Aos 33 anos, chegou ao topo do futebol português e tornou-se o mais jovem treinador de sempre a vencer uma competição europeia. O Chelsea pagou 15 milhões de euros ao FC Porto para o contratar, fazendo dele o técnico mais caro da história. Andou pelo mundo, das Ilhas Virgens Britânicas até à China, passando por Inglaterra, Itália ou Rússia, mas foi em França que teve uma das mais nítidas visões da sua vida: a de que o futuro passava pela cadeira de sonho e pelo clube do coração.
Esteve à beira da morte na operação que procurava livrá-lo de um cancro descoberto por acaso. Acompanhou com tristeza e preocupação os últimos anos do reinado de Jorge Nuno Pinto da Costa até decidir que não podia esperar mais – ou se candidatava ou veria o clube cair num precipício.
Desafiou o «presidente dos presidentes» e, por isso, foi alvo de todo o tipo de ataques. Não recuou e venceu as eleições, mas o primeiro ano à frente dos dragões esteve longe do sucesso desejado. Villas-Boas sabe que, se o FC Porto não voltar a ganhar rapidamente, de nada terá servido a revolução que iniciou em Abril de 2024.
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