastar do que se tinha passado até então, mas quando muitos já esperavam pelas grandes penalidades, eis que, após uma bola defendida a meias por Rui Patrício e pelo seu poste direito, os jogadores lusos desenharam aquilo a que se chama um contra-ataque perfeito. Renato Sanches conduziu a bola em velocidade por largas dezenas de metros. Ronaldo arrastou consigo para a ala direita dois adversários, Renato optou por colocar do lado esquerdo, em Nani. Este, levantando a cabeça e vendo Cristiano do lado oposto com o braço no ar, faz de imediato um passe rasteiro a rasgar a defesa, que mais parecia um remate frouxo falhado, mas pleno de intenção. Ronaldo domina e remata de pronto, com Subasic a defender, mas a deixar a bola a menos de um metro da linha de golo, onde aparece Ricardo Quaresma a dizer que sim com a cabeça. Estava desempatada a partida, a 3 minutos do final do prolongamento.
Depois foi só aguentar a derradeira tentativa dos croatas em tentar empatar. Portugal está nos quartos-de-final, tendo a Polónia como próximo adversário.

Suíça 1 – 1 Polónia (4 – 5 após grandes penalidades)
Polacos eliminam suíços e defrontam Portugal na próxima ronda.

Se dependesse da bicicleta de Shaqiri, a Suíça seguiria sem dúvida em frente. Até agora, o golo mais espectacular da prova. Nada mais do que uma bicicleta em cima da linha da grande área. Mas esse golo apenas empatou a partida, pois na primeira parte a Polónia tinha alcançado vantagem com golo de Kuba.

Na decisão das grandes penalidades, Xhaka acabou por falhar o seu tento.

País de Gales 1 – 0 Irlanda do Norte
Primeiro knock-out após Brexit… Galeses, para já, ficam!

Duas selecções que até agora nunca tinham chegado tão longe numa fase final de um europeu, mas a nova configuração da prova trouxe este ano estas novidades. Galeses, mais incisivos na fase de grupos, fizeram valer esse estatuto perante uma Irlanda do Norte que nunca se deu por vencida. Um auto-golo por parte do capitão Gareth McAuley, aos 75 minutos acabou por colocar os Galeses na fase seguinte.

Hungria 0 – 4 Bélgica
Belgas confirmam candidatura à final

Perante uma Hungria que nunca conseguiu verdadeiramente colocar em perigo a vitória belga, a verdade é que até aos 78 minutos o resultado não espelhava o que se estava a passar dentro do campo. Até que Hazard desencravou o marcador e permitiu que fosse obtida a maior goleada até agora.

Os belgas têm agora pela frente a selecção galesa.

Alemanha 3 – 0 Eslováquia
Eslovacos sem argumentos perante eficácia alemã.

Cedo os alemães adiantaram-se no marcador, através de remate de Boateng. Perto do intervalo, Mario Gomez elevou a contagem, para já a meio do segundo tempo Julian Draxler confirmar o terceiro golo para a turma de Löw.

Ficavam na expectativa do Itália – Espanha do dia seguinte.

Itália 2 – 0 Espanha
E o campeão europeu não é… a Espanha.

Uma coisa é certa. O título europeu vai mudar de mãos, o que não aconteceu há quatro anos, quando a Espanha revalidou o título. Mas desta vez, La Roja não teve argumentos perante uma Squadra Azzurra que deu uma lição táctica bem ao estilo de António Conte, talvez a figura principal desta selecção, ao invés de ser um jogador, como acontece provavelmente com todas as outras adversárias. Chiellini marcou ao passar da meia hora de jogo e Pellè carimbou o passaporte para os quartos no período de descontos.

Nova final antecipada dos italianos, agora perante germânicos.

França 2 – 1 República da Irlanda
Depois de Payet na fase de grupos, foi a vez de Griezmann brilhar!

Aos dois minutos os irlandeses colocaram-se em vantagem, com penalty convertido por Brady. Um susto que perdurou até intervalo da partida. Na segunda parte, a França partiu com tudo para dar a volta ao resultado e, perante o apoio dos seus adeptos em maioria, obviamente, acabou por dar a volta, com dois golos de Griezmann.

Tal como os alemães, a selecção da casa ficou a aguardar pelo Inglaterra – Islândia do dia seguinte.

Inglaterra 1 – 2 Islândia
O segundo Brexit na mesma semana, servido com gelo… Islandês!

A surpresa deste campeonato da europa. A Islândia voltou a dar cartas. No início muitos se questionaram como Portugal não conseguiu ganhar a esta Islândia. A resposta pode ser dada de várias formas e uma delas é esta partida que colocou os ingleses fora da prova. Cedo Wayne Rooney marcou um penalty que parecia escrever a história como seria mais expectável, mas Sigurdsson e Sigthórsson em menos de 15 minutos trataram de reverter a lógica a seu favor. Até ao final da partida, a Inglaterra tentou, mas perante uma muralha gelada mas cada vez mais capaz de fazer bem o que sabe fazer, de pouco ou nada valeu a tentativa britânica.

Irá ser uma festa, certamente, o embate entre islandeses e gauleses.

Quartos-de-Final:

30.06.2016 (20:00) – Polónia – Portugal
01.07.2016 (20:00) – País de Gales – Bélgica
02.07.2016 (20:00) – Alemanha – Itália
03.07.2016 (20:00) – França – Islândia

Melhores marcadores:

1º Antoine Griezmann (França) – 3 golos
2º Álvaro Morata (Espanha) – 3 golos
3º Gareth Bale (País de Gales) – 3 golos


[Cultura - Crítica Literária] "Sonho de Cetim", de Loretta Chase



Crítica Literária

Texto: Isabel Alexandra Almeida /Nova Gazeta/Os Livros Nossos



Sonho de Cetim, de Loretta Chase, corresponde ao segundo romance da denominada trilogia das Modistas, que acompanha as peripécias das três irmãs Noirot, na Londres de 1835, no momento em que as famosas e sofisticadas Modistas da Maison Noirot tentam, a todo o custo, derrotar a concorrência da desonesta Hortense Downes, enquanto a alta sociedade ainda se refaz da ascensão da Duquesa de Clevedon.

Neste romance assume especial protagonismo Sophia, a mais astuciosa das irmãs Noirot, responsável por fazer chegar à imprensa da época, por meio de estratagemas e disfarces, a descrição completa das toilettes preparadas no atelier da família, extremamente inteligente, disposta a sacrificar a vida amorosa em prol do negócio de família.

Quando a melhor cliente da Maison Noirot - Lady Clara Fairfax - ex-noiva do Duque de Clevedon e irmã de Lorde Longmore foge de Londres para escapar à humilhação pública, ao sentir-se presa a um casamento votado ao fracasso, é Sophia que assume as rédeas da situação e parte com Lorde Longmore em busca da jovem dama em fuga.

Lorde Longmore é um nobre libertino, tem fama de ser pouco inteligente, mas é antes alguém que procura abstrair-se de algumas regras sociais, e das pressões familiares impostas pela sua rígida e intrusiva mãe - Lady Warford, uma mulher que vive de aparências e do politicamente correcto, sofrendo perante a indisciplina dos filhos.

No meio de inúmeras aventuras verdadeiramente hilariantes, assistimos ao desenrolar da narrativa, e constatamos que começa a surgir entre Sophia e Longmore uma forte atracção que ambos procuram negar a si mesmos.  Esta possibilidade de romance assusta os protagonistas por razões diferentes, Sophia receia enfrentar a inimizade da mãe de Longmore, a autoritária e influente Lady Warford e o julgamento de toda a alta sociedade, ao passo que Longmore receia não saber descortinar o que é verdadeiro e o que é falso na astuciosa e bela Sophia, uma verdadeira rainha do disfarce.

Com um ritmo bastante rápido, um bom leque de personagens secundárias, muitas voltas e reviravoltas, e um perfeito exercício de sátira social, com personagens com as quais é impossível não se simpatizar, e que nos conquistam pelas suas muitas e deliciosas imperfeições, estamos perante uma leitura que irá cativar os adeptos deste género literário [romance histórico sensual], e que nos deixa com um permanente sorriso nos lábios, perante a comicidade de diversas peripécias da trama.


Ficha Técnica:

Título: Sonho de Cetim


Autora: Loretta Chase


Edição: Janeiro de 2016




Páginas: 304


Classificação atribuída no GoodReads/Blogue Os Livros Nossos : 4/5 


Género: Romance Histórico Sensual


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.



quarta-feira, 22 de junho de 2016

[Período de Descontos] Diário do Europeu - 3ª Jornada


Texto: Pedro Ferreira de Carvalho
Nova Gazeta e Diário do Distrito

Foto: Arquivo Nova Gazeta/DR


Grupo F – Um verdadeiro carrossel e Portugal apurado…

Última jornada no Grupo F. A Portugal chegaria o empate. A vitória daria a liderança do grupo. A derrota enviava os pupilos de Fernando Santos para férias mais cedo. Foi com estas 3 hipóteses que começou a girar o carrossel da derradeira ronda do grupo. Senão, vejamos:

18” – Golo da Islândia – Portugal apurado em 3º. Croácia nos oitavos.
19” – Golo da Hungria – Portugal eliminado em 3º, com apenas 2 pontos.
42” – Golo de Portugal – Portugal apurado em 3º. Croácia nos oitavos.
47” – Golo da Hungria – Portugal eliminado em 3º, com apenas 2 pontos.
50” – Golo de Portugal – Portugal apurado em 3º. Croácia nos oitavos.
55” – Golo da Hungria – Portugal eliminado em 3º, com apenas 2 pontos.
60” – Golo da Áustria – Portugal eliminado em 3º, com apenas 2 pontos.
62” – Golo de Portugal – Portugal apurado em 2º. Inglaterra nos oitavos.
94” – Golo da Islândia – Portugal apurado em 3º. Croácia nos oitavos.

Ou seja, por 3 vezes durante a partida de hoje com a Hungria, Portugal esteve fora do Europeu. Por 3 vezes, conseguimos recuperar o prejuízo. É verdade que marcámos mais do que nos dois primeiros jogos, mas também sofremos mais golos. Digamos que a eficácia ofensiva veio à custa de alguns erros defensivos. Primeiro foi Nani o marcador e depois o capitão Ronaldo a bisar, com o seu primeiro golo de calcanhar digno de figurar nos compêndios de como bem finalizar. A Hungria qualificou-se em primeiro lugar e a surpreendente Islândia alcança o segundo posto, com o mesmo número de pontos do líder. A Áustria regressa a casa.

Quando a partida de Portugal terminou, o empate garantia desde já a qualificação. Dado o empate na altura entre Islândia e Áustria, o nosso futuro era defrontar a Inglaterra nos oitavos de final. Não era teoricamente a melhor opção, antes da jornada iniciar. Pior do que isso, Portugal entraria no “caminho para a final” no mesmo lado dos tubarões. Isto quereria dizer que para chegar ao dia 10 de Julho a Saint-Denis, Portugal, para além da Inglaterra, poderia ter de defrontar e eliminar a França, nos quartos de final e a Espanha / Itália / Alemanha nas meias finais.

Com o golpe de teatro dos islandeses, já no período de descontos, Portugal foi relegado para terceiro classificado e coloca-se do outro lado da travessia, evitando assim, caso chegue à final, os ditos colossos do futebol Europeu.

1º Hungria – 5 pontos (apurada)
2º Islândia – 5 pontos (apurada)
3º Portugal – 3 pontos (apurada como 3º melhor terceira classificada)
4º Áustria – 1 ponto (eliminada)

Grupo A – Franceses e Suíços festejam apuramento com empate

Na última ronda confirmaram-se as expectativas até aqui criadas. A França e a Suíça empatam a zero e garantem a qualificação.

A Albânia ainda tentou sonhar com o apuramento, ao ganhar perante a Roménia por 1-0. No entanto, a diferença de golos não lhe permitiu juntar-se ao grupo dos melhores terceiros.

1º França – 7 pontos (apurada)
2º Suíça – 5 pontos (apurada)
3º Albânia – 3 pontos (eliminada como pior terceira classificada)
4º Roménia – 1 ponto (eliminada)

Grupo B – Três pontos para o País de Gales

Nunca a máxima do jargão futebolístico, quando se remata bem por cima da trave, ao bom estilo de um ensaio convertido no Rugby, fez tanto sentido. E quando a proeza é alcançada por duas vezes, o resultado é a liderança do Grupo B, à frente dos inicialmente favoritos Inglaterra e Rússia. Goleada dos Galeses perante a Rússia, com mais um golo de Bale. A Rússia fez um Europeu para esquecer. Ou melhor, para recordar, para não repetir daqui a dois anos, quando receber no seu território o Mundial de Futebol.

A Inglaterra perdeu a liderança do grupo, ao empatar sem golos com a Eslováquia.

1º País de Gales – 6 pontos (apurada)
2º Inglaterra – 5 pontos (apurada)
3º Eslováquia – 4 pontos (apurada como 1º melhor terceira classificada)
4º Rússia – 1 ponto

Grupo C – Alemães e Polacos mantiveram-se empatados… no topo

Apesar de não se terem defrontado, Alemães e Polacos ganharam aos seus adversários pelo mesmo resultado. A Alemanha ganhou perante a Irlanda do Norte, que mesmo apesar da derrota ainda conseguiu apanhar o comboio.

A Polónia venceu a Ucrânia, que foi a maior desilusão deste torneio. Foi a única selecção que não alcançou qualquer ponto.

1º Alemanha – 7 pontos (apurada)
2º Polónia – 7 pontos (apurada)
3º Irlanda do Norte – 3 pontos (apurada como 4º melhor terceira classificada)
4º Ucrânia – 0 pontos (eliminada)

Grupo D – Croácia ultrapassa Espanha, em cima da meta

Luta pela liderança no grupo, com a Espanha a adiantar-se no marcador. A Croácia empata a partida e vê Sérgio Ramos falhar uma grande penalidade. No cair do pano, Perisic dá a vitória aos croatas.

Na outra partida, a Turquia ganhou finalmente, perante a República Checa por 2-0, mas a diferença de golos alcançada não lhe permitiu qualificar-se para os oitavos de final.

1º Croácia – 7 pontos (apurada)
2º Espanha – 6 pontos (apurada)
3º Turquia – 3 pontos (eliminada como 2º pior terceira classificada)
4º República Checa – 1 ponto (eliminada)

Grupo E – Duas Irlandas nos oitavos de final

A vitória da República da Irlanda por 1-0 perante a já apurada Itália faz com que continuem em jogo os melhores adeptos deste europeu, que boas lições têm dado sobre o que é o Fair-Play.

A Bélgica marcou mesmo ao final e confirmou a despedida da Suécia.

1º Itália – 6 pontos (apurada)
2º Bélgica – 6 pontos (apurada)
3º República da Irlanda – 4 pontos (apurada como 2º melhor terceira classificada)
4º Suécia – 1 ponto (eliminada)

Oitavos de Final:

25.06.2016 (14:00) – Suíça – Polónia
25.06.2016 (17:00) – País de Gales – Irlanda do Norte
25.06.2016 (20:00) – Croácia – Portugal
26.06.2016 (14:00) – França – República da Irlanda
26.06.2016 (17:00) – Alemanha – Eslováquia
26.06.2016 (20:00) – Hungria – Bélgica
27.06.2016 (17:00) – Itália – Espanha
27.06.2016 (20:00) – Inglaterra – Islândia

Melhores marcadores:

1º Álvaro Morata (Espanha) – 3 golos
2º Gareth Bale (País de Gales) – 3 golos
3º Romelu Lukaku (Bélgica) – 2 golos


[Cultura - Crítica Literária] " A Viúva", de Fiona Barton [Planeta]


Crítica Literária

Texto: Isabel de Almeida /Nova Gazeta /Os Livros Nossos

A Viúva é o romance de estreia de Fiona Barton, uma experiente e conceituada Jornalista Britânica que foi já nomeada Jornalista do ano pela British Press Awards.

Este thriller que agora chega ao público Português tem tudo o que é necessário para ser bem acolhido pelos leitores mais exigentes deste género literário que parece agora estar novamente bastante em voga.

A autora assume ter-se inspirado na sua experiência enquanto "observadora de formação", como a si própria de descreve na nota introdutória do livro, confessando que, na sua vida profissional, sempre se interessou pelo ângulo menos usual das histórias, nomeadamente, ponderando qual a perspectiva de quem convive com quem é acusado da pratica de um crime. Ora, a premissa inicial da narrativa é, precisamente, o que saberia a viúva de Glen Taylor, acusado de ser um monstro responsável pelo desaparecimento de uma criança.

Numa narrativa emocionante que se desenrola ao longo de cinquenta e quatro curtos capítulos, as personagens vão desfilando perante o leitor, num ritmo frenético, fazendo-o oscilar em permanente clima de tensão e de dúvida. 

A acção decorre entre 2006, data do início da investigação criminal pelo desaparecimento de uma criança - Bella Elliot - e 2010, no momento em que o seu alegado raptor e assassino - Glen Taylor - morre deixando a sua viúva - Jean Taylor, a braços com o torvelinho da imprensa gerado por este desaparecimento precoce. Todavia, a narrativa vai oscilando temporalmente, tendo início em 2010, mas ocorrendo diversas analepses que nos vão mostrando a evolução das personagens ao longo de quatro anos.

Os capítulos apresentam como título a personagem que, respectivamente, os protagoniza, nomeadamente, não referida pelo nome, mas com alguma ironia, pelo papel social desempenhado na história - " A viúva "(Jean Taylor); "A Jornalista" (Kate Waters); " O Detective" (Bob Sparkles) - que se assumem enquanto protagonistas, e no último terço da obra merecem cada um deles um capítulo "O marido" (Glen Taylor) e "A Mãe" (Dawn Elliot), correspondendo a narração, em cada capítulo, ao ângulo muito particular que cada personagem assume na economia da narrativa.

Dando especial destaque à Viúva, todos os capítulos em que Jean Taylor assume maior protagonismo são narrados na primeira pessoa, o que corresponde a uma inteligente forma de a autora conferir maior relevância a esta personagem que, aliás, dá o nome ao romance, mesmo no título da edição original que é precisamente The Widow e pode ser traduzido à letra, nada aqui se perdendo com a tradução.

Jean Taylor é uma mulher simples, da classe média, bonita, sem pretensões intelectuais, dona de casa e cabeleireira num pequeno salão de bairro, procurou realizar-se no casamento, tendo encontrado em Glen, o sedutor bancário bem vestido e bem falante, o que de mais próximo poderia sonhar em termos de príncipe encantado. Mas seria Glen um marido assim tão perfeito? E Jean será uma vítima ou uma cúmplice? Estamos perante uma mulher sofrida que se vê a braços com a pressão mediática e que esteve ao lado do marido enquanto este foi injustamente acusado de raptar a pequena Bella? Ou será Jean uma mulher perversa que premedita casa passo que dá neste drama?

Glen Taylor, inocente e injustiçado, ou um monstro sem coração?

Kate Waters, a jornalista encarregue de firmar um contrato com Jean, para conseguir vencer a concorrência obtendo as primeiras declarações da viúva que podem revelar-se bombásticas, representa toda a imprensa britânica e a sua competitividade na busca pelo furo jornalístico que pode marcar a diferença na acesa disputa entre concorrentes. Faz-nos pensar também no quão pouco inocente pode ser o papel da imprensa na cobertura de casos sensacionalistas e muito mediáticos, e faz-nos pensar sobre a ética dos media.

Bob Sparkles, o detective responsável pela investigação, mantém-se fiel ao seu objectivo, apenas poderá sentir-se bem consigo mesmo se descobrir toda a verdade sobre Bella, mas este propósito é por mero espírito de missão, ou por alguma vaidade pessoal?

Dawn Elliot, uma jovem mãe vulnerável e vítima das circunstâncias ou negligente?

Estas dúvidas, e muitas outras assaltam o leitor. Uma estrutura narrativa hábil, fascinante, com um perfeito retrato psicológico, social e sociológico tendo por base um caso mediático que, no fundo, é a soma de tantos e tantos casos reais com os quais a autora se deparou na sua vida de jornalista.


Realista, engenhoso, inteligente, escrito numa prosa madura e de leitura absolutamente compulsiva, um thriller que será, sem dúvida, um dos livros do ano! Só vai conseguir respirar fundo e descontrair quando virar a última página.

Ficha Técnica:

Título: A Viúva


Autor: Fiona Barton


Edição: Junho de 2016


Editora: Planeta


Páginas: 360

Classificação atribuída no GoodReads/Blogue Os Livros Nossos : 5/5 


Género: Thriller Doméstico


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.




sábado, 18 de junho de 2016

[Período de Descontos] Diário do Europeu - 2ª Jornada

Texto: Pedro Ferreira de Carvalho
Nova Gazeta e Diário do Distrito

Foto: Arquivo Nova Gazeta/DR


Grupo F – E agora, Portugal?


Portugal volta a empatar, desta vez sem golos, num jogo contra a Áustria em que teve tudo a seu favor, menos os golos. Das inúmeras oportunidades de golo criadas, pelo menos uma bola devia ter entrado. Nani cabeceou ao poste na primeira parte, e Ronaldo também acertou no poste, mas de grande penalidade. Resta agora o jogo com a Hungria, que lidera neste momento o grupo.

Na outra partida, a Islândia voltou a causar sensação, pois chegou a estar em vantagem contra a Hungria, que acabou por empatar com um auto-golo islandês.

1º Hungria – 4 pontos
2º Islândia – 2 pontos
3º Portugal – 2 pontos
4º Áustria – 1 ponto

22.06.2016 (17:00) – Hungria – Portugal
22.06.2016 (17:00) – Islândia – Áustria

Grupo A – Franceses com os dois pés nos oitavos de final

Perante a frágil Albânia, a França teve mais dificuldades do que era esperado para levar de vencida o seu segundo opositor. 2-0 foi o resultado, obtido após os 90 minutos, com Dimitri Payet novamente em destaque. A França é a primeira selecção apurada para os oitavos de final.

A Suiça empatou com a Roménia a uma bola, e coloca-se em segundo lugar, mesmo à beira da qualificação.

1º França – 6 pontos
2º Suíça – 4 pontos
3º Roménia – 1 ponto
4º Albânia – 0 pontos

19.06.2016 (20:00) – Roménia – Albânia
19.06.2016 (20:00) – Suíça – França

Grupo B – Derby do Reino Unido sorriu aos Ingleses

Gareth Bale ainda deu esperanças aos galeses, com novo livre directo. Mas desta vez a Inglaterra não se fez rogada e partiu à conquista da reviravolta. Vardy empatou e Sturridge confirmou a vitória no período de descontos.

Os russos estão na mira da UEFA, por mau comportamento dos seus adeptos, mas o “mau” comportamento dos jogadores russos perante a Eslováquia está prestes a colocar a Rússia fora da corrida ao apuramento. Derrota por 2-1.

1º Inglaterra – 4 pontos
2º País de Gales – 3 pontos
3º Eslováquia – 3 pontos
4º Rússia – 1 ponto

20.06.2016 (20:00) – Rússia – País de Gales
20.06.2016 (20:00) – Eslováquia – Inglaterra

Grupo C – Alemães e Polacos empatados… no topo

Empate a zero entre Alemães e Polacos, num dos mais equilibrados encontros deste Euro, em que a bola não caiu para nenhuma das redes. Ambas as selecções estão com um pé nos oitavos.

No outro jogo, Ucranianos voltaram a desiludir, tornando-se na primeira selecção a ser eliminada da prova. A Irlanda do Norte soma os primeiros 3 pontos, depois desta vitória por 2-0.

1º Alemanha – 4 pontos
2º Polónia – 4 pontos
3º Irlanda do Norte – 3 pontos
4º Ucrânia – 0 pontos

21.06.2016 (17:00) – Irlanda do Norte – Alemanha
21.06.2016 (17:00) – Ucrânia – Polónia

Grupo D – Nuestros hermanos também apurados

Vitória mais folgada desta vez por parte dos espanhóis, fruto de bastantes debilidades reveladas pela Turquia, que nunca conseguiu assumir o jogo. 3-0 foi um resultado natural. Mais uma selecção apurada.

República Checa e Croácia empataram a 2 bolas, num jogo que teve por parte dos adeptos croatas uma atitude verdadeiramente infantil, atirando tochas para o relvado numa altura em que a sua selecção ganhava por 2-1. Este episódio poderá ter ditado o rumo da partida, desconcentrando os jogadores croatas.

1º Espanha – 6 pontos
2º Croácia – 4 pontos
3º República Checa – 1 ponto
4º Turquia – 0 pontos

21.06.2016 (20:00) – Croácia – Espanha
21.06.2016 (20:00) – República Checa – Turquia

Grupo E – Itália confirma o apuramento

Quando tudo apontava para o empate sem golos entre a Itália e a Suécia, eis que Éder resolve a partida (pena não ter sido o nosso Éder), marcando aos 80 minutos. A Itália junta-se a franceses e espanhóis no lote de apurados.

A Bélgica, após algumas mudanças de jogadores, também alcançou perante a República da Irlanda o outro resultado mais folgado do torneio até agora: 3-0.

1º Itália – 6 pontos
2º Bélgica – 3 pontos
3º Suécia – 1 ponto
4º República da Irlanda – 1 ponto

22.06.2016 (20:00) – Itália – República da Irlanda
22.06.2016 (20:00) – Suécia – Bélgica

Melhores marcadores:

1º Dimitri Payet (França) – 2 golos
2º Romelu Lukaku (Bélgica) – 2 golos
3º Álvaro Morata (Espanha) – 2 golos
4º Bogdan Stancu (Roménia) – 2 golos
5º Gareth Bale (País de Gales) – 2 golos

sexta-feira, 17 de junho de 2016

[Beleza] Esfoliação - porque cuidar da pele é importante

Texto: Leonor Morais Vasconcelos

Blog Parceiro - Trinta e Tal


"A esfoliação consiste na remoção superficial de células de pele mortas. É um processo importante, pois desintoxica a pele e ilumina-a, revelando a camada nova que se encontra por baixo. Para além disso, aumenta a eficácia dos produtos que usamos na pele, permitindo uma penetração mais profunda.




Devemos fazer uma esfoliação facial e corporal pelo menos 1 vez/semana. Costumo fazer a esfoliação do corpo no duche, de manhã, e a da cara ao final do dia.


A esfoliação pode ser feita usando vários métodos. Basta escolher aquele com o qual se sente mais confortável:

Cremes/Loções - A maioria contém micro-grãos (tipo areia da praia) que vão limpar a pele morta. Basta aplicar o creme e esfregar com movimentos circulares e suaves, e enxaguar. Há cremes que são máscaras e que implicam secar na nossa cara uns minutos antes de enxaguarmos. Já há também loções esfoliantes sem micro-grãos, mas que apresentam igualmente excelentes resultados!

Luvas - No duche, e juntamente com o gel de banho/sabonete, suavemente esfregar o corpo e cara. Passar por água.

Escovas - Após o duche, quando ainda temos os poros dilatados devido à água quente, suavemente esfregar o corpo, de baixo para cima (começando nos pés e terminando no tronco). Aplicar o creme hidratante de seguida.

Escovas eléctricas /a pilhas - Aplicar o creme/gel de limpeza de pele na escova e activar o seu funcionamento, enxaguando de seguida e aplicando o creme hidratante.

Existem centenas de produtos do mercado – o difícil é escolher!"

Fotos: D.R.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

[Cultura - Divulgação Literária] "Confia em Mim", chega hoje às livrarias com Chancela 5 Sentidos


Chega hoje às livrarias com a chancela 5 Sentidos, Confia em mim, o novo livro de Jennifer Armentrout que revela uma nova perspetiva da história do bestseller Espero por ti. Confia em mim conta a apaixonante história de amor entre Avery e Cameron, a partir do ponto de vista deste, e é a arrebatadora sequela do livro que alcançou o primeiro lugar na lista de e-books mais vendidos do New York Times e USA Today, destronando autores já consagrados. Jovem escritora americana, mas com mais de 30 livros publicados, Jennifer Armentrout tem vindo a ganhar leitores em todo o mundo, nomeadamente em Portugal, onde Espero por ti foi muito bem recebido.

[Sinopse da Obra]:

Cameron Hamilton está habituado a ter o que quer, especialmente no que toca às mulheres. No entanto, quando Avery Morgansten irrompe na sua vida, finalmente conhece alguém que consegue resistir aos seus encantos. A distância que a rapariga impõe entre os dois constitui um desafio perturbador e excitante, que o intempestivo jovem não tarda a abraçar. Só que Avery tem demasiados segredos, dilemas sombrios que a impedem de admitir os seus verdadeiros sentimentos por Cam. Será que a persistência, e algumas bolachas caseiras deliciosas, vão ajudar Cameron a quebrar todas as barreiras e ganhar a confiança de Avery? Ou será que os segredos que ambos guardam os afastarão em definitivo, deitando a perder a primeira e derradeira oportunidade de um tipo de amor que dura para sempre?

[A Autora]

Jennifer Armentrout, autora bestseller do New York Times e do USA Today, vive em Martinsburg, na Virgínia Ocidental. Para além de literatura romântica, escreve livros de ficção científica e fantasia. Espero por ti, inicialmente publicado em edição de autor no formato eletrónico, alcançou um feito inédito ao obter o 1.º lugar dos tops norte-americanos de livros digitais, superando as vendas de e-books de autores conhecidos e consagrados.








Algumas impressões da Blogosfera Literária sobre "Espero por Ti", o primeiro livro desta série:

"(...)Numa linguagem fluída, com personagens que cativam a empatia do leitor, e mantendo um clima permanente de suspense quanto ao quê ou quem tanto atemoriza Avery, a autora soube criar uma narrativa vibrante, de fácil leitura e que nos faz sentir as emoções vivenciadas pelas personagens." 

Isabel Almeida - Blog Os Livros Nossos

"(...) Não há nada neste livro que eu possa apontar como negativo, ou melhor, até posso, acabou e o fim deixou um sabor agridoce porque queria mais, muito mais deste casal absolutamente envolvente."

Vera Carregueira - Blog Crónicas de Uma Leitora


"(...) Os personagens são fantásticos e eu não vou começar a falar do Cam porque senão eu nunca terminaria esta opinião (fiquei um pouco obcecada por ele e pela sua roupa interior – boa jogada Jennifer, apanhaste-me com essa!!!). ELE É PERFEITO, PONTO FINAL.(...)"

Sandra Sousa - Blog Mil Estrelas No Colo


"(...)A autora não precisou de um enredo muito estruturado, ou até mesmo complicado, para ter uma história absolutamente arrebatadora.
Adorei o protagonista! Cam demonstrou ser um protagonista digno desse nome. Um personagem que nos deixa a suspirar pelo desejo de encontrar alguém assim. Um homem que, apesar da idade, demonstra ser muito maduro e pronto para estar sempre do lado da sua amada.(...)"



"(...)Adoro sentir-me próxima das personagens e estabelecer uma relação de cumplicidade com elas. É o que um bom livro me faz sentir e este é um bom exemplo disso.(...)





quarta-feira, 15 de junho de 2016

[Cultura - Autores] Manuel Alegre Doutor Honoris Causa Pela Universidade de Pádua

Texto: Isabel de Almeida
Crítica Literária e Jornalista

Foto: Luíz Carvalho - Gentilmente Cedida pelo Grupo Editorial LeYa.

   Manuel Alegre vai receber o Grau de Doutor "Honoris Causa" pela Universidade de Pádua, sendo esta distinção atribuída ao autor na área de Línguas e Literaturas Modernas Europeias e Americanas.

   A decisão foi objecto de aprovação, no passado dia 7 de Junho, pelo Senado daquela Universidade Italiana, a mais antiga do mundo.

   Além de Manuel Alegre, irão receber igual grau académico o realizador Steven Spielberg (será Doutor em Ciências Históricas, quanto promotor da Fundação "História Visual dos Sobreviventes da Shoah"), e Malala Yousafzai, a Prémio Nobel da Paz 2014 (será Doutora em Formação Cultural e Sociedade Global)

  A atribuição desta relevante distinção ao autor da obra Praça da Canção foi devidamente assinalada na imprensa Italiana, designadamente nos jornais Corriere della Sera e Il Matino, e decorre do trabalho realizado à volta  da obra de Manuel Alegre na Universidade de Pádua. Em Abril de 2010 aquela Instituição de Ensino Superior, em parceria com o Instituto Camões, deu início à Cátedra Manuel Alegre na Facoltà di Lettere e Filosofi, momento em que ao autor foi atribuído ainda o título de Cidadão Honorário de Pádua.

   A Universidade de Pádua é considerada, juntamente com a de Bolonha, a mais antiga do mundo, tendo por lema "Universa Universis Patavina Libertas" ("Inteira, para todos, a liberdade da Universidade de Pádua"), e ali estudaram alguns importantes pensadores, entre os quais, os Portugueses Fernando de Bulhões (Santo António) e o Renascentista Damião de Góis.

  Trata-se de um reconhecimento da vida e obra de Manuel Alegre ao nível internacional que ocorre pouco tempo depois de, em Portugal, o autor ter visto o seu trabalho reconhecido com três prémios literários de excelência: Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores e Grande Prémio de Literatura dst.



[Período de Descontos] Diário do Europeu 1ª Jornada

Texto: Pedro Ferreira de Carvalho
Nova Gazeta e Diário do Distrito

Foto: Arquivo Nova Gazeta/DR

Grupo F – Surpresa lusa perante estreante Islândia

Portugal iniciou o Euro com um empate, que não sendo uma tragédia, deixa desde já o seleccionador nacional alerta, tal o desnível teórico que existe entre as duas selecções. Antes da bola começar a rolar, este seria à partida o encontro mais fácil dos três da fase de grupos. Esperemos que assim não seja.

A primeira parte não começou mal, com Portugal a tentar desde o início impor o seu futebol, perante os jogadores islandeses que usaram do físico a sua principal arma de combate. Nani marcou o golo da vantagem, ao passar da meia hora de jogo, fazendo o 600º golo da história dos Euros. No entanto, uma desatenção da defesa portuguesa já na segunda parte permitiu o empate por parte de Bjarnason. Até ao final, Portugal não conseguiu desatar este nó, mesmo com as entradas de Renato Sanches, Quaresma e Éder.

No outro jogo do grupo, a Hungria somou os primeiros 3 pontos, após levar de vencida a selecção Austríaca.

1º Hungria – 3 pontos
2º Islândia – 1 ponto
3º Portugal – 1 ponto
4º Áustria – 0 pontos
18.06.2016 (17:00) – Islândia – Hungria
18.06.2016 (20:00) – Portugal – Áustria

Grupo A – Gauleses em casa começam com pé direito

O Euro iniciou-se como é costume com o anfitrião do torneio. A França confirmou o favoritismo perante uma Roménia longe de outras selecções como a que tinha em 1994. Vitória algo suada por 2-1, quase ao cair do pano.

A Suiça arrumou cedo a questão com a Albânia, com o 1-0 a surgir logo aos 5 minutos.

1º França – 3 pontos
2º Suíça – 3 pontos
3º Roménia – 0 pontos
4º Albânia – 0 pontos

15.06.2016 (17:00) – Roménia – Suíça
15.06.2016 (20:00) – França – Albânia

Grupo B – Bale… à Ronaldo

Gareth Bale há já alguns anos que se destaca no futebol de clubes. Primeiro na Premier League, e depois, no Real Madrid. Ao lado de Ronaldo, Bale conquistou recentemente uma Liga dos Campeões. Agora, Bale tem ao seu alcance algo que Giggs nunca teve. A possibilidade da sua selecção disputar uma fase final de uma grande competição. A única vez que o País de Gales esteve presente foi no longínquo ano de 1958. E Bale começou bem, com um livre directo ao bom estilo de Ronaldo. A Eslováquia ainda empatou, mas os galeses alcançaram a vitória dos 81 minutos.

Na outra partida, o primeiro empate da prova, entre Ingleses e Russos, a 1 bola, com cenas antes e após o jogo entre adeptos a envergonharem todos os que se preocupam com ameaças bem mais sérias, como o terrorismo.

A Rússia foi punida com o afastamento da prova, suspenso até final da mesma, caso não hajam reincidências dos seus adeptos.

1º País de Gales – 3 pontos
2º Rússia – 1 ponto
3º Inglaterra – 1 ponto
4º Eslováquia – 0 pontos

15.06.2016 (14:00) – Rússia – Eslováquia
16.06.2016 (14:00) – Inglaterra – País de Gales

Grupo C – Onze contra onze e no final… ganha a Alemanha

Os alemães, campeões mundiais, tentam agora juntar a este título o de campeões da Europa. Começaram bem, com vitória por 2-0 perante a Ucrânia que não teve muitos argumentos perante o futebol calculista e bem desenhado dos germânicos.

A Polónia alcançou também uma importante vitória por 1-0 perante a Irlanda do Norte, em teoria a formação mais fraca do grupo.

1º Alemanha – 3 pontos
2º Polónia – 3 pontos
3º Irlanda do Norte – 0 pontos
4º Ucrânia – 0 pontos

16.06.2016 (17:00) – Ucrânia – Irlanda do Norte
16.06.2016 (20:00) – Alemanha – Polónia

Grupo D – La Roja em defesa do título europeu

Piqué arranca quase a ferros o primeiro triunfo perante uma República Checa algo lenta e com alguma veterania.

No outro encontro, Modric marca um golo de bandeira para garantir a vantagem pela margem mínima perante a Turquia.

1º Espanha – 3 pontos
2º Croácia – 3 pontos
3º República Checa – 0 pontos
4º Turquia – 0 pontos

17.06.2016 (17:00) – República Checa – Croácia
17.06.2016 (20:00) – Espanha – Turquia

Grupo E – Squadra Azzurra igual a si mesma

Mudam os jogadores, mudam os treinadores, mas desta Itália, como aliás da maioria das selecções transalpinas, tudo se pode esperar. Ontem, uma vez mais, vitória justa com aquele toque cínico, por 2-0, perante a Bélgica, que teima em assumir-se como uma das favoritas, fruto do brilhante lote de jogadores que possui de há alguns anos para cá.

No outro jogo, empate entre a República da Irlanda e Suécia, a 1 bola, com Ibrahimovic a conseguir não mais do que um centro para o auto-golo irlandês do empate.

1º Itália – 3 pontos
2º República da Irlanda – 1 ponto
3º Suécia – 1 ponto
4º Bélgica – 0 pontos

17.06.2016 (14:00) – Itália – Suécia
18.06.2016 (14:00) – Bélgica – República da Irlanda

[Reportagem Especial] James McSill em Lisboa para o Congresso Luso-Brasileiro de Autores

Texto: Reliane de Carvalho
Autora dos Livros "Menina dos Olhos da Alma"

Fotos: D. R.

No dia 04 de junho de 2016, aconteceu em Lisboa o VI Congresso Luso-Brasileiro de autores – James Mcsill, no auditório do El Corte Ingles.
James McSill é um especialista em Storytelling que ajuda a autores escrever histórias mais apropriadas para publicação comercial, mas trabalha também com atores, diretores e outros profissionais de cinema, TV e teatro. E não é só isso, trabalha com Storytelling empresarial, ajudando empresas a melhor alinharem suas histórias. James é um dos mais renomados consultores literários do mundo. Um "Guru da Palavra", que percorre o mundo com sua forma especial e talentosa de "Ser", a trabalhar em 5 países, em 15 cidades, e acompanhar autores, através da facilidade que hoje o mundo informatizado proporciona, em todos os cantos do globo terrestre. Seu Studio McSill é localizado em Yorkshire, na Inglaterra.

James McSill nasceu no interior do Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil. Quando criança mudou para a Escócia onde cresceu. Durante a sua vida laboral trabalhou em Glasgow nos primeiros sistemas informáticos de análise de texto e ensino de línguas, num grande projeto que o projetou para o mundo. Aos 42 anos quando houve uma brusca rutura com este processo de trabalho, o Universo o forçou a procurar novos horizontes, e após aceitar os desafios de uma amiga na orientação de seu livro, deu seus primeiros passos rumo ao grande projeto que certamente marcou e marca a sua vida, o de se tornar um grande e respeitado consultor literário no mundo. E hoje é conhecido como o “Guru da palavra” pelo seu vasto trabalho na América Latina, América do Norte e Europa, estendendo-se, agora, à Ásia. Com um trabalho e um talento singular. 

E quem teve a oportunidade de ouvi-lo e participar de suas formações é testemunha de todo o conhecimento que possui, da sua força expressiva, da sua capacidade de utilização de metáforas para exemplificar a importância de uma ação. É testemunha das variantes que marcam o seu grande trabalho, realizado por quem tem um grande domínio da língua falada e escrita, de sua utilização, e de todas suas variações linguísticas. James McSill tem força expressiva e uma capacidade inata de desenvolver e motivar pessoas. É um fenômeno no domínio da palavra.


O evento contou com a presença de escritores, artistas, autores, editores e várias pessoas que trabalham no segmento da arte literária direta ou indiretamente. Fez parte da mesa oradora, o próprio James McSill, seu representante em Portugal Ricardo Laranjeiras, licenciado em Comunicação Empresarial com pós-graduação em Finanças Empresariais aplicadas à Comunicação. Professional Coach e Master em PNL. Consultor em Panorama Social. Certificado em Storytelling. Terapeuta em Psicologia Transpessoal pela Escola Espanhola de Desenvolvimento Transpessoal. Especialista em Marketing e Comunicação é Formador, Consultor e Coach na Comunicação Mais Eficaz. A Helena Campos Licenciada em Assessoria de Administração, e percurso profissional em Decoração e gestão de empresas. Deu formação na área de vendas e atendimento ao publico. Após Certificação em Storytelling com James McSill, e numa ousadia inesperada comunicou a sua vontade de escrever. No lugar certo, com a pessoa certa, o que até ali não passava de uma miragem, ganhou dimensão e forma. Iniciou então a aventura da escrita com o intuito de publicação. Atualmente divide o seu tempo entre a escrita e a gestão de património turístico. Carla Carvalho Dias, licenciada em Engenharia Mecânica no ramo de Termodinâmica & Fluidos, pela Universidade de Coimbra e assim e como missão de vida: "Contribuir para a melhoria da cultura de serviço em Portugal e porque não no Mundo", tendo nesse sentido fundado a Top Service Academy®. Neide Gomes Barros, mestra em Gestão Empresarial pela Universidade Autônoma de Lisboa (UAL). Sócia-diretora da CAB Consultores Associados do Brasil desde 1996.  Autora do Livro: "Desafios na arte da construção": e o livro infantil "Clara e Fada a dos Livros". Josi Gomes, economista e sócia da empresa Consultores Associados do Brasil (CAB), onde vem dedicando boa parte de seu tempo, em temas relacionados a sustentabilidade. Em sua experiência de pouco mais de 20 anos, colaborou com a implementação de projetos de consultoria em várias empresas de diversos segmentos no Brasil. Cacá Fontana, advogada internacional, com formação na Universidade de São Paulo e em Harvard, a qual lançou a revista Pense Mais em Janeiro de 2015. Maureen Miranda, artista multifacetada, pois além de atriz e diretora, também é artista plástica, ilustradora e figurinista. Nascida em Pato Branco, se divide entre Curitiba e Rio de Janeiro, aonde atualmente grava uma novela da TV Globo sob direção de Wolf Maya. Helena Andrade, escritora, gestora pública com especialização em educação permanente, consultora de administração pública, professora/apoiadora no curso de gestão de serviços de saúde na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, palestrante e professora de Yoga. Fernando Gabriel Silva, com 20 anos de experiência no sector editorial, começou como distribuidor e importador de livros do Brasil, tendo a representação de grandes editoras brasileiras em Portugal, o qual desde 2006 entrou na edição e publicação de livros. Já publicou mais de 300 novos títulos e hoje representa os principais autores palestrantes/formadores em Portugal. O qual move-se pelo sonho de publicar livros, não para um país, mas para o mundo. Angelo Rodrigues ccoordenador do projeto de Comunicação, divulgação e promoção CriaPromove (www.criapromove.com). Licenciado e pós-graduado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Jornalista (Imprensa / Rádio / TV / Cinema) - (Apresentou programas na Rádio Renascença, Voz de Almada e Voz do Entroncamento), professor de ciências sociais e humanas, revisor, editor, coordenador/diretor literário de várias editoras (diretor literário das EDIÇÕES COLIBRI), promotor de eventos, apresentador, escritor (com vários livros publicados). E o Bruno Valente editor de livros e empresário. CEO do grupo Editorial Valente, no Brasil. Master Coach, Master Practitioner & Trainer em PNL, com foco em produção editorial. Empreendedor Digital. Idealizador do programa Livro de Sucesso.

O grande evento de James McSill em Portugal, o Congresso Luso- Brasileiro, teve todas as vagas previamente preenchidas com bastante antecedência e deixou provavelmente muitos interessados sem terem oportunidade de participar. Foi um verdadeiro sucesso, que preencheu com entusiasmo a maioria dos participantes, o que ficou retratado na fisionomia de cada um ali presente no término do evento. E também muito evidente na oratória dos participantes que se pronunciaram após o final do discurso dos oradores que compunham a mesa, num especial momento aberto ao público para perguntas e colocações.

O grande sucesso do evento que foi o primeiro ano que aconteceu em Portugal, tendo sido os outros 5 anos realizados no Brasil, na cidade de São Paulo, é fácil de se explicar: _ O mentor do trabalho, o James McSill, é considerado um dos fenômenos da atualidade na arte de conduzir autores a construir uma "história viável para publicação". Em seu discurso falou com maestria sobre a arte de contar história, fomentando a importância dos principais quesitos para a construção de uma história de provável sucesso. E posso ressaltar como participante do evento, que além de todo o talento que possui, uma das prováveis justificativas de todo o seu sucesso é sua forma de “Ser”, porque James McSill é uma pessoa simples, que embora possua um grandioso talento, carrega e evidencia a todo e qualquer momento, o maior talento que um “Ser humano” pode ter,  a humildade e a simplicidade, que o faz um "Ser Infinitamente Grande".

E  a passagem literária do grande consultor James McSill em Lisboa não se limitará apenas ao Congresso que especifiquei acima, haverá a Certificação Internacional de Storytelling, com três dias de formação, que se dirige a um vasto grupo, formadores e professores, coaches e terapeutas, escritores e atores, diretores gerais, diretores de RH, consultores de empresa, jornalistas e publicitários, oradores e palestrantes, gestores de redes sociais, e todos aqueles que tenham uma mensagem ou história para transmitir. Segundo os organizadores do evento, durante os três dias de formação, serão trabalhadas o desenvolvimento de habilidades colaborativas para o desenvolvimento da função profissional dos participantes, independente do seu segmento no Mercado de Trabalho. Porque contar histórias é para todos nós, afirmam os organizadores, “STORYTELLING, entretanto, como desenvolveremos nestes três dias de formação, deve ser definido como o ato consciente de passar emoções, temas ou posições morais da mente do mensageiro à mente do interlocutor e levar o interlocutor a agir. Isto é: estruturar uma narrativa com um propósito, dentro dela, ser capaz de embutir ordens e informações que levem o interlocutor a se engajar, compelindo-o a tomar uma posição, realizar uma tarefa, aceitar ou rejeitar uma proposta, emocionar-se com um texto escrito ou falado. Se isto for feito com maestria você será mais capaz de levar adiante a sua agenda pessoal, a de sua empresa, a de seu grupo de teatro, a de seu cliente. Será capaz, sobretudo, de levar adiante ações transformadoras, enquanto o seu interlocutor apenas relaxa e aprecia as histórias que você tem para lhe contar.”

A Certificação Internacional de Storytelling, em Lisboa, acontecerá nos dias 17,18,19 de Junho de 2016. Não tenho dúvidas, de que este próximo evento de James McSill será um novo grande sucesso, sou prova viva de todo o talento que possui, pelo que já conheço do seu trabalho. E se fosse tentar arranjar uma nova denominação no “Universo da palavra” para classificá-lo, além da classificação tão sabiamente utilizada que já lhe deram de “Guru da Palavra”, chamá-lo-ia de “Alma da palavra”, capaz de despertar outras almas para a sábia utilização de toda a arte de expressão que cada um de nós carrega no interior do nosso “Eu”.

Nota de redacção: O texto da presente reportagem encontra-se escrito na grafia de Português do Brasil, tal como foi escrito pela autora Reliane de Carvalho, a quem lançámos o desafio de ser nossa repórter neste evento. A Reliane o nosso muito obrigada pelo excelente trabalho.



sexta-feira, 10 de junho de 2016

[Moda] Double Dress Rob traz novo conceito de Vestido

Texto: Leonor Morais Vasconcelos

Blog Parceiro: Trinta e Tal

Fotos: D.R.

«Nasceu um novo conceito de vestido, o Double Dress Rob, ou mais simplesmente DDROB.

Criado pelo stylist e art director Nuno Lago, o DDROB é uma peça polivalente, capaz de reproduzir inúmeros modelos de vestidos!


Tive oportunidade de falar com o Nuno Lago no lançamento do DDROB, na Loja das Meias das Amoreiras. O DDROB foi inspirado nos kaftans e idealizado para ser usado por todas as mulheres, das magrinhas às gordinhas, das altas às baixas. Foi aliás a sua experiência enquanto stylist que o ajudou a perceber que havia um nicho de mercado para uma peça assim, que se adapta facilmente a qualquer tipo e forma de corpo feminino.




O DDROB é composto por 12 modelos de vestidos - cuidadosamente feitos à mão - com 12 cores diferentes e mais de 100 combinações possíveis.


Delicie-se AQUI com a colecção !

quinta-feira, 9 de junho de 2016

[Cultura - Crítica Literária] " A Vingança dos Tudor", de C. W. Gortner

Crítica Literária

Texto: Isabel de Almeida/Nova Gazeta/Os Livros Nossos

A Vingança dos Tudor, de C. W. Gortner, é um romance histórico cuja acção decorre em 1558, durante os preliminares do Reinado de Isabel I [filha de Henrique VIII e Ana Bolena], onde voltamos a encontrar Brendan Prescott, o fiel espião ao serviço de Isabel, que é retirado do exílio forçado em Basileia por exigência real, tendo por incumbência descobrir o paradeiro da Aia preferida da Rainha - Lady Parry.

De volta à Corte, Brendan reencontra o seu amor perdido - Kate Stafford, Aia da rainha - e um dos seus mais ferverosos inimigos - Robert Dudley, um nobre com uma relação algo ambígua mas muito próxima de Isabel I, que não esqueceu a intervenção de Brendan contra a ambição da família Dudley, no passado.

O leitor vê-se mergulhado no clima de intriga, alta tensão, perigo e traição da Corte Tudor, sendo o autor exímio em manter o suspense e o mistério ao virar de cada página.

A narrativa apresenta desta feita dois grandes momentos narrativos, um em Londres, na residência Real de whitehall e na taberna de Shelton [o pai de Brendan] e um segundo momento que decorre numa remota zona rural de Inglaterra - Whitern Sea, na decrépita mansão de Lorde e Lady Vaughan, denominada  Vaughan Hall, onde o nosso herói porá a prova os seus dotes de detective, procurando desvendar o mistério que envolve o desaparecimento da Aia da Rainha, Lady Parry [Tia de Lorde Vaughan].

O livro é rico em contrastes sociais que bastante enriquecem a trama. Em Londres, encontramos o ambiente luxuoso da Corte Isabelina, com todo o fausto e futilidade dos cortesãos interessados em bajular e agradar à futura rainha; mas longe de Whitehall, nos arredores lamaçentos da cidade, encontramos a Taberna de Sheldon e da mulher Nan, num meio onde vivem as camadas mais pobres da sociedade, onde é visível o abuso de álcool, a prostituição e a luta diária pela sobrevivência.

Por sua vez, em Vaughan Hall encontramos uma família nobre que atravessa dificuldades financeiras, que sofreu a recente perda do seu jovem herdeiro, vítima de febres, e que esconde obscuros segredos, onde nada nem ninguém é, afinal, o que pareceria ser, numa primeira análise.

Facilmente sentimos empatia por Raff, o jovem e maltratado criado da família Vaughan, uma criança especial, que vive num mundo de fantasia, como escape para a dura realidade em que lhe cabe viver.

Um romance histórico bastante rico, onde não faltam segredos, vingança, acção, perigo, e a inteligência de Brendan, como a sua maior aliada para solucionar o enigma que lhe coube em sorte, em mais uma prova da sua devoção a Isabel I.

Também um tom romântico fica assumido na questão: será a lealdade de Brendan à rainha conciliável com o seu amor por Kate? Como distinguir entre aliados e inimigos?  Esta e outras questões estão apenas à distância das páginas deste livro de leitura deveras envolvente.

Ficha Técnica:



Autor: C. W. Gortner


Edição: Fevereiro de 2016


Editora: TOPSELLER [Grupo 20/20]


Páginas: 304

Classificação atribuída no GoodReads/Blogue Os Livros Nossos : 5/5 


Género: Romance Histórico/Dinastia Tudor


Nota de redacção: O exemplar da obra foi gentilmente cedido pelo editor para artigo de crítica literária.

[Cultura - Divulgação Literária] Editorial Presença Lança " Maestra", de L. S. Hilton


Já se encontra nas livrarias, desde 8 de Junho de 2016, um dos livros que promete agitar os leitores nacionais, e cuja trama será adaptada ao cinema.

Maestra, de L. S. Hilton é um thriller erótico, publicado em formato de trilogia, sendo publicado em Portugal sob chancela da Editorial Presença.

[Sinopse da Obra]:

Durante o dia, Judith Rashleigh trabalha numa prestigiada leiloeira de Londres. Ambiciona uma carreira no mundo da arte e, apesar das origens humildes, tornou-se uma mulher sofisticada. 

Para fazer face às despesas, aceita trabalhar durante a noite como acompanhante num dos bares da capital. Mas depressa o sonho de uma vida luxuosa se desmorona. 

Desesperada, acompanha um dos clientes do bar numa viagem. Após um acontecimento que marca o seu destino, Judith envereda por um caminho violento e tortuoso. Assistimos à ascensão de uma mulher à margem da lei e da moral, segura do seu rumo. 

Mas mais do que possível, será a redenção desejável?

Maestra de L.S. Hilton é o thriller mais chocante do ano. O livro já está a ser adaptado ao cinema por Erin Cressida Wilson, a argumentista de A Rapariga no Comboio.


[A Autora]:



Natural do Reino Unido, L. S. Hilton cresceu em Inglaterra e viveu em Key West, Nova Iorque, Paris e Milão. Depois de se ter licenciado em Oxford, estudou História da Arte. Trabalhou como jornalista, crítica de arte e locutora de rádio. Vive em Londres.

Actualmente, colabora com os seguintes meios de comunicação social: The Independent, TLS, Standpoint, The Daily Beast, The Royal Academy Magazine, BBC History Magazine and Good Housekeeping.








[Veja o Booktriller]:






Fonte: Editorial Presença /Site oficial da Autora




sexta-feira, 3 de junho de 2016

[Beleza] Maquilhagem para Ruivas


Texto: Leonor Morais Vasconcelos


Blog Parceiro: Trinta e Tal






A presença de ruivos em Portugal ocorre de norte a sul do país, mas numa percentagem muito pequenas da população. De acordo com vários estudos, a média de ruivos no nosso país é de apenas 3%. 
A pele dos ruivos é muito clara e daí mais sensível aos raios solares, o que torna obrigatório o uso diário de protector solar (citadino, não oleoso).


Relativamente à maquilhagem, as ruivas devem ter atenção a alguns pontos:

Base

Por terem uma pele clara e normalmente sem zonas vermelhas (tipo rosácea), não necessitam de uma base com elevada cobertura (que sorte!). Deverão, assim, escolher uma base líquida.

Sombras de olhos

Se os olhos forem azuis, ficam bem cores como rosa, coral ou dourado.
Se forem castanhos ou verdes, ficam bem com cores como avelã, lilás, cobre ou beringela.
Lápis de olhos/eyeliner e Rímel
As ruivas devem usar sempre lápis delineador de olhos (preto ou castanho) ou eyeliner, pois o contraste com a pele clara será bastante favorecedor. Pela mesma razão, devem usar bastante rímel.

Lábios

Quase todas as cores ficam bem nas ruivas, mas as cores mais favorecedoras passam pelo rosa, coral e vermelho.

Acerca das sardas

Há ruivas que não gostam das suas sardas, mas é uma característica gira e que deve ser aproveitada! De qualquer forma, se for mesmo para esconder, uma base com maior cobertura ou um bom corrector cumprirão essa missão.