quinta-feira, 9 de novembro de 2017

LITERATURA | ANNE BISHOP no FESTIVAL BANG com a editora Saída de Emergência



Anne Bishop é uma escritora americana de fantasia, autora de inúmeros romances entre os quais se podem destacar a Saga das Jóias Negras, O Mundo de Efémera, Trilogia dos Pilares do Mundo e a mais recente série Os Outros.  Visitou-nos recentemente a convite da sua editora portuguesa Saída de Emergência e foi cabeça de cartaz do Festival Bang que contou com um elevado número de fans. 

O que acha do que já visitou em Portugal, teria o ambiente ideal como pano de fundo para um dos seus livros?
A verdade é que ainda não consegui ver tanto quanto gostaria, mas posso desde já afirmar que adorei o ambiente de Lisboa, o rio e a cor dos edifícios.
O mais curioso é que sendo esta a primeira vez que visito este país de certa forma parecia já o ter feito, afinal num dos meus livros tenho um mapa com a mesma forma de Portugal.

Uma questão que muitos leitores colocam é se de alguma forma se identifica-se com os seus personagens?
Normalmente só durante o processo de escrita de cada uma delas, porém confesso que houve outras que me prenderam mais do que o habitual, estou a falar de Meg, Cassidy, Chanel e Beladona.

Porquê fantasia?
É um lugar seguro para verdades emocionais, longe das nossas vidas, um local de descanso onde nos sentimos seguros envolvidos por magia e seres fantásticos. Quando escrevo gosto de me transformar durante aqueles momentos na personagem sobre a qual estou a escrever sejam eles bons ou maus. No fundo anseio por magia.

Qual foi a recepção aos seus livros quando publicou pela primeira vez?
A Trilogia das Jóias Negras foi a minha estreia neste mundo Literário, era um livro sexual e violento, tinha que me mentalizar diversas vezes que no fim os personagens iam ficar bem.
Nunca sabemos bem o que esperar queremos que quem nos lê se sinta transportado para os mundos que criamos tal como o fazemos quando escrevemos. Por esse motivo ter uma crítica no The New York Times foi uma oportunidade única para gerar o interesse necessário e a partir desse momento foi como uma bola de neve.

E a recepção do público português? O que achou do Festival Bang?
O Festival foi fantástico, havia muita alegria. Fui muito bem-recebida por uma sala cheia de fervorosos leitores.
É sempre agradável vermos o nosso trabalho reconhecido por quem tal como nós consegue deixar-se transportar para estes mundos vivendo as aventuras que antes eram só minhas, perceber que acima de tudo continuam sequiosos de mais. Também por esse motivo ainda não posso dizer que este seja o último livro da saga.

Até ao final do ano quais são os seus planos?
Tenho que acabar a revisão do meu mais recente livro, Lake Silence, que deverá sair em março do próximo ano nos Estados Unidos.

E planos para o futuro?

Estou com outro projecto em mãos, neste a acção passa-se numa cidade fronteiriça destruída pela guerra onde um grupo de pessoas regressa para a tentar reconstruir, e para já não posso dizer mais nada. (risos)







  

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