sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

[Psicologia] Fundação COI Inaugura ciclo de conferências temáticas sobre psicologia debatendo a memória

Neste início de 2016, a Fundação COI promove o Ciclo de Conversas “5as na Quinta” , dando início a esta iniciativa com o tema: “A Psicologia e a Memória”. 

No próximo dia 21 de Janeiro arranca a primeira sessão temática, onde será explorada a questão das Falsas Memórias na prática forense e criminal. 


O evento decorrerá na Quinta Pedagógica da “Casa Caramela”, na Palhota, Pinhal Novo.
A memória afirma-se enquanto processo cognitivo básico do funcionamento humano, estando interligada com os restantes processos cognitivos (e.g. pensamento, emoção, percepção, consciência, atenção) e condicionando a evolução dos mesmos e a sua maior ou menor eficácia na vivência humana, repercutindo-se nos comportamentos e atitudes que adoptamos.

Este Ciclo de Conversas sobre temas da área da Psicologia tem por propósito promover a apresentação e debate de conteúdos relacionados com a memória humana, sendo os mesmos apreciados à luz de outras áreas profissionais, numa vertente multidisciplinar que pode revelar-se bastante frutífera e enriquecedora para os diversos profissionais que se confrontem com este tipo de questões.

  Seguem-se novas conversas temáticas dentro do mesmo denominador comum. Assim, no dia 18 de Fevereiro serão exploradas “falsas memórias e saúde mental - suas implicações clínicas”; a 17 de Março será deixado à discussão o tema:  “a memória e a aprendizagem - práticas que beneficiam o conhecimento”, e por fim, a 14 de Abril, o tema em apreciação e debate será: “como é possível promover a autonomia do idoso quando a memória falha”

Segundo a fundação COI, promotora destes debates, estas conferências constituem uma oportunidade para que profissionais de áreas tão distintas quanto: ciências sociais e humanas, educação, justiça e saúde, possam aprofundar os conhecimentos acerca dos temas propostos, sendo também promovida a partilha das respectivas experiências de âmbito profissional. 

A participação implica a inscrição através do site da fundação  - http://www.fundacao-coi.pt – sendo as vagas limitadas ao número de lugares disponíveis nas instalações. A inscrição tem o valor simbólico de 5,00€ por pessoas, com oferta de almoço.

Texto: Isabel de Almeida com Diário do Distrito

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

[Actualidade - Montijo] Autarca do Montijo quer conhecer inquérito do incidente com Catamarã da Transtejo



A União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro já fez saber que quer conhecer os resultados do inquérito que a Transtejo está a realizar sobre o incidente com um catamarã.

Começaram a surgir dúvidas e acusações nas redes sociais sobre o afastamento dos autarcas da cidade do Montijo na tarde da passada terça-feira no incidente com o catamarã da empresa Transtejo.

O Diário do Distrito esteve no local do incidente e falou com o presidente da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, que na altura adiantou que alguns responsáveis pelo salvamento informaram de que o incidente se havia ficado a dever e uma avaria técnica na embarcação.

A Transtejo,  no mesmo dia,  adiantava que sobre o incidente a empresa iria abrir um inquérito sobre o caso para apurar responsabilidades. Lembramos que os passageiros estiveram fechados durante 4 horas dentro da embarcação que encalhou a cerca de 50 metros do cais do Seixalinho.

O executivo da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, já avançou com um pedido de esclarecimentos sobre o incidente junto da empresa Transtejo. No ofício que o Diário do Distrito teve acesso o mesmo refere que “a União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, na persecução da defesa intransigente dos utentes da Transtejo, em particular os pertencentes à nossa Freguesia, vem solicitar (...) que o referido inquérito seja realizado com maior rapidez possível e que seja dado conhecimento a esta Junta de Freguesia do resultado final do inquérito”.

Para além do inquérito que a Transtejo abriu, fonte do Ministério do Ambiente também já fez saber que a tutela que gere os transportes também vai abrir um inquérito para apurar responsabilidades.

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, adiantou na última reunião pública que a autarquia solicitou junto do Ministério do Ambiente uma reunião para ‘discutir’ a falta de dragagem que há anos não se fazem no rio. Para o edil montijense a falta dragagem na cala do rio Tejo é um problema para as embarcações da Transtejo e até para o aumento da poluição que no fim do ano de 2015 foi um dos assuntos tratados pela Quercus.

Para o presidente da Câmara a solução passa pela dragagem nas calas do Montijo, Moita, Barreiro e Seixal.

Texto: Diário do Distrito /redacção 

Foto: Diário Imagem [Direitos Reservados]