segunda-feira, 22 de novembro de 2021

DIVULGAÇÃO | NOVA EDIÇÃO DE "UM BARCO PARA ÍTACA", DE MANUEL ALEGRE. 50 ANOS DEPOIS | Dom Quixote - Grupo Leya


 

Um Barco para Ítaca, terceiro livro de Manuel Alegre, depois de Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), foi escrito no exílio, em Argel, e publicado em Portugal, em 1971, por Nosso Tempo. Com a presente edição, que esta semana chegou às livrarias, pretende a sua editora assinalar os 50 anos que entretanto passaram desde a primeira publicação.


Mas não é apenas essa efeméride que dá singularidade a este livro que, pela primeira vez, é publicado numa edição autónoma na Dom Quixote. A capa, diferente de todas as outras que integram a colecção de Poesia, tem por base a imagem de um tapete, o mesmo tapete que foi bordado por Mafalda Durão Ferreira ao longo do ano de 1970, em Paris, pouco depois de conhecer Manuel Alegre.


É, aliás, devido a essa circunstância que o poeta insere no livro a seguinte dedicatória:


“Para a M., que bordava um tapete e me perguntou se eu tinha um barco.”


Um Barco para Ítaca foi posteriormente reeditado pela Centelha, em 1974, e levado à cena, nesse ano, por Norberto Barroca, na Casa da Comédia, e, mais tarde, por Vasco Pereira da Costa, no Teatro Gil Vicente, em Coimbra.


Uma 3.ª edição foi entretanto publicada na Planeta de Agostini.


É pois a 4.ª edição deste livro intemporal e fundamental em toda a obra de Manuel Alegre que a Dom Quixote agora publica.


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