segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

CONCURSO DE LEITURA | Provas finais do Concurso Concelhio de Sesimbra decorrem nos dias 2 e 3 de Março | Município de Sesimbra


 As provas da fase final do Concurso Concelhio de Leitura, promovido pelas Bibliotecas Escolares dos Agrupamentos de Escolas do concelho e pela Biblioteca Municipal de Sesimbra, decorrem nos dias 2 e 3 de março, quarta e quinta-feira. Este ano, as provas realizar-se-ão à distância devido à pandemia.

A fase final conta com a participação de 42 alunos, dos quais 16 do 1º ciclo, 9 do 2º ciclo, 11 do 3º ciclo e 6 do ensino secundário, que foram selecionados entre os cerca de 500 alunos participantes na primeira fase do concurso que decorreu nas escolas.

No Concurso Concelhio de Leitura participaram os Agrupamentos de Escolas de Sampaio, da Quinta do Conde e Michel Giacometti.

De referir quer os alunos que se classificarem nos primeiros lugares serão convidados a participar na 15ª Edição do Concurso Nacional de Leitura.

Esta iniciativa tem como objetivo promover e estimular a prática da leitura, dando a conhecer obras literárias e os seus autores, e desenvolver competências de expressão escrita e oral.


Redacção com Câmara Municipal de Sesimbra/ Comunicação


 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

AUTOR INTERNACIONAL | Brad Thor | Bertrand Editora

 



Brad Thor é o autor bestseller #1 do New York Times de mais de vinte thrillers, incluindo Retaliação (um dos livros do ano para a Suspense Magazine), O Mestre Espião («um dos melhores thrillers de todos os tempos» segundo o Washington Times) e O Último Patriota (Thriller do Ano para a International Thriller Writers Association) – todos publicados pela Bertrand Editora.


é formado pela Universidade da Califórnia do Sul, trabalhou no Departamento de Análise de Segurança Interna.

Visite o site oficial do autor e fique a saber mais – BradThor.com –, bem como as suas páginas nas redes sociais – Facebook.com/BradThorOfficial e Twitter

@BradThor

[Créditos da foto: wook.pt]

Redacção com Bertrand Editora

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Lançamento | Á Beira do Fim, de Brad Thor chega às livrarias a 10 de Março | Bertrand Editora

 


Em plena maturidade literária e com vários livros bem-sucedidos, Brad Thor apresenta ao leitor mais uma aventura cheia de ação com Scot Harvath no papel principal. Neste thriller, o antigo agente dos serviços secretos da marinha (Navy SEAL) tem a cabeça a prémio por 100 milhões de dólares.

À Beira do Fim, que a Bertrand Editora publica a 10 de março, é um romance que deixa a nu a complexidade, e a vulnerabilidade, do personagem Scot Harvath, além de ser uma obra, à semelhança de todas as do autor, emocionante e recheada de ação, a que não faltam também surpresas –


Sinopse

A recompensa mais avultada do mundo cai agora como um machado sobre a cabeça do maior espião americano. A sua única hipótese de sobrevivência é ser mais astuto e mais rápido – e ganhar tempo suficiente aos seus inimigos para descobrir a verdade.

Porém, para levar a cabo a sua mais perigosa missão até ao momento – uma missão que já ceifou as vidas de pessoas muito próximas do nosso herói, tal como a sua mulher – Scot Harvath vai precisar de ajuda. E não será pouca.

Sem saber em quem confiar, Harvath encontrará um aliado improvável numa agente dos serviços secretos noruegueses, Sølvi Kolstad. Tão astuta como ele, tão... letal como ele e igualmente decidida, Sølvi não só tem todas

as competências técnicas para a missão, como partilha um passado cruel, interrompido demasiadas vezes. Tal como Harvath.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

AUTORA NACIONAL | Luísa Costa Gomes | Dom Quixote

 

Luísa Costa Gomes nasceu em Lisboa, em 1954. Licenciou-se em Filosofia, foi professora do Ensino Secundário e dirigiu a FICÇÕES (revista de contos). É autora de romances, contos, crónicas e peças de teatro, entre as quais Nunca Nada de Ninguém, o libreto da ópera Corvo Branco, O Ultimo a Rir, Actor Imperfeito, etc.


O seu primeiro romance, O Pequeno Mundo, ganhou o Premio D. Diniz da Casa de Mateus e Olhos Verdes, o Prémio Máxima de Literatura. A obra Contos Outra Vez venceu o Grande Prémio de Conto da APE. Publicou ainda, na Dom Quixote, os livros infantis A Galinha Que Cantava Ópera (2005), com ilustrações de Pierre Pratt, e Trava-Línguas (2006), com ilustrações de Jorge Nesbitt, A Pirata (2006), romance sobre a aventurosa vida da pirata Mary Read, e o livro Setembro e Outros Contos (2007).


O seu romance Ilusão (ou o que quiserem) recebeu, em 2010, o Prémio Fernando Namora e o Prémio de Ficção do PEN Clube.

Cláudio e Constantino (2014) venceu o Grande Prémio de Literatura dst e Florinhas de Soror Nada, em 2018, o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues.

Em 2022 a obra "Afastar-se" desta autora foi a vencedora do festival literário Correntes D´escritas.

 

Fonte: Dom Quixote | Grupo LeYa

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

PRÉMIO LITERÁRIO CORRENTES D ´ESCRITAS | "Afastar-se", de Luísa Costa Gomes foi a obra vencedora do festival literário Correntes D´ escritas | Dom Quixote

 

Afastar-se, de Luísa Costa Gomes, acaba de ser declarado vencedor do Prémio Literário Correntes d’Escritas, que pela primeira vez, na área da ficção, distingue um livro de contos e pelo terceiro ano consecutivo premeia um livro publicado pela Dom Quixote – Sua Excelência de Corpo Presente, de Pepetela (2020) e Estranhezas, de Maria Teresa Horta (2021)


Editado em Maio de 2021, Afastar-se reúne treze contos com um tema comum a todos eles: a água. A própria Luísa Costa Gomes, reconhecidamente uma grande especialista neste género narrativo, explicou a sua opção por este tema: “Fui coleccionando ao longo de mais de cinco anos contos que de uma maneira ou de outra metem água. Ela está sempre presente, doce, clorada, salgada, mais larga ou mais discreta, no oceano aberto onde se experimenta o abandono e a sobrevivência, no duche redentor que muda em narrativa irónica uma experiência de quase morte, na saliva que prepara a cinza, na piscina adorada que e meio de transmutação alquímica. Será esta colecção, talvez, em arco abrangente, uma reconciliação pela água: um livro termal, se quiserdes.”

Foi, pois, este volume de treze contos que seduziu o júri do Prémio Literário Correntes d’Escritas, constituído por Ana Pereirinha, Carlos Quiroga, Carlos Vaz Marques, Isabel Lucas e Isabel Pires de Lima, que justificou a sua escolha sublinhando a “coerência na diversidade deste livro de contos, género em que a autora se tem destacado ao longo de 40 anos de vida literária, bem como a constante procura da forma adequada que Luísa Costa Gomes persegue em cada conto”.

Antes de conquistar os jurados deste prémio, o livro de Luísa Costa Gomes já havia alcançado o elogio da crítica. José Mário Silva, no Expresso, escreveu: “O que une verdadeiramente os 13 contos é a rara e jubilosa exaltação de descobrir a forma certa de contar uma história.” Isabel Lucas, no Público, sentenciou: ”Com Luísa Costa Gomes andamos por aí, exploradores dessa curiosidade profunda, inicial, aguda, onde cada palavra obedece a um tempo, o da escolha, e torna cada um dos seus leitores ilusoriamente escreventes de cada uma das histórias que ela lhes narrou, sem cedência ao facilitismo e, por isso, perenes em qualquer parte do cérebro ou da pele, como a marca invisível de uma simples gota de água.” Sílvia Souto Cunha, na Visão, decretou: “Afastar-se evidencia, mais uma vez, a musculatura treinada, a capacidade de fôlego, a braçada vocabular, a profundidade de imersão literária de Luísa Costa Gomes, uma das nossas melhores autoras contemporâneas de narrativa curta.”


Redacção com Dom Quixote - Grupo LeYa

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

AUTORA INTERNACIONAL | Emma Wildes | Planeta Manuscrito

 




Emma Wildes cresceu a devorar livros e a escrita nasceu naturalmente. A autora costuma dizer que adora escrever porque adora ler.

Estudou na Universidade de Illinois é e licenciada em Geologia. Vive em Indiana com o marido e três fi lhos. Foi a autora n.º 1 do Fictionwise, WisRWA Reader’s Choice Award, vencedora na categoria de Romance Histórico em 2006 do Lories Best Published, e em 2007 vencedora do Eppie para o melhor romance erótico.

Em Portugal a autora é editada sob chancela do Grupo Planeta, sendo sobejamente conhecida entre as leitoras adeptas de romance de época com um toque de erotismo, tendo como cunho pessoal do estilo de escrita o respeito pela linguagem formal e pelos rituais sociais próprios da Inglaterra do Século XIX onde decorre a acção destes romances.


Descubra mais sobre Emma em: www.emmawildes.com



terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

CRÍTICA LITERÁRIA | " Um amor ao Luar", de Emma Wildes | Planeta


 


Texto: Isabel de Almeida | Crítica Literária | Jornalista


Um amor ao Luar corresponde ao primérios de uma série de romances de época de Emma Wildes. Trata-se de um romance sensual com cenário na Inglaterra do Século XIX.


   Além dos habituais detalhes caracterizadores de uma sociedade presa a rígidas regras e padrões de comportamento, onde a reputação de uma jovem senhora poderia ser fácil e inadvertidamente  abalada ou mesmo destruida de modo irreversível, somos brindados com um clima de permanente intriga e mistério, que percorre toda a narrativa, e que, em muito, contribui para manter o leitor agarrado ao livro até ao momento de virar a última página.


  Como protagonistas da trama encontramos duas personagens bastante paradoxais, que se verão fortemente atraídas uma pela outra, ainda que tal proximidade não seja bem aceite pela sociedade.


    Lady Elena Morrow é raptada e levada inconsciente para um misterioso local onde encontra um inusitado companheiro de cárcere - o Visconde Andrews - um reconhecido e intrépido libertino, um homem rico, tremendamente atraente, mas totalmente avesso ao compromisso matrimonial.


   Elena é uma jovem ingénua, mas com espírito de aventura e dotada de graciosidade e inteligência, com opiniões muito próprias e que não está especialmente entusiasmada com o seu recente noivado com Lorde Colbert - uma escolha irrepreensível sob o ponto de vista do que então se entenderia por "socialmente correcto", mas que não desperta na jovem a chama da paixão pela qual anseia a alma romântica da jovem.


   O Visconde Andrews [Ran], por sua vez, um assumido libertino, mostra-se deveras intrigado em relação aos motivos e ao autor do seu rapto, e não entende porque se vê com Elena em tão embaraçosa situação, estando em cuidados perante a preocupação que o seu misterioso desaparecimento causará à tia e à jovem irmã, que ficou ao seu cuidado, após a morte dos pais de ambos.


   As duas vítimas de tão curioso rapto, verão surgir em si mesmos impulsos, necessidades e sentimentos que ainda tentam negar, embora sem sucesso, e vivem momentos pautados por intensa sensualidade, descritos de forma intensa, cativante e gradual pela autora.


   Não menos interessante é o casal de personagens secundárias nesta narrativa - Alicia [prima de Elena] e o marido, o rígido, severo e contido Lorde Benjamin Wallace. Lorde Benjamin é chamado a investigar o misterioso desaparecimento de Elena, a pedido do pai desta e tio da esposa.


   Alicia, apaixonada pelo marido, luta para dar um colorido emocional que sente faltar na sua vida conjugal, que sente algo rotineira e convencional, e para tanto, dispõe-se a recorrer a estratégias ardilosas e inteligentes, para seduzir o marido e conquistar o amor deste, já que não vê grande sentido num casamento meramente formal, então em voga.


   Lorde Wallace, mais habituado à intriga política - a sua verdadeira zona de conforto - vai ter de se tornar inesperadamente num verdadeiro detective privado, mas descobrirá também novos encantos na sua bela e inteligente esposa, passando a encarar o casamento sob uma nova e interessante perspectiva onde o prazer físico se combina e é complementado pelas emoções, até ali contidas.


   O livro mostra uma linguagem formal. bastante adequada à època histórica e ao espaço social onde se movimentam as personagens [que integram a alta sociedade Londrina, no século XIX], mas bastante acessível ao leitor. O mistério que aguça a nossa curiosidade constitui um bom trunfo narrativo sabiamente utilizado por Emma Wildes, o que mantém os leitores em expectativa permanente até ao final da trama. E o pendor marcadamente sensual não ficou esquecido, sendo bastante explícitas as cenas verdadeiramente escaldantes entre as personagens principais e as secundárias, mas estando também fortemente presente o mundo dos afectos.


  Presentes também alguns detalhes interessantes, e que caracterizam a época, como o conceito de honra a defender pelos cavalheiros, e o julgamento social sempre presente.


 Uma obra envolvente e que agradará aos amantes deste género literário bastante específico, que conta com muitos fãs no nosso país.

Uma obra editada em Portugal pelo grupo Planeta.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

AUTOR INTERNACIONAL | Robert Muchamore | Porto Editora


 

Robert Muchamore nasceu a 26 de dezembro de 1972, em Islington, Inglaterra. Trabalhou durante treze anos como detetive privado, mas abandonou a profissão para se dedicar à escrita a tempo inteiro. Costuma levar quatro a cinco meses a escrever um livro, sendo que dedica o primeiro à pesquisa e o segundo à planificação da história. Só depois escreve. Segundo o próprio, tentar escrever aquilo que gostaria de ter lido aos 13 anos de idade foi a principal razão para a criação da coleção CHERUB.


Redscção com Grupo Porto Editora

domingo, 20 de fevereiro de 2022

AUTOR INTERNACIONAL | John Steinbeck regressa com uma antologia A América e os Americanos e outros textos| Grupo Porto Editora

 



John Steinbeck foi um escritor comprometido com o seu tempo, atento à política, às mudanças sociais, ao mundo à sua volta. Durante trinta anos, a par dos seus famosos romances, escreveu vários trabalhos curtos de não ficção, que foram sendo publicados em jornais e revistas no seu país e no estrangeiro, e através deles construiu um singular registo de uma era. 

A Porto Editora lança agora uma antologia denominada A América e os Americanos e outros textos, a qual reúne mais de sessenta destes textos, desde artigos que serviram de inspiração para o célebre romance As Vinhas da Ira até ao último livro que publicou, A América e os Americanos, de 1966. 

Nestas páginas preciosas encontra-se o olhar do jornalista, cobrindo a Grande Depressão norte-americana, a Segunda Guerra Mundial, o Vietname; o testemunho do cidadão, preocupado com o ambiente, com a pobreza, com o racismo; as confidências de um homem, refletindo sobre os lugares onde viveu e recordando os amigos queridos. A América e os Americanos e outros textos é um retrato essencial de John Steinbeck e um documento inestimável para melhor compreender o país do autor de A Pérola.


Leia Aqui as primeiras páginas da obra A América e os Americanos e outros textos que integra a Coleção Dois Mundos da Chancela Livros do Brasil.


Redacção com Grupo Porto Editora - Comunicação

sábado, 19 de fevereiro de 2022

FESTIVAL LITERÁRIO | Grupo Bertrand-Círculo marca presença no Correntes d´escritas 2022 na Póvoa de Varzim | Grupo Bertrand-Círculo


 Lançamentos de livros, sessões em escolas e conversas com autores marcam a presença do Grupo BertrandCírculo num dos festivais literários mais aguardados pelos leitores.

 

A decorrer entre 22 e 26 de fevereiro na Póvoa de Varzim, a 23.ª edição do Correntes d'Escritas conta com a participação dos seguintes nomes: Álvaro Laborinho Lúcio, Ana Bárbara Pedrosa, Gonçalo M. Tavares, João Pedro Vala, José Luís Peixoto, Manuel Alberto Valente, Maria do Rosário Pedreira, Onésimo Teotónio Almeida e Viriato Soromenho-Marques.

 

Ao longo destes cinco dias,  os eventos no Correntes d'Escritas são novamente no formato presencial, naquela que é uma verdadeira celebração da literatura e da vida


Redacção com Grupo Bertrand-Círculo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

LANÇAMENTO | Temas & Debates e El Corte Ingles lançam " Adolescência", de Leonor Xavier no dia 22 de Fevereiro | Grupo Bertrand Círculo

 



No próximo dia 22 de Fevereiro, pelas 18.30, é lançado no El Corte Inglês o livro "Adolescência", da escritora e jornalista recentemente falecida Leonor Xavier.

A apresentação estará a cargo da escritora Inês Pedrosa.


Redacção com Grupo Bertrand-Círculo


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

AUTOR INTERNACIONAL | Paul Lapperre | Casa das Letras - Grupo LeYa


 Nascido em 1942, Paul Lapperre estudou Ciências do Solo Tropical e Química do Solo no State College for Tropical Agriculture, no International Training Centre for Aerial Survey and Earth Sciences (ITC) e na Agricultural University Wageningen (LUW) nos Países Baixos. Trabalhou em Moçambique, no Quénia, na Somália, na Zâmbia e no Reino Unido antes de regressar aos Países Baixos para iniciar uma nova carreira na Eindhoven University of Technology (TU/e). Aqui, concluiu um doutoramento em Ciência e deteve cargos de pesquisa, leccionação e gestão antes de se retirar como Associate Professor of Technology and International Development em 2005. Em 2006, Paul Laperre regressa ao Luabo onde encontra, em escombros, o local onde outrora trabalhou como responsável pelo estudo dos solos da Sena Sugar. Este amargo reencontro é contado no livro Doce Amargura, editado pela Casa das Letras, contrastando com a chegada do autor ao Luabo, nos anos 60, e o fascínio que aquele território sobre ele exerceu.

Redacção com Casa das Letras, Grupo LeYa
Foto: Créditos Twitter do autor


 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

DOCUMENTO | Doce Amargura, Paul Lapperre | Casa das Letras - Grupo LeYa

Já nas livrarias!
 

Com a colaboração dos descendentes portugueses e ingleses do fundador, o livro Doce Amargura – Vida e Morte do Império Açucareiro Hornung na Zambézia (1888–1988), de Paul Lapperre, que chega amanhã às livrarias, editado pela Casa das Letras, conta a história da Sena Sugar Estates.

Um documento fundamental para compreendermos os últimos cem anos de presença portuguesa em África.

No final do século XIX, John Peter “Pitt” Hornung, um intrépido jovem burguês de Middlesbrough, casa com Laura de Paiva Raposo, filha de um industrial lisboeta, e avança para a construção, junto ao rio Zambeze, daquela que viria a ser a maior indústria açucareira de Moçambique e uma das maiores do mundo. Trabalho notável do holandês Paul Laperre (n. 1942), antigo responsável pelo estudo dos solos da Sena Sugar Estates, o livro é sobretudo dedicado ao empreendimento levado a cabo pelo fundador da Companhia do Assucar de Moçambique, mais tarde Sena Sugar Estates, e a todos os que o sucederam aos comandos da empresa.

Destacam-se, no livro, os relatos de como Pitt Hornung enfrentou os mais diversos obstáculos para conseguir desenvolver o negócio - da natureza do território e do clima, às limitações de ordem política impostas por um Portugal em constante crise política, passando pela corrupção, os ódios e as guerras de interesses com outros terra-tenentes, a dificuldade de encontrar mão-de-obra, as crises regionais e mundiais, as pragas e, sobretudo, as guerras, com destaque para a Primeira Guerra Mundial.

A ambição de Pitt em integrar a aristocracia rural inglesa, a aquisição, nos primeiros anos do século XX, de um importante conjunto de propriedades em Inglaterra, o seu interesse na criação de cavalos de corrida e, sobretudo, a forma como se torna num dos homens mais ricos e influentes da sociedade britânica é outro dos pontos de interesse de Doce Amargura.

A partir do fim da Grande Guerra assistimos à modernização dos complexos da SSE em Moçambique, primeiro por Pitt e, depois, pelos seus descendentes, tornando-se as plantações e fábricas do Luabo e de Marromeu das mais modernas do mundo. Com o início da guerra colonial, em 1961, o 25 de Abril em Portugal, e a independência de Moçambique em 1974 e, por fim, a guerra civil, o declínio é inevitável e em meados dos anos 80 a SSE chega ao fim. O seu legado industrial, no entanto, perdura: em Portugal, por exemplo, a Sidul, criada no seio da SSE, continua a ser uma das principais marcas de açúcar a operar no mercado.

Mais de 130 anos depois da fundação da SSE, os descendentes ingleses e portugueses de Pitt Hornung colaboraram para a publicação deste livro, permitindo que seja contada, sem floreados, a extraordinária e por vezes dramática história da fundação, crescimento, triunfo e queda daquela gigante açucareira com ramificações em todo o mundo e com particular impacto na vida de milhares de moçambicanos e portugueses. Além dos depoimentos de familiares e de registos diarísticos, o autor realizou intensas pesquisas em arquivos ingleses e portugueses, incluindo na Torre do Tombo, e contactou com centenas de pessoas cujas vidas se cruzaram com a SSE e com Moçambique. Este livro será para todos eles mas também para tantos leitores com ligações à antiga África portuguesa ou com interesse em conhecer melhor a presença portuguesa em África e em contactar com este exemplo notável de empreendedorismo “todo o terreno” e do que tiveram que enfrentar milhares de homens e mulheres que ao longo de séculos viveram – por nascimento, por terem espírito aventureiro ou por lhes ter sido imposto - num território inóspito mas que, uma vez vencido, a muitos trouxe grande riqueza e felicidade. A muitos outros, como o livro bem ilustra, trouxe amargura, sob a forma de trabalho forçado e submissão aos poderes dos donos europeus que dominavam a terra.


Redacção com grupo LeYa | Casa das Letras

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

AUTORA INTERNACIONAL | Nora Roberts/ J.D. Robb | Grupo Saída de Emergência



Com mais de 500 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, e mais de 90 bestsellers na lista do The New York Times, NORA ROBERTS é uma das autoras mais lidas, acarinhadas e respeitadas do mundo. Foi a primeira autora a ser convidada para o Romance Writers of America Hall of Fame. Nascida em Silver Spring, Maryland, Nora Roberts é a mais nova de cinco filhos. Vive em Keedysville, onde continua a escrever.

Escritora profícua, capta o universo feminino de modo muito peculiar e nas suas obras encontramos romance mas também um toque de thriller em perfeita combinação.

Nora Roberts assina também como J.D. Robb a série "mortal", num clima futurista acompanhamos a história pessoal e as investigações da intrépida detective Eve Dallas.

Em Portugal podemos encontrar a grande maioria dos títulos desta autora com chancela do Grupo Saída de Emergência.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

CRÍTICA LITERÁRIA | Onde o Desejo se esconde, de Nora Roberts | Chá das Cinco - Edições Saída de Emergência

 

Texto: Isabel de Almeida | Crítica Literária | Jornalista

Onde o Desejo se esconde é um trepidante thriller romântico escrito com a mestria a que Nora Roberts já habituou os seus fãs, sendo o segundo romance da série D.C. detectives, cuja acção decorre em Washington.

Nesta obra com um enredo bem tecido, pautado por acção, perigo, violência, crime, mas também muita paixão e romantismo, numa combinação perfeita entre todos estes ingredientes, encontramos como protagonista feminina Grace MacCabe, uma famosa escritora de policiais, que se desloca à capital dos Estados Unidos, em visita à irmã - Kathleen, Professora que atravessa uma fase menos boa na vida, na sequência de um divórcio complicado que pôs fim ao casamento, algo de fachada, com o pretensioso e arrogante advogado Jonathan Breezewood III.

O caminho de Grace irá cruzar-se com o do detective Ed Johnson, que reside no bairro simples onde habita Kathleen, e ainda que com muitas reticências de Ed e do seu colega Ben Paris (protagonista do primeiro livro da série), a escritora decide envolver-se activamente numa investigação que pretende descobrir a identidade de um perigoso assassino em série que escolhe as suas vítimas entre as operadoras de uma empresa de telefonemas eróticos.

É curioso ir assistindo ao desenrolar da trama, com inúmeros momentos de tensão, e assistirmos ao nascimento da cumplicidade crescente entre Grace e Ed, duas personalidades fortes mas muito díspares, à medida que vamos também penetrando na mente perturbada do assassino e das suas vítimas.

Um livro que é puro entretenimento, que se lê num ápice, mas que nos leva a pensar em diversos temas próprios das sociedades modernas, como o impacto das novas tecnologias no dia a dia e na vivência da intimidade. Podemos indagar sobre que factores podem levar uma mulher a tornar-se operadora de linhas eróticas? - rendimento extra, viver fantasias adoptando uma espécie de alter ego e fugir, assim, à rotina do quotidiano, e também, no reverso da medalha, o que levará os homens  a usufruir deste tipo de serviço? viver uma realidade paralela e proibida sem consequências de maior na vida familiar, dado não haver ligação emocional nem contacto físico? Procurar uma alternativa de conforto para a solidão e para a rotina? Viver uma identidade alternativa onde poderá idealizar-se a si mesmo e ao outro de modo mais gratificante?

Muito interessante foi também a forma como Nora Roberts construiu a personagem do assassino em série, pois a pouco e pouco, vamos penetrando no seu contexto familiar, e ficamos com a noção de que, por vezes, nem sempre o que parece um modelo de família perfeito acaba por se revelar enquanto tal. Em termos psicológicos, encontramos no assassino um homem que tendo tido problemas em construir uma identidade própria, e tendo dificuldade em seguir e acompanhar um modelo parental bastante poderoso e marcante, encontra no crime, e na relação de fantasia sexual que estabelece com as suas vítimas, uma forma de afirmar o seu poder e de provar a sua grandiosidade e inteligência, desafiando também as autoridades.

Temos, pois, aqui um romance que pode ter várias leituras, mas que satisfaz plenamente quem procura uma história marcante, mas com muito romantismo à mistura, e cuja leitura se recomenda.


domingo, 13 de fevereiro de 2022

DIVULGAÇÃO | A mais breve história da Rússia, dos Eslavos a Putin; de José Milhazes chega às livrarias dia 15 de Fevereiro | Dom Quixote - Grupo LeYa

 

A Dom Quixote, chancela do Grupo LeYa, edita na próxima terça-feira, 15 de fevereiro, “A Mais Breve História da Rússia”, de José Milhazes. Dos Eslavos a Putin sem esquecer os Czares, o jornalista, que foi durante décadas correspondente em Moscovo da TSF e da SIC, percorre a história do país para contextualizar os conflitos mais recentes. Uma obra que inclui dezenas de fotografias e mapas – além de uma cronologia e de bibliografia aconselhada para quem quiser saber mais – para ficar a conhecer a geografia, os povos, as grandes figuras, efemérides e feitos.


“A Rússia dos nossos dias abrange um enorme território com uma área aproximada de 17 milhões de quilómetros quadrados, atravessado por mais de dez fusos horários, com terras eternamente congeladas, densas florestas e infindas estepes, extensos rios e lagos, fazendo fronteira com 16 países. Foi difícil escrever este livro, pois uma breve história implica uma selecção dos factos mais importantes, o que lhe dá um cunho muito pessoal e subjectivo. Mas o seu objectivo é meritório, pretende dar ao leitor uma ferramenta útil para a compreensão da vida passada e presente do maior país do mundo. Saber como surgiu e se desenvolveu um país que ao longo da sua história teve vários nomes – Rus, Moscóvia, Império Russo, União Soviética, Federação da Rússia –, conhecer como nesse território coexistiram, e ainda coexistem, cerca de 160 povos com culturas muito diversas, indagar sobre as personagens, acontecimentos e feitos mais marcantes da história do povo russo.”


Nação de proporções colossais ou continente? Luz do mundo ou terra condenada? Aliada da Europa e do Ocidente ou sua adversária mortal? Território de santos, czares, poetas, conquistadores, revolucionários e músicos, a Rússia é um enorme mistério que importa desvendar. Esconde uma história tão rica, antiga e diversa quanto desconhecida. José Milhazes, o grande especialista português da Rússia, propõe neste livro uma viagem fascinante que atravessa os milhares de anos da história, da cultura e da civilização russas, que começa nos povos eslavos vários séculos antes de Cristo e acaba na actualidade, com Putin.


Um documento que os leitores adeptos de história e política não vão perder.


Redacção com Grupo LeYa

sábado, 12 de fevereiro de 2022

AUTOR NACIONAL | José Milhazes | Dom Quixote - Grupo LeYa





José Milhazes nasceu e cresceu na Póvoa de Varzim. Em 1977 foi estudar para a União Soviética. Licenciou-se em História da Rússia na Universidade Estatal de Moscovo (Lomonossov) e estabeleceu-se naquele país enquanto tradutor de obras literárias e políticas. Em 1989 começou a fazer trabalho jornalístico na TSF e depois noutros media portugueses. Fez o doutoramento em 2008 dedicado ao tema «Influência das ideias liberais espanholas e portuguesas na Rússia». Regressou a Portugal em 2015 com um conhecimento incomparável no panorama português sobre a sociedade, a política e a história russas. É autor de vasta obra publicada, da qual destacamos “As Minhas Aventuras no País dos Sovietes” (2017) e “Os Blumthal” (2019). Em 2013 foi distinguido com a Ordem do Mérito da República Portuguesa.


Créditos: Grupo LeYa | Dom Quixote

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

CRÍTICA LITERÁRIA | Ligeiramente Casados, de Mary Balogh | Asa - Grupo LeYA

 


Texto: Isabel de Almeida | Jornalista | Crítica Literária

Foto capa: D.R.

   Ligeiramente Casados , de Mary Balogh, é o primeiro romance de uma nova saga familiar - Bedwyn - que promete apaixonar as leitoras mais românticas, em especial, se gostarem de cenários de outros tempos, mais concretamente, na Inglaterra do  Século XIX, mais concretamente, em 1814, aquando do rescaldo das Guerras Napoleónicas.

   A acção tem início em Tolouse, num cenário de guerra já semi-abandonado, onde o nosso herói - Lord Coronel Aidan Bedwyn, encontra prestes a agonizar um dos seus soldados - Percival Morris - que, no leito de morte, incumbe o seu superior de proteger a sua irmã Eve Morris " Contra Tudo e Todos!", devendo ser o mensageiro da triste notícia.

  Assim, a tragédia servirá de motor ao destino e futuro dos dois protagonistas - Eve Morris, irmã de Percy, proprietária rural de educação algo refinada, mas que nunca conviveu de perto com o Beau Monde de Londres, e o arrogante, circunspecto e intimidante Aidan Bedwyn, o segundo filho de uma família aristocrática agora chefiada pelo vaidoso e prepotente irmão mais velho - O Duque de Bewcastle.

   A narrativa é bastante fluída e rica em detalhes de crónica social da época e contexto histórico do romance.

  E pese embora a forte carga romântica, é-nos fácil gostar dos dois protagonistas, pela personalidade forte que cada um deles demonstra possuir, e também porque ambos são bastante presos a valores importantes, como a família, a amizade e o amor pelo seu país e suas tradições.

  Forçada a contrair casamento com Aidan Bedwyn, para não perder a propriedade da família para o cruel e pretencioso primo e herdeiro - Cecil Morris, o que a deixaria sem tecto, assim como a todos os seus protegidos ( já que Eve é uma pessoa extremamente bondosa, acolhendo em sua casa empregados com passados complicados, como a Governanta Agnes, que já esteve presa, Thelma - caída em desgraça socialmente devido a uma ligação amorosa mal aceite, os dois irmãos órfãos - Becky e Davy - a quem quer e trata como seus filhos, a sua tia Mari, já idosa e que ali encontra um verdadeiro lar com todo o carinho e sentido de união familiar).

   Inadvertidamente, Aidan e Eve acabam por firmar um pacto de respeito e fidelidade mútuos, dispondo-se a levar vidas em separado, após os tempos iniciais de união matrimonial.

  Mas o destino promete ainda pregar algumas partidas a este novo casal, e para garantir uma boa aceitação social de ambos, dadas as raízes humildes de Eve (embora filha de um homem abastado, não é aristocrata), mergulha na Alta Sociedade Londrina, conhecerá os cunhados: o chefe da família - Duque de Bewcastle; a arrogante Freyja (cujo respeito irá conquistar com a sua determinação);  o divertido e galante Alleyne, a jovem Morgan, e na parte final da narrativa, Ralf.

   Devendo apresentar-se em sociedade, contará com o precioso apoio da Marquesa de Rochester, uma rígida dama da Sociedade, tia dos Bedwyn, que em tempo recorde ensinará Eve a comportar-se em público, a saber estar, conviver, vestir-se e a impressionar, sendo absolutamente deliciosa a descrição da conversa entre a jovem Eve e a rainha Carlota (a quem consegue impressionar, chegando mesmo a conversar com a Ilustre personagem, bastante rígida e antiquada a ditar preceitos sociais na sua Corte).


  Porém, há fantasmas do passado que teimam em regressar, e que podem deitar a perder o prenúncio de felicidade de Eve e Aidan ( que a pouco e pouco vão-se afeiçoando um ao outro, e quebrando barreiras de orgulho que haviam interposto entre si).

  E como irá o pérfido e despeitado primo Cecil Morris arranjar forma de se vingar de Eve e Aidan, devido a ter ficado sem a propriedade de Ringwood Manor?

  E o Duque de Bewcastle, será tão frio e indiferente às emoções como se possa inicialmente supor? 

   Um romance envolvente, com intriga, paixão, amor, humor saudável, detalhes históricos (no contexto do final das Guerras Napoleónicas, quando uma Inglaterra ferida começa a reconquistar a dignidade e a pujança), uma pormenorizada descrição e crónica de costumes de época, e para complementar todos estes argumentos favoráveis, twists finais que farão vibrar e emocionar as leitoras ainda mais. 

Para ler, descontrair e inspirar o seu Dia dos Namorados!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

NEUROCIÊNCIA | Sete Lições e Meia sobre o Cérebro, de Lisa Feldman Barrett| Temas e Debates - Grupo Bertrand Círculo





Sete breves ensaios e uma pequena história sobre o modo como os cérebros evoluíram. Reconhecido pela Amazon como um dos melhores livros de 2020 e como Melhor Livro Científico, também em 2020, pela Barnes and Noble, Sete Lições e Meia Sobre o Cérebro chega hoje às livrarias nacionais. 

Sete Lições e Meia Sobre o Cérebro desmistifica a grande massa cinzenta que temos entre as orelhas. A linguagem informal, com humor, faz-se acompanhar por ilustrações simples mas que podem ajudar o leitor a visualizar e a compreender como se originaram os cérebros, de que maneira se estruturam (e por que é importante essa estrutura) e de que modo o nosso cérebro trabalha em conjunto com os outros cérebros para criar tudo o que experienciamos. Pelo caminho, também ficaremos a saber porque devemos rejeitar mitos tão generalizados como os do «cérebro de lagarto» ou da suposta batalha entre pensamentos e emoções – ou entre a natureza e a educação – que determinaria o nosso comportamento.

Apelativo tanto para leigos como para especialistas, eis um livro cheio de surpresas, humor e conclusões importantes sobre a natureza humana – que quererá saborear uma e outra vez, como se de uma guloseima se tratasse.

Com recurso a uma linguagem acessível, Lisa Feldman Barrett responde a várias dúvidas que existem sobre o cérebro. Uma obra sucinta, agradável e acessível, com lições oriundas da linha da frente da investigação da neurociência. 

Sete Lições e Meia Sobre o Cérebro foi já alvo das seguintes críticas internacionais:

«Uma escrita belíssima e revelações sublimes que lhe causarão assombro. Se procura uma síntese sobre o cérebro e a sua magia, este é o livro ideal para si.» David Eagleman, neurocientista, Universidade de Stanford

Sinopse:

Em sete breves lições (e ainda uma pequena história sobre o modo como os cérebros evoluíram), esta obra acessível apresenta-nos as descobertas mais recentes da neurociência, entre as quais: como se originaram os cérebros, como se estruturam e de que modo trabalham em conjunto com os outros cérebros para criar todas as nossas experiências.

Sobre a autora:

A neurocientista Lisa Feldman Barrett, nascida em 1963 em Toronto, no Canadá, pertence ao 1% dos cientistas mais citados no mundo pela sua investigação revolucionária em psicologia e neurociência. É University Distinguished Professor na Universidade Northeastern e consultora do Massachusetts General Hospital e da Harvard Medical School.
Em 2019, recebeu uma Guggenheim Fellowship em neurociência e é membro da American Academy of Arts and Sciences e da Royal Society do Canadá. É também autora de How Emotions Are Made.

Redacção com Grupo Bertrand Círculo

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

HISTÓRIA | Autobiografia de Joshua Ruah chega esta semana às livrarias | Caminho - Grupo LeYa

 




 Um Judeu de Lisboa é  a autobiografia de Joshua Ruah que consiste numa viagem às memórias judaicas de uma Lisboa em evolução.

Nesta autobiografia, Um Judeu de Lisboa, o conhecido médico Joshua Ruah decide tornar públicas as suas memórias judaicas de uma vivência em Lisboa, que atravessa várias gerações e que inclui lembranças inapagáveis da sua infância e juventude, do seu percurso como médico e como presidente da Comunidade Israelita de Lisboa durante 23 anos, que lhe proporcionou encontros memoráveis com figuras históricas como Mário Soares, o Papa João Paulo II ou Yasser Arafat, o mítico dirigente da OLP.

«Por exemplo, eu provavelmente sou berbere. Não se tem a certeza porque o meu apelido em hebraico pode ler-se de duas maneiras diferentes, ou aquela que eu uso, e que quer dizer «espírito ao vento», ou um nome que existia no Médio Oriente, que se escreve com as mesmas letras e se pronuncia «Revah». Sempre que lá vou dizem que sou berbere, porque na opinião dos marroquinos não tenho cara nem de judeu nem de mouro. A mim tanto me faz, porque, na realidade, sou um judeu-português. Com a diáspora, os judeus adquiriram uma característica muito especial, que é a biculturalidade. Eu não sou um homem de práticas, mas se quiser posso seguir as tradições judaicas e ao mesmo tempo ser sócio do Benfica e gostar de sardinhas assadas.»


Joshua Ruah


«Um dos grandes méritos desta autobiografia, Joshua Ruah. Um Judeu de Lisboa, reside na ausência de literatura. É uma descida às raízes, sem quaisquer limitações convencionais, para nos transmitir o que se acumulara nos espaços invisíveis do universo mais íntimo. Faz um balanço à vida. Apresenta-nos a realidade quotidiana, nos seus múltiplos aspetos, através de uma comunicação frontal, numa linguagem direta, persuasiva e imediata com os leitores.»


António Valdemar, autor do prefácio.


Sobre o autor


Em 1940, no auge da Segunda Guerra Mundial nasceu Joshua Ruah, em Lisboa. Profundamente marcado pela sua vivência no coração da capital privou com numerosos intelectuais e políticos frequentadores dos lugares emblemáticos da cidade e que eram amigos da família.


Filho do médico Moisés Ruah, cirurgião de renome no domínio da Urologia e neto do famoso fotógrafo Joshua Benoliel, decidiu em 1959 entrar na Faculdade de Medicina e teve uma carreira de sucesso durante mais de cinquenta anos a exercer cirurgia e na direcção e chefia de serviços hospitalares.


Dedicou-se a instituições culturais e cívicas juntamente com uma absorvente actividade médica, cirúrgica e hospitalar e integrou a direcção da Comunidade Israelita de Lisboa.


Nessa qualidade, passou a ser ouvido e respeitado pelos órgãos de soberania, por três Chefes de Estado, por diversos governos e pelos grupos parlamentares da Assembleia da República ao pronunciar-se acerca de temas polémicos tais como a interrupção voluntária da gravidez, a eutanásia e os estudos preparatórios da lei da liberdade de culto religioso. Procedeu à recuperação da comunidade judaica de Belmonte, que se encontrava na clandestinidade há séculos, sendo historicamente reconhecida como a única da Península Ibérica e herdeira legítima dos judeus sefarditas. Presidiu à Comunidade Israelita de Lisboa durante 23 anos com vários memoráveis encontros entre os quais com o Papa João Paulo II e por duas vezes, com Yasser Arafat, o mítico dirigente da OLP.


Ficha do Livro


Título: Um Judeu de Lisboa

Nº págs: 248


PVP C/ IVA: 23,90€


Redacção com Grupo LeYa

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

AUTORA NACIONAL | Alice Vieira | Caminho - Grupo LeYa

Alice Vieira - Créditos Foto: Câmara Municipal da Póvoa do Varzim



 Alice Vieira (de nome completo Alice  de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca) nasceu em 1943 em Lisboa, é uma jornalista e escritora Portuguesa bem conhecida do público mais jovem pelas suas inúmeras obras literárias.

Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente tendo editado na Caminho mais de cinco dezenas de títulos. Em 1979 recebeu o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa; em 1994, o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Foi indicada, por duas vezes, como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen (o mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens). 

Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projeção nacional e internacional. Foi igualmente apresentada por duas vezes, como candidata ao ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).


Créditos: Foto Município Póvoa do Varzim

Texto: Redacção com wook

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

EXPOSIÇÃO | Alice Vieira é a autora do mês na Biblioteca Municipal de Setúbal | Setúbal

 

Alice Vieira escolhida para autora do Mês na Biblioteca Municipal de Setúbal
Foto créditos: CMS


Uma exposição bio-bibliográfica dedicada à vida e obra da escritora Alice Vieira, encontra-se patente desde dia 1 de Fevereiro na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal, estando acessível ao público leitor até ao final do mês de Fevereiro de 2022.

A mostra, realizada no âmbito do projeto municipal “Autor do Mês”, agrega mais de quatro dezenas de livros infantojuvenis da autoria de Alice Vieira, pertencentes ao espólio da biblioteca.

“Chocolate à Chuva”, “Trisavó de Pistola à Cinta”, “Vinte Cinco a Sete Vozes”, “Lote 12, 2.º Frente”, “Úrsula, a maior” e “A Espada do rei Afonso” são algumas das obras mais conhecidas da escritora reconhecida internacionalmente com vários prémios pelos seus romances juvenis, poesia, recolha de histórias tradicionais e livros infantis

A exposição, que inclui a exibição de um vídeo sobre a biografia de Alice Vieira, pode ser visitada até 28 de fevereiro, de segunda a sexta-feira das 09h00 às 19h00 e ao sábado das 14h00 às 19h00.

Alice Vieira, nascida em Lisboa em 1943, publica regularmente livros desde 1979, ano em que conquistou o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com “Rosa, Minha Irmã Rosa”.

Em 1994, foi distinguida com o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua obra e foi indicada, por duas vezes, como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen, o mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens.

Foi, igualmente, nomeada por duas vezes como candidata ao ALMA – Astrid Lindgren Memorial Award.

Desvendando um pouco mais sobre a autora:

Alice Vieira tem encantado gerações de leitores com as suas obras de literatura infanto-juvenil, tendo um estilo de escrita que facilmente cria proximidade com os jovens leitores e os envolve na trama, inspirando-se muitas vezes no simples quotidiano e em personagens que , sendo pessoas comuns, tocam os leitores com especial ternura e empatia. A Nova Gazeta recomenda aos pais e jovens leitores as obras "Rosa, minha irmã Rosa" e "Lote 12, 2º Frente" como um bom ponto de partida para desvendar a obra desta autora que faz merecidamente parte do Plano Nacional de Leitura nas escolas nacionais.


Texto: Câmara Municipal de Setúbal com Isabel de Almeida(Nova Gazeta)

 

domingo, 6 de fevereiro de 2022

AUTORA INTERNACIONAL | Danielle Steel, autora de renome mundial tem ascendência Portuguesa | Bertrand Editora

Danielle Steel - Foto Direitos Reservados wook.pt


Danielle Steel já escreveu 190 livros, entre ficção, não ficção, poesia e livros infantis. Vendeu 900 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo e é publicada em muitos países e muitas línguas. Todo e cada um dos seus livros é um bestseller, e escreveu o primeiro aos 19 anos.

Steel entrou também para o Guinness Book of World Records por ter tido um ou mais livros seus durante 381 semanas consecutivas na lista de bestsellers do New York Times. Foram adaptadas para telefilme ou para série televisiva vinte e uma obras suas.

Steel nasceu em Nova Iorque, filha de mãe portuguesa e pai alemão, frequentou sempre liceus franceses e passou grande parte da juventude em França, sendo o francês a sua língua-mãe. Frequentaria mais tarde a New York University e a Parsons School of Design. Em 2002, a autora foi galardoada com a prestigiante Ordre des Arts et des Lettres de França, no grau de Officiel, por força do extraordinário contributo literário, e, em 2014, seria condecorada pelo governo francês com a Ordre National de la Légion d’Honneur – a Ordem máxima da nação francesa –, no grau de Chevalier, pelo contributo de uma vida para a cultura mundial. 

A autora é ainda fundadora e dirigente de duas instituições de solidariedade dedicadas à saúde mental, ao apoio aos sem-abrigo e à prevenção do suicídio e dos maus-tratos infantis, tendo visto este seu trabalho inspirador ser reconhecido com os mais variados prémios.

Mãe de nove filhos, vive entre Paris e São Francisco. 

Em Portugal as obras da Autora são actualmente editadas pela Bertrand Editora - Grupo Bertrand Círculo


Fonte: Bertrand Editora

 

sábado, 5 de fevereiro de 2022

DIVULGAÇÃO | A herança de Uma Mulher é o mais recente romance de Danielle Steel que chega a Portugal | Bertrand Editora


 

Diva da literatura mundial e nome por excelência da ficção romântica, a autora Danielle Steel apresenta-nos neste livro um romance que tem como pano de fundo a atualidade, mas também os vestígios da Segunda Guerra Mundial. Jane Willoughby, assessora do Tribunal de Nova Iorque, e Phillip Lawton, perito em arte, são os grandes protagonistas deste romance e que trarão a lume a extraordinária história de Marguerite Pearson – o seu amor proibido e a traição da sua família.


Sinopse:


Fotografias descoloridas de um casal atraente na Europa do pós- guerra. Correspondência antiga que indicia uma perda trágica. E uma magnificente seleção de pedras preciosas de engaste refinado. É este o conteúdo de um cofre há muito abandonado numa instituição bancária de Nova Iorque. Mas quem foi esta mulher que deixou tamanho tesouro sem testamento?

Duas pessoas, ligadas por mero acaso, começam a tentar deslindar este mistério: Jane Willoughby, assessora no Tribunal de Nova Iorque que lida com a homologação de testamentos, e Phillip Lawton, um perito em arte que trabalha para a célebre casa de leilões Christie’s. Aquilo que começa por ser uma simples relação laboral tornar-se-á para ambos em algo pessoal nos seus esforços para reconstruir uma vida de enigmas, esforços que os levarão de Nova Iorque a Londres, daí para Paris, para Roma e para Nápoles, numa série de revelações surpreendentes.

Marguerite Pearson partiu da América aos 18 anos, com um coração partido e na sombra da Segunda Guerra Mundial. Descobriu uma nova vida na Europa, mas viveu sempre no luto daquilo que deixou para trás. À medida que a verdade acerca da extraordinária história desta mulher nos é revelada – o seu amor proibido e a traição da sua família –, outras pessoas serão arrastadas para este puzzle que Jane e Phillip começam agora a desvendar, e, de entre elas, uma herdará a mais preciosa e inesperada dádiva de todas.



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

AUTORA INTERNACIONAL | Lisa Wingate | Edições Saída de Emergência

 

Foto: Direitos Reservados Grupo Saída de Emergência


É uma antiga jornalista, oradora inspirada e autora de mais de vinte romances campeões de vendas.


As suas obras ganharam ou foram nomeadas para numerosos prémios, incluindo o Pat Conroy Southern Book Prize, o Oklahoma Book Award, o Carol Award, o Christy Award e o RT Reviewers’ Choice Award. Wingate vive nas Montanhas Ouichita do sudoeste do Arkansas.

Em Portugal a autora tem obras publicadas no Grupo Editorial Saída de Emergência.

A mais recente obra editada em Portugal em 2021 é O Livro dos amigos perdidos. onde ficamos a conhecer uma trama inspirada em factos reais com cenário no Louisiana em 1875, após a guerra civil americana.


Redacção com Grupo Saída de Emergência

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

ROMANCE DE ÉPOCA| Uma Lady Escandalosa, de Sarah MacLean, já nas livrarias | Topseller - Grupo Penguin Random House

 


Livro 1 da Série Hell´s Belles, um romance de época com a ousadia a que a autora já habituou as suas leitoras  que nos faz mergulhar nos segredos da alta sociedade Londrina do Século XIX.

Sinopse:

Após anos a ser considerada a mulher mais escandalosa de Londres, Lady Sesily Talbot decidiu abraçar a reputação e a liberdade que acompanham esse título. No entanto, a vida que Sesily escolheu está longe de ser exclusivamente dedicada à ociosidade e aos prazeres da vida... Londres está repleta de homens perigosos e vis, e as Hell’s Belles, o grupo de mulheres reunido pela Duquesa de Trevescan ao qual Sesily se juntou, tem como missão identificá-los e puni-los.


Apesar de a impertinente Sesily chamar a atenção dos homens com quem se cruza, Caleb Calhoun, sócio da sua irmã, passou anos a tentar ignorar a sua presença, a sua beleza selvagem e os problemas que ela parece atrair... só que alguém tem de a manter fora de sarilhos durante as suas escapadelas noturnas.


Porém, ao ver-se envolvido num submundo perigoso, Caleb terá de lidar com um terrível segredo do passado que sempre tentou esconder — tudo enquanto procura não ceder à irresistível tentação de se apaixonar e entregar a Sesily. Irremediavelmente.


O que diz a Crítica Internacional?


«Um romance entusiasmante e escaldante que nos dá a conhecer um gangue de mulheres deliciosamente feminista.» — Entertainment Weekly


Redacção com Grupo Penguin Random House Portugal

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

AUTORA INTERNACIONAL | Anne Applebaum, historiadora | Bertrand Editora

 



Texto: Redacção com Bertrand Editora

Foto: D.R. Créditos: Vailsymposium.org


Historiadora, Anne Applebaum é especializada na História do comunismo e da Europa pós-comunista. É professora na London School of Economics, onde coordena um projeto de investigação sobre a desinformação e a propaganda. Através do seu trabalho alertou para as tendências antidemocráticas na Europa. É autora de vários livros, como O Crepúsculo da Democracia, Red Famine e Iron Curtain. 

Foi colunista do Washington Post, editora da revista Spectator e correspondente em Varsóvia do The Economist. Desde 2020, integra a equipa de redação da revista Atlantic. Escreve regularmente para o New York Review of Books, a Foreign Affairs e muitas outras publicações. Foi distinguida com o Prémio Pulitzer de Não Ficção em 2004 por Gulag – Uma História, obra que chega agora às livrarias em Fevereiro com chancela da Bertrand Editora e que será do agrado de todos os adeptos de história contemporânea.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

HISTÓRIA | Gulag - Uma História, da Historiadora Anne Applebaum | Bertrand Editora


Aclamado como um dos mais importantes documentos sobre a realidade dos campos de concentração soviéticos, Gulag – Uma História, de Anne Applebaum, historiadora reconhecida, especializada na história do comunismo e da Europa pós-comunismo, foi distinguido com o Prémio Pulitzer 2004.


Escrito com simplicidade e contenção, este é um trabalho admirável e corajoso, com tradução de António Costa Santos, que a Bertrand faz chegar às livrarias a 3 de fevereiro.

«Este livro não foi escrito “para que nunca mais volte a acontecer”, como diz o cliché. Este livro foi escrito porque provavelmente vai voltar a acontecer. As filosofias totalitárias sempre exerceram, e continuam a exercer, uma profunda atração sobre muitos milhões de pessoas», escreve Anne Applebaum, em jeito de aviso. E acrescenta: «As pessoas não eram presas pelo que tinham feito, mas por serem quem eram.»

Estima-se que, até ao seu desmantelamento, terão passado cerca de dezoito milhões de pessoas por aquele que pode ser descrito como sistema de trabalho escravo soviético. Ao todo, foram contabilizados 476 complexos de campos, num total de milhares de campos individuais que, durante os anos 50, eram responsáveis por um terço de todo o ouro do país, a maioria do carvão e da madeira e uma boa parte de quase tudo o resto.


Sinopse:

Anne Applebaum faz uma reconstrução histórica da origem e evolução dos campos de concentração soviéticos, colocando esta terrível realidade no centro da História do século XX. Com detalhe e precisão, a partir de memórias de prisioneiros e documentação histórica, é-nos relatado o quotidiano nos campos: as automutilações para evitar o trabalho forçado, os casamentos entre prisioneiros, a vida de mulheres e crianças, rebeliões e tentativas de fuga.

Bem documentado e rigoroso, este trabalho demonstra que o Gulag nasceu não apenas da necessidade de isolar aqueles que o Partido Comunista considerava inimigos, mas também para obter uma vasta mão de obra escrava que trabalhava a troco de comida em projetos gigantescos como o do canal do mar Branco ou as minas de Kolyma.

Depois de descrever o horror organizado pelo regime soviético, Applebaum narra como Gorbachov, cuja família foi vítima desta política repressiva, pôs fim a este regime prisional, libertando os cidadãos de um dos sistemas mais perversos e cruéis que o mundo já conheceu.

Crítica internacional:

«Um livro importante e comovente. Uma história assustadoramente inesquecível.» Antony Beevor


Texto e Foto: redacção com Bertrand Editora