sexta-feira, 2 de maio de 2025

ESTIGMA, de JORN LIER HORST & THOMAS ENGER | DOM QUIXOTE


 O quarto volume da série bestseller Blix & Ramm.

Thrillers com crime, forte ação e suspense psicológico em doses inteligentes.

Encarcerado numa cadeia de alta segurança, Alexander Blix une de novo forças com Emma Ramm para encontrar um assassino implacável que escapou de uma prisão alemã e está a caminho da Noruega. Blix e Ramm estão de volta num thriller emocionante e intenso, escrito a quatro mãos por dois dos melhores autores do noir nórdico.

Alexander Blix é um homem destroçado. Após ter sido condenado por vingar a morte da filha, encontra-se detido numa cadeia de alta segurança da Noruega, onde os outros presos o desafiam e humilham constantemente. Entretanto, lá fora, os antigos colegas de Blix deram início à perseguição a um assassino aterrador: Walter Kroos fugiu de uma prisão na Alemanha e tudo indica que se dirige para norte. Mas a única pista que a polícia tem é uma ligação de Kroos a um dos presos da ala onde Blix se encontra, e, por isso, agora é indispensável a ajuda do ex-detetive.

A jornalista Emma Ramm, uma das pouquíssimas pessoas na lista de visitantes de Blix, ajuda-o nos seus esforços para estabelecer ligações entre o passado e o presente, entre o mundo prisional e o mundo exterior. Quando, por fim, começa a juntar as várias peças do puzzle, Blix identifica uma comunidade que vive da floresta, a 150 quilómetros a norte de Oslo, cujos habitantes, profundamente traumatizados, guardam segredos fatais… segredos que podem vir a denunciar todos os implicados no caso.

Críticas de imprensa
«Intenso, brutal e emocionante.»
Sunday Times

quinta-feira, 1 de maio de 2025

A EXTINÇÃO DE IRENA REY, de JENNIFER CROFT | CASA DAS LETRAS

Oito tradutores chegam a uma casa no meio da floresta, na fronteira da Bielorrússia. A casa pertence à autora de renome mundial Irena Rey, e eles estão lá para traduzir a sua obra-prima, Eminência Parda. Mas, poucos dias depois da sua chegada, Irena desaparece sem deixar rasto.

Os tradutores, oriundos de oito países diferentes, mas que partilham a mesma reverência pela sua amada autora, começam a investigar para onde terá ido enquanto prosseguem o trabalho de tradução. Exploram o antigo refúgio arborizado, com os seus fungos e líquenes inebriantes, e estudam os pertences exóticos e os textos escusos da autora, em busca de pistas. Mas são revelados segredos - e mentiras - de Irena Rey para os quais eles não estão preparados.

Forçados a enfrentar as suas diferenças à medida que se tornam cada vez mais paranoicos neste sonho febril de isolamento e obsessão, em breve os tradutores estão enredados numa teia de rivalidades e desejo, ameaçando não só o seu trabalho, mas também o destino da sua amada autora. 

Este hilariante e viciante segundo livro da premiada tradutora e autora Jennifer Croft é uma brilhante análise da arte, do ser celebridade, do mundo natural e do poder da linguagem. É uma aventura inesquecível e inultrapassável com um pequeno, mas global, elenco de personagens abaladas pelos choques do amor, da destruição e da criação numa das últimas grandes regiões selvagens da Europa. 

Críticas
«A Croft escreve com uma intensidade arrebatadora.»
Olga Tokarczuk, vencedora do Prémio Nobel da Literatura

 

quarta-feira, 30 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | HERMANN HESSE


PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1946

Romancista e poeta alemão, Hermann Hesse nasceu em 1877 na pequena cidade de Calw, na orla da Floresta Negra e no estado de Wüttenberg. Como os pais depositavam esperanças no facto de Hermann Hesse poder vir a seguir a tradição familiar em teologia, enviaram-no para o seminário protestante de Maulbronn, em 1891, mas acabou por ser expulso. Passando a uma escola secular, o jovem Hermann tornou a revelar inadaptação, pelo que abandonou os seus estudos.
Hermann Hesse começou depois a trabalhar, primeiro como aprendiz de relojoeiro, como empregado de balcão numa livraria, como mecânico, e depois como livreiro em Tübingen, onde se teria juntado a uma tertúlia literária, "Le Petit Cénacle", que teria, não só grandemente fomentado a voracidade de leitura em Hesse, como também determinado a sua vocação para a escrita. Assim, em 1899, Hermann Hesse publicou os seus primeiros trabalhos, Romantischer Lieder Eine Stunde Hinter Mitternacht , volumes de poesia de juventude.
Depois da aparição de Peter Camenzind, em 1904, Hesse tornou-se escritor a tempo inteiro. Na obra, refletindo o ideal de Jean-Jacques Rousseau do regresso à Natureza, o protagonista resolve abandonar a grande cidade para viver como São Francisco de Assis. O livro obteve grande aceitação por parte do público.
Em 1911, e durante quatro meses, Hermann Hesse visitou a Índia, que o teria desiludido mas, em contrapartida, constituído uma motivação no estudo das religiões orientais. No ano seguinte, o escritor e a sua família assentaram arraiais na Suíça. Nesse período, não só a sua esposa começou a dar sinais de instabilidade mental, como um dos seus filhos adoeceu gravemente. No romance Rosshalde (1914), o autor explora a questão do casamento ser ou não conveniente para os artistas, fazendo, no fundo, uma introspeção dos seus problemas pessoais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Hesse demonstrou ser desfavorável ao militarismo e ao nacionalismo que se faziam sentir na altura e, da sua residência na Suíça, procurou defender os interesses e a melhoria das condições dos prisioneiros de guerra, o que lhe valeu ser considerado pelos seus compatriotas como traidor.
Finda a guerra, Hesse publicou o seu primeiro grande romance de sucesso, Demian (1919). A obra, de caráter faustiano, refletia o crescente interesse do escritor pela psicanálise de Carl Jung, e foi louvada por Thomas Mann. Assinada nas primeiras edições com o nome do seu narrador, Emil Sinclair, Hesse acabaria por confessar a sua autoria. Deixando a sua família em 1919, Hermann Hesse mudou-se para o Sul da Suíça, para Montagnola, onde se dedicou à escrita de Siddharta (1922), romance largamente influenciado pelas culturas hindu e chinesa e que, recriando a fase inicial da vida de Buda, nos conta a vida de um filho de um Bramane que se revolta contra os ensinamentos e tradições do seu pai, até poder eventualmente encontrar a iluminação espiritual. A obra, traduzida para a língua inglesa nos anos 50, marcou definitivamente a geração Beat norte-americana.
1919 foi também o ano em que Hesse travou conhecimento com Ruth Wenger, filha da escritora suíça Lisa Wenger e bastante mais nova que o autor. O escritor renunciou à cidadania alemã, em 1923, optando pela suíça. Divorciando-se da sua primeira esposa, Maria Bernoulli, casou com Ruth Wenger em 1924, tendo o casamento durado apenas alguns meses. Dessa experiência teria resultado uma das suas obras mais importantes, Der Steppenwolf (1927). No romance, o protagonista Harry Haller confronta a sua crise de meia-idade com a escolha entre a vida da ação ou da contemplação, numa dualidade que acaba por caracterizar toda a estrutura da obra.
Em 1931 voltou a casar, desta feita com Ninon Doldin, de origem judaica. Com apenas quatorze anos, havia enviado, em 1909, uma carta a Hermann Hesse, e desde então a correspondência entre ambos não mais cessou. Conhecendo-se acidentalmente em 1926, foram viver juntos para a Casa Bodmer, estando Ninon separada do pintor B. F. Doldin, e a existência de Hesse ter-se-à tornado mais serena.
Durante o regime Nacional-Socialista, os livros de Hermann Hesse continuaram a ser publicados, tendo sido protegidos por uma circular secreta de Joseph Goebbels em 1937. Quando escreveu para o jornal pró-regime Frankfürter Zeitung, os refugiados judeus em França acusaram-no de apoiar os Nazis. Embora Hesse nunca se tivesse abertamente oposto ao regime Nacional-Socialista, procurou auxiliar os refugiados políticos. Em 1943 foi finalmente publicada a obra Das Glasperlernspiel, na qual Hesse tinha começado a trabalhar em 1931. Tendo enviado o manuscrito, em 1942, para Berlim, foi-lhe recusada a edição e o autor foi colocado na Lista Negra Nacional-Socialista. Não obstante, a obra valer-lhe-ia o prémio Nobel em 1946.
Após a atribuição do famoso galardão, Hesse não publicou mais nenhuma obra de calibre. Entre 1945 e 1962 escreveria cerca de meia centena de poemas e trinta e dois artigos para os jornais suíços.
A nove de agosto de 1962, Hermann Hesse veio a falecer, aos oitenta e cinco anos, durante o sono, vítima de uma hemorragia cerebral. 


terça-feira, 29 de abril de 2025

KNULP, de HERMANN HESSE | DOM QUIXOTE

Em três breves relatos, Hermann Hesse apresenta-nos diferentes momentos da vida de Karl Eberhard Knulp, eterno caminhante que percorre sem parar uma parte da Alemanha rural de finais do século XIX. Indivíduo alegre e conversador, Knulp vive na margem da sociedade, mas não é um marginal. Prescinde dos confortos e da segurança de uma vida estabelecida, tem uma existência incerta, mas em compensação só tem de prestar contas a si mesmo.

Assume a sua condição de errante, preferindo arriscar uma vida nos limites do socialmente aceitável a abdicar da sua independência. Não obstante, Knulp é acolhido de bom grado por quase todas as pessoas, e a maioria delas preza o tempo que com ele passa, antes de este, uma vez mais, sentir a necessidade de liberdade e as deixar entregues ao seu quotidiano.

Ao longo do tempo, Knulp vai-se interrogando sobre o sentido da existência, sobre as virtudes do sedentarismo e da vida em eterno movimento, sobre a amizade e o amor, mas chega uma altura em que, por fim, regressado à terra natal, contempla o passado e se interroga sobre o que poderia ter sido.

Em 1915, Stefan Zweig afirmou ser Knulp o mais belo livro de Hermann Hesse. E acrescenta: «Apresenta-se aqui uma Alemanha que ninguém conhece, nem mesmo nós próprios, os alemães. Uma Alemanha verdadeiramente adorável.»

O próprio Hesse veio em 1954, numa carta enviada a um amigo, a escrever: «[Knulp] conta-se entre os poucos dos meus escritos em relação aos quais […] sempre mantive proximidade e afeição.»
 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

SEIS MALAS, de MAXIM BILLER | DOM QUIXOTE

A história de um enigma suficientemente grande para encher seis malas, e da busca de respostas para o resolver.

Todas as famílias têm segredos que passam de geração em geração e chegam a ser casos de vida ou de morte. No presente romance, Maxim Biller escreve sobre um desses enigmas, cujas repercussões negativas continuam a afetar até hoje a sua família.

Quando o patriarca é denunciado por tráfico de divisas (que, ao que se sabe, escondia numa mala) e executado na União Soviética em 1960, todos os membros da família passam a ser suspeitos de traição, a lealdade entre eles é posta à prova e um bom número de segredos obscuros acabam por ser desvendados. Mas, afinal, quem traiu Shmil Grigorevitch? Terá sido algum dos seus encantadores e talentosos filhos - Dima, por exemplo, que tentou fugir de Praga para Berlim Ocidental? Terá sido a sua nora, ambiciosa e triste? Ou foi ele próprio que se deixou apanhar pelo KGB, que depois o condenaria à morte?

Contada por um neto de Shmil, este romance - que alterna entre Praga, Zurique, Moscovo e Hamburgo - narra as perspetivas de seis membros desta família de judeus russos sobre o verdadeiro culpado, e entrelaça a diáspora judaica, o antissemitismo comunista e até o cinema checo do pós-guerra com os mitos soviéticos, deixando aos leitores uma questão existencial: como se comportariam se tivessem de salvar a própria vida - como heróis ou traidores?
 

domingo, 27 de abril de 2025

O LADO ERRADO, de DAVIDE COPPO | DOM QUIXOTE

O que leva um jovem de boas famílias, sem nenhum trauma digno de nota, a escolher o caminho do extremismo político? Porque é que alguém se torna fascista?

Estamos nos anos dois mil, e não nos anos setenta: Ettore, um adolescente de catorze anos que, após deixar a periferia, chegou à cidade para se matricular num grande liceu do centro, vê-se sem pontos de referência, perdido, sobretudo humanamente, num território e numa comunidade onde não sabe encontrar modelos a seguir nem novas amizades. Encontrá-los-á rapidamente num grupo neofascista, primeiro por acaso e depois cultivando sozinho a sua própria radicalização, o afastamento da família e dos amigos, rumo a um inevitável e trágico final.

Este é um romance de formação errada, um clímax não tanto - não só - de violência, mas também de ligações que se estreitam, de outras que se desfazem, e sobretudo de construção de uma identidade. Ao mesmo tempo, é uma confissão íntima, ora terna, ora dolorosa, da desambientação emotiva com que nos vemos confrontados durante a adolescência, e uma viagem pela atração que o mal sabe sempre exercer.
 

sábado, 26 de abril de 2025

AUTORES NACIONAIS | LEONOR SAMPAIO DA SILVA

Leonor Sampaio da Silva é natural de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.
É Professora Associada no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade dos Açores.
Além do seu trabalho académico, dedica-se à escrita literária, contando com várias obras publicadas, nos géneros do conto e da poesia. A sua estreia literária aconteceu com Mau Tempo e Má Sorte – contos pouco exemplares, que recebeu em 2014 o Prémio de Humanidades Daniel de Sá.
Outras obras da autora são ABN da Pessoa com Universo ao Fundo (contos, Companhia das Ilhas, 2017), Pouca Terra (contos, Companhia das Ilhas, 2019) e Quase Um Carimbo (poesia, Companhia das Ilhas, 2022). O seu romance de estreia, Passagem Noturna, foi finalista do Prémio LeYa em 2023.

 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

PASSAGEM NOTURNA, de LEONOR SAMPAIO DA SILVA | DOM QUIXOTE


Certa noite, um fenómeno natural súbito e inexplicável deixa um hotel completamente isolado e rodeado por uma cratera funda, o que não só resulta numa perda de liberdade de movimentos para os hóspedes (que não podem sair e têm de passar a ocupar posições específicas para não desequilibrarem um edifício em perigo de derrocada), mas também num convívio diário forçado entre pessoas de contextos e gerações muito diferentes que eventualmente nunca chegariam a conhecer-se.

sinistro - como virá a ser referida a catástrofe - é pressentido pela filha do Engenheiro responsável pela construção do hotel, uma pré-adolescente que perdeu a mãe em circunstâncias pouco claras dois anos antes; leitora voraz e de imaginação fértil, a Menina Sem Sorte Nenhuma crê que recebeu a mensagem do abalo e, cansada das namoradas do pai, resolve lançar-se numa aventura, pondo-se em contacto com a Guia Turística que se encontra sitiada no hotel.

Narrativa polifónica que oferece várias perspetivas da mente e do comportamento humanos num momento de crise - criando tão depressa situações cómicas e absurdas como dolorosas e chocantes - Passagem Noturna, romance finalista do Prémio LeYa, evoca a insularidade e acompanha o destino das personagens ao longo de um período de sete dias que faz pensar no mito da Criação, mas parece caminhar para um desfecho de queda e escuridão. Será assim? 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

PÉS DE BARRO, de NUNO DUARTE | LEYA

Estamos em 1962, num país orgulhosamente só, e vem aí a construção da primeira ponte suspensa sobre o Tejo, para a qual vão ser precisos cerca de três mil homens. A obra irá mudar para sempre a paisagem da capital, muito especialmente para quem vive em Alcântara, como é agora o caso de Victor Tirapicos, instalado na casa dos tios depois de ter envergonhado o pai com dois anos de cadeia só por ter roubado pão e batatas para fintar a miséria.

É, de resto, pelos olhos deste serralheiro de vinte e dois anos que veremos a ponte erguer-se um pouco mais todos os dias e, ali mesmo ao lado, partirem os navios cheios de rapazes para a guerra do Ultramar, donde muitos acabarão por voltar estropiados, endoidecidos ou mortos.

Porém, apesar de a modernidade parecer estar a matar a vida e os costumes do pátio operário onde convivem (amigavelmente ou nem tanto) uma série de figuras inesquecíveis - entre elas o mestre sapateiro que faz as chuteiras para o Atlético Clube de Portugal e um velho culto que aprende a desler -, Victor Tirapicos encontra o amor de uma rapariga que é muda mas consegue escutar o planeta, pressentindo a derrocada da estação do Cais do Sodré e outra catástrofe ainda maior, que se calhar tem pés de barro e só acontece neste romance, mas bem podia ter acontecido.

Críticas
«Um retrato muito dinâmico e vivo do Portugal dos anos 1960.»
Manuel Alegre, Presidente do Júri

 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | SELVA ALMADA

Selva Almada nasceu em Entre Ríos, Argentina, em 1973.
Com uma obra traduzida em inúmeras línguas, recebeu rasgados elogios logo com o seu primeiro romance, El viento que arrasa (2012), considerado o melhor livro do ano no momento da publicação, e vencedor do First Book Award no Festival Internacional do Livro de Edimburgo, em 2019.
Ladrilleros (2013), o seu segundo romance, foi finalista do Prémio Tigre Juan (Espanha), e Raparigas Mortas (2014) foi finalista do Prémio Rodolfo Walsh, da Semana Negra de Gijón (Espanha), para a melhor obra de não ficção de género negro. É ainda autora do livro de poesia Mal de muñecas (2003) e dos livros de contos Niños (2005), Una chica de provincia (2007), El desapego es una manera de querernos (2015) e Los inocentes (2019).
Não é Um Rio (2020) foi distinguido com o Prémio IILA-Letteratura 2023 (Itália) e foi finalista do IV Prémio Bienal de Romance Mario Vargas Llosa (2021) e do Prémio Fundación Medifé Filba 2021 (Argentina), recebendo ainda uma menção especial no Prémio Nacional de Romance Sara Gallardo 2021 (Argentina).
Em 2024, foi finalista do Prémio Booker Internacional.
 

terça-feira, 22 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | LAURA ALCOBA


 Laura Alcoba viveu na Argentina até aos dez anos, altura em que a família se mudou para Paris, fugindo à ditadura.

Licenciou-se em Letras e atualmente trabalha como professora universitária, tendo sido também tradutora e editora.
Escreve em francês.
O seu primeiro romance, publicado originalmente pela Gallimard em 2008, foi traduzido em várias línguas.
Mais tarde, em 2013, publicaria Le bleu des abeilles (finalista dos Prémios Médicis e Femina) que é inspirado na correspondência trocada com o seu pai, preso na Argentina, e narra o exílio da família em França.
La dance de l’araignée (vencedor do Prémio Marcel Pagnol), de 2017, fecha esta emocionante trilogia com que Laura Alcoba garantiu um lugar único na literatura latino-americana.
Publicou ainda outras obras, como Jardin Blanc ou Les passagers de l’ Anna C.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | MIKE RUCKER


 Mike Rucker é psicólogo organizacional, cientista comportamental e membro fundador da International Positive Psychology Association. Publicou artigos científicos em revistas como International Journal of Workplace Health Management. As suas ideias sobre diversão e saúde foram destacadas em meios de comunicação como The Wall Street JournalThe Washington PostFast CompanyPsychology TodayForbesVoxThrive GlobalMindful e mindbodygreen. Atualmente é diretor executivo digital na Active Wellness.

domingo, 20 de abril de 2025

O HÁBITO DA DIVERSÃO, de MIKE RUCKER | PLANETA

Numa sociedade que valoriza a produtividade, a diversão é vista como um capricho.
Mas a ciência mostra que converter a diversão num hábito diário é fundamental para uma vida mais feliz, saudável e produtiva.

Não lhe parece que, quanto mais procuramos a felicidade, mais ela nos escapa?
A solução é simples: a diversão é uma ação que pode ser realizada aqui e agora, a qualquer hora, em qualquer lugar.

De acordo com a investigação científica, a diversão é extremamente benéfica para o nosso bem-estar físico e psicológico, mas a sua ausência nas nossas vidas, nos dias que correm, é notória e preocupante.

Quer se sinta frustrado na busca pelo equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal ou simplesmente assoberbado com os desafios esmagadores da vida, está na altura de ter acesso ao melhor medicamento disponível.

Neste livro, Mike Rucker, psicólogo e cientista comportamental, explica como transformar a diversão num hábito prático, diário e sem esforço, e porque é que isso o ajudará a ser uma pessoa mais equilibrada, alegre e produtiva.

Inclui dicas práticas, ferramentas e estratégias para trazer mais diversão à sua vida com efeitos imediatos.
 

sábado, 19 de abril de 2025

AUTORES NACIONAIS | MELANIE TAVARES

Aos 10 anos, Melanie Tavares presenciou a morte súbita de uma amiga, um evento traumático que moldou, de maneira definitiva, a sua vida e as suas escolhas. Este episódio fez com que, anos mais tarde, se dedicasse à Psicologia, para compreender o sofrimento humano e as formas de lidar com as adversidades da vida, mas também, e sobretudo, para ajudar todos aqueles que, como ela, passaram por situações traumáticas.

Nasceu a 4 de março de 1976, em Joanesburgo, na África do Sul. Viveu alguns anos da sua primeira infância no Brasil, tendo vindo para Portugal para integrar o ensino obrigatório. É mãe do Martim, um menino muito especial. 

Licenciada em Psicologia Clínica e do Aconselhamento pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, com diploma de Estudos Avançados na área de Serviço Social pela ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, é especialista reconhecida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses nas áreas de Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia Educacional, Psicologia Comunitária e Necessidades Educativas Especiais. 

Após várias experiências, em 2004, integrou o Instituto de Apoio à Criança, onde é assessora de Direção. 

Coordena o Setor da Mediação Escolar, que tem como finalidade melhorar o meio escolar e contribuir para um ambiente mais harmonioso. Saudável e inclusivo que favorece o desenvolvimento integral da criança.   

Entre os anos 2014 e 2024, foi coordenadora dos setores da Humanização dos Serviços de Atendimento à Criança e da Atividade Lúdica. 

Atualmente, é formadora certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua, na área de Relações entre Educação e Sociedade. É também orientadora de estágios profissionais da Ordem dos Psicólogos Portugueses, desde 2011, e de estágios académicos de instituições de ensino público e privado, desde 2004. 

Desenvolve prática de clínica privada desde 1999. 

Autora de diversas comunicações nacionais e internacionais, capítulos de livros e responsável pela coordenação editorial de publicações.  

Colabora em diversos órgãos de comunicação social em temas relacionados com a psicologia e a sociedade.  

 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

DE TANTO SOFRER, ESQUECI-ME DE VIVER, de MELANIE TAVARES | PLANETA


 Aos 10 anos, Melanie Tavares presenciou a morte súbita de uma amiga, um evento traumático que moldou, de maneira definitiva, a sua vida e as suas escolhas. Este episódio fez com que, anos mais tarde, se dedicasse à Psicologia, para compreender o sofrimento humano e as formas de lidar com as adversidades da vida, mas também, e sobretudo, para ajudar todos aqueles que, como ela, passaram por situações traumáticas.


Situações como a morte de alguém que nos é próximo, o diagnóstico de uma doença grave ou crónica, um processo de divórcio doloroso ou anos de abuso, podem desencadear em nós sintomas como medo, pânico, ansiedade, tristeza, depressão, insónia, distúrbios alimentares, isolamento social, entre outros.

Cada experiência traumática é única, mas o que é comum a todas é o facto de deixar marcas profundas, que moldam a forma como pensamos, agimos no dia a dia e nos relacionamos com os outros. Neste livro com dicas, reflexões e exercícios, a psicóloga Melanie Tavares vai ajudá-lo a identificar, compreender e resolver os seus traumas e a criar uma vida sem estas feridas emocionais, com mais e melhor saúde mental. Porque não podemos deixar que o sofrimento e a dor nos impeçam de viver.

Contém um prefácio da autoria da Dr.ª Manuela Ramalho Eanes e um posfácio do apresentador Manuel Luís Goucha.

Nota do autor
«Muitas pessoas, nestes casos de trauma, descobrem uma força e uma energia que nem sonhavam ter, contagiando quem as rodeia. Não se trata de superpoderes, trata-se de encontrar em si a luz, ver mais lá no fundo, basear as suas atitudes em esperança e potenciar a resiliência. Trata-se de não esperar para agir, de fazer o que o faz feliz, de não se esquecer de viver.»

quinta-feira, 17 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | ANNE SEBBA


 Anne Sebba é historiadora e uma das mais conceituadas biógrafas britânicas, tendo iniciado a sua carreira como jornalista da Reuters em Londres e Roma. Escreveu onze obras de não-ficção, na sua maioria sobre mulheres icónicas do século XX, que foram traduzidas para várias línguas. Aparece regularmente na televisão e na rádio e apresentou dois documentários radiofónicos da BBC sobre músicos. É autora do best-seller internacional That Woman, uma aclamada biografia de Wallis Simpson, Duquesa de Windsor, e do premiado Les Parisiennes: How the Women of Paris Lived, Loved and Died Under Nazi Occupation. O seu livro mais recente, Ethel Rosenberg: The Short Life and Great Betrayal of an American Wife and Mother, foi selecionado para o Prémio Wingate.

Sebba é membro da Royal Society of Literature, investigadora sénior do Institute of Historical Research e administradora do National Archives Trust. Vive em Londres.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

A ORQUESTRA FEMININA DE AUSCHWITZ, de ANNE SEBBA | PLANETA

Que papel desempenhou a música em Auschwitz? Qual o seu efeito sobre estas mulheres que deviam a sua sobrevivência à participação num projeto de propaganda nazi? Qual foi a sensação de serem forçadas a dar consolo aos perpetradores de um genocídio que ceifou a vida da sua família e amigos?

A aclamada historiadora Anne Sebba traz à luz do dia a extraordinária história da Orquestra Feminina de Auschwitz, com base numa investigação meticulosa e em relatos exclusivos.

Em 1943, os oficiais alemães das SS, responsáveis por Auschwitz-Birkenau, ordenaram a formação de uma orquestra entre as prisioneiras. Foram reunidas cerca de cinquenta mulheres e raparigas de onze países para tocar música para os outros prisioneiros - que partiam todas as manhãs para trabalhar e regressavam, ao fim do dia, exaustos e sem esperança - e, semanalmente, faziam concertos para os oficiais nazis. Por vezes, algumas destas mulheres eram convocadas para tocarem sozinhas a música preferida de um oficial.

Esta era a única orquestra inteiramente feminina em qualquer um dos campos de concentração nazis e, para quase todas as prisioneiras escolhidas para participar, fazer parte da orquestra significava salvar a sua vida.

De Alma Rosé, a principal maestrina da orquestra, sobrinha de Gustav Mahler e uma formidável violinista célebre do pré-guerra, a Anita Lasker-Wallfisch, a violoncelista adolescente e última sobrevivente, Anne Sebba baseia-se numa meticulosa pesquisa de arquivos e em relatos exclusivos, em primeira mão, para contar, pela primeira vez, a surpreendente história desta orquestra, dos seus membros e da reação de outros prisioneiros.
 

terça-feira, 15 de abril de 2025

PEDE-ME O QUE QUISERES AGORA E SEMPRE, de MEGAN MAXWELL | PLANETA

Decidida a afastar-se para sempre de Eric Zimmerman, Judith pede a demissão da empresa Muller e refugia-se na casa do pai em Jerez. Desesperado com a partida de Judith, Eric vai atrás do amor da sua vida. Ela resiste o quanto pode, mas a atração entre eles continua forte, e as fantasias sexuais estão mais vivas do que nunca.

Mas, desta vez, é Judith quem impõe as suas condições, que ele tem de aceitar para não a perder. Tudo parece voltar à normalidade, até que um telefonema inesperado obriga o casal a viajar até Munique. Longe do seu ambiente, numa cidade hostil, Judith terá de decidir se deve dar uma nova oportunidade ao relacionamento, ou, pelo contrário, começar um novo futuro sem Eric.



 

segunda-feira, 14 de abril de 2025

ÓBITO | Morreu Mario Vargas Llosa, Nobel da Literatura

Mario Vargas Llosa - 1936-1925 | Créditos Foto: wikipedia



Texto: Isabel de Almeida


O escritor peruano Mario Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura em 2010, faleceu aos 89 anos em Lima, no dia 13 de abril de 2025. 

Autor de obras marcantes como A Cidade e os Cães, A Casa Verde e A Festa do Chibo, foi uma das figuras centrais do "boom latino-americano".

 A família informou que não haverá cerimónia pública, respeitando o desejo do autor. 

O seu último romance, Dedico-lhe o Meu Silêncio, foi publicado em 2024, encerrando uma das carreiras mais influentes da literatura contemporânea.


 

PEDE-ME O QUE QUISERES OU DEIXA-ME, de MEGAN MAXWELL | PLANETA


Depois de um casamento de sonho, Judith e Eric regressam da uma lua de mel paradisíaca. Eric sente-se o homem mais feliz do universo e não imagina a sua vida sem Judith, mas os ciúmes e o desejo de a proteger continuam a persegui-lo.

Judith está maravilhada com o seu Iceman e tenta sempre ver a vida pelo lado mais positivo. Desfruta de Eric e dos seus jogos sexuais, exceto quando ele lhe sussurra ao ouvido que um dos seus maiores desejos é ter um filho com ela… Judith e Eric têm de lutar por preservar a sua relação. Juntos, contra todas as probabilidades, estão a caminhar para o «felizes para sempre» que merecem.

Mas o preço que têm de pagar pode ser demasiado caro. Pede-me o que Quiseres ou Deixa-me é o tão aguardado terceiro volume da série intensa, sensual e aditiva da autora best-seller Megan Maxwell que conquistou milhares de leitores em todo o mundo.

 

domingo, 13 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | MEGAN MAXWELL


 Megan Maxwell é uma reconhecida escritora espanhola com mais de 3 milhões de exemplares vendidos. Filha de mãe espanhola e de pai americano, publicou vários romances, traduzidos em todo o mundo. Em 2010 ganhou o Premio Internacional Seseña de Novela Romántica; em 2010, 2011 e 2012 recebeu o Prémio Dama de Clubromantica.com; e em 2013 o «AURA», galardão outorgado pelo encontro «Yo Leo RA» (Romântica Adulta). Vive numa encantadora aldeia nos arredores de Madrid e tem um clube de fãs denominado Las Guerreras Maxwell.

sábado, 12 de abril de 2025

PEDE-ME O QUE QUISERES, de MEGAN MAXWELL | PLANETA

Após a morte do pai, o prestigiado empresário alemão Eric Zimmerman viaja para Espanha para supervisionar as filiais da empresa Müller. na sede da empresa, em Madrid, conhece Judith Flores, uma jovem inteligente e divertida. a paixão é imediata.

Judith sucumbe à atração que o alemão, também conhecido por Iceman - por ser um homem muito sério, com uns olhos azuis intensos - exerce sobre ela e aceita participar nos jogos sexuais, repletos de fantasias e erotismo que ele lhe propõe.

Com Eric aprenderá que todos temos um voyeur dentro de nós e que as pessoas se dividem em submissas e dominantes. Com ele viverá experiências até então inimagináveis… Mas o tempo passa, a relação intensifica-se e Eric começa a recear que o seu segredo seja descoberto, algo que poderá marcar o início ou o fim da relação.

Edição com nova capa e atualizada ao acordo ortográfico.
 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

AUTORES INTERNACIONAIS | MARY BEARD

Mary Beard é uma das classicistas mais originais e reconhecidas da atualidade. É professora na Universidade de Cambridge e membro da Newnham College, onde leciona desde 1984. Também é professora de literatura antiga na Royal Academy, É editora do Times Literary Supplement, membro da British Academy e membro internacional da Academia Americana de Artes e Ciências. Recebeu o Wolfson History Prize, a Bodley Medal, o Prémio Princesa das Astúrias para Ciência Social e a Getty Medal. Além de ter escrito artigos sobre história antiga e arqueologia e de apresentar documentarios da BBC sobre história romana e arte, é autora de vários livros da mesma área, tais como SPQR: Uma História da Roma Antiga e Doze Césares.
 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

SPQR - UMA HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA, de MARY BEARD | CRÍTICA


 SPQR («o Senado e o Povo de Roma») é um novo olhar sobre a história da Roma Antiga, de uma das mais aclamadas classicistas do mundo.


Neste livro, Mary Beard, professora da Universidade de Cambridge, explora não só a forma como Roma passou de uma aldeia insignificante no centro de Itália a uma potência que controlava territórios da Península Ibérica à Síria, como também a forma como os romanos se consideravam a si próprios e às suas conquistas, e por que razão continuam a ser importantes para nós e a influenciar o mundo no século XXI.

Cobrindo mil anos de história, SPQR lança uma nova luz sobre os fundamentos da cultura romana, desde a escravatura à água potável, explorando temas como a democracia, a migração, a controvérsia religiosa, a mobilidade social e a complexa teia de relações sociais no contexto mais vasto do império.

Oferece-nos, também, uma nova visão das vidas de grupos inteiros de pessoas omitidos na narrativa histórica durante séculos.

Esta é uma história surpreendente, incontornável e definitiva da Roma Antiga.

Críticas de imprensa
«Uma história arrebatadora e “magistral” do Império Romano, escrita por uma das nossas mais importantes classicistas, que demonstra porque é que Roma continua a ser “relevante para as pessoas muitos séculos depois”.»
The Atlantic

«Em SPQR, uma maravilhosa história concisa de Roma, Mary Beard desvenda os segredos do sucesso da cidade com uma clareza nítida e impiedosa que jamais vi igualada em parte alguma.»
The New York Times

«Mary Beard explica o que foi o Império Romano de forma clara e precisa, com paixão e sem jargões técnicos. SPQR é uma história cruel, mas contada de uma forma maravilhosamente intrigante.»
The Wall Street Journal

«SPQR é constantemente enriquecido pela atenção de Beard aos pormenores e pelo seu excelente sentido de humor.»
The Times

quarta-feira, 9 de abril de 2025

A PRAÇA DO DIAMANTE, de MERCÈ RODOREDA | DOM QUIXOTE

Publicado originalmente em 1962, A Praça do Diamante é considerado o romance catalão mais importante de todos os tempos.

Barcelona, início da década de 1930. Natàlia, uma bonita e humilde mulher do bairro operário de Gràcia, hesita quando um estranho a convida para dançar na festa da Praça do Diamante. Mas Quimet é encantador e enérgico, e ela segura-lhe a mão.

Casam-se e logo têm dois filhos; para Natàlia é um despertar, bom e mau. Quando Quimet decide criar pombos, os pássaros encantam o filho e a filha - e enfurecem a mulher. Eclode então a Guerra Civil de Espanha, que devasta a cidade e a sua vida simples. Natàlia permanece em Barcelona, lutando para alimentar a família, enquanto Quimet vai lutar contra os fascistas, e um a um os seus adorados pássaros voam para longe.

Um clássico altamente aclamado, traduzido para mais de trinta línguas, A Praça do Diamante é a história comovente, vívida e poderosa de uma mulher apanhada num período convulsivo da história.

Críticas
«A Praça do Diamante é, em meu entender, o mais belo romance que se publicou em Espanha depois da guerra civil.»
Gabriel García Márquez

Críticas de imprensa
«A beleza feroz da escrita de Rodoreda faz deste romance uma das obras-primas da literatura europeia moderna.»
Independent

 

terça-feira, 8 de abril de 2025

INQUIETUDE, de WILLIAM BOYD | DOM QUIXOTE

Por quanto tempo se consegue viver com a angústia de um grande segredo? Há de sempre chegar a hora de acertar contas com o passado. Um electrizante thriller de espionagem e suspense ambientado na Segunda Guerra Mundial.

1939. Eva Delectorskaya é uma jovem e bela russa a viver em Paris. Quando a guerra estala é recrutada para os Serviços Secretos Britânicos por Lucas Romer, um inglês misterioso, e, sob a sua tutela, aprende a transformar-se na espia perfeita, a camuflar as suas emoções e a não confiar em ninguém, incluindo as pessoas que mais ama.

Após a guerra, Eva muda de identidade e reconstrói cuidadosamente a sua vida na Inglaterra. Mas uma espia será sempre uma espia. Hoje, Eva tem de completar uma última missão e, desta vez, não poderá executá-la sozinha: vai precisar da ajuda da filha. 

A riqueza de cenários e dados históricos, os diálogos ágeis, verosímeis e a narração tão elegante quanto irónica conferem a este romance premiado uma completa entrega do leitor que, se faminto por um bom livro, o lerá de uma assentada. 

Críticas de imprensa
«Tão belamente completo nos pormenores e no uso da espionagem quanto John le Carré no seu melhor.»
Financial Times