sábado, 23 de março de 2024

DIVULGAÇÃO | CATARINA DE MÉDICI, de LEONIE FRIEDA | CRÍTICA


Órfã desde a infância, herdeira de um nome antigo e de uma vasta fortuna, Catarina de Médici foi educada na corte florentina. com apenas 14 anos, o seu tio, o Papa, casa-a com o futuro rei Henrique II de França, mas este só tem olhos para a sua bela amante, Diane de Poitiers, que humilhava a jovem continuamente.

Em 1559, após a morte do seu marido, num duelo em Paris, Catarina vê-se empurrada para o centro do turbilhão da política francesa. Com o país dilacerado por conflitos, a viúva de quarenta anos e rainha-mãe tornou-se a figura mais importante de França durante os trinta anos seguintes. Depois de tentar promover a tolerância religiosa, viu-se forçada a adotar métodos extremos enquanto lutava pela sobrevivência do legado do seu marido e pelo direito real dos seus filhos. Isto levou ao infame Massacre de São Bartolomeu, em 24 de agosto de 1572, quando milhares de protestantes franceses foram chacinados.

Contemporânea e, por vezes, aliada de Isabel I de Inglaterra, Catarina foi uma excelente estratega política e uma conspiradora implacável. Apesar de ser considerada por muitos como uma intrusa, e de não ter uma base de poder natural própria, governou França com toda a determinação pelos seus filhos, três dos quais se tornaram reis de França, incluindo um que casou com Maria, rainha da Escócia. O amor obsessivo pelos seus filhos foi o seu ponto fraco e acabou por se tornar uma ameaça às suas grandes ambições para a França.

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