terça-feira, 26 de novembro de 2019

CLARISSE, A LUMINOSA E NOLAN, O NOBRE, de Anita Dos Santos















Clarisse era de ascendência francesa por parte da mãe.

Esta ficou viúva de um Baronete ainda bastante nova, tendo somente uma filha, Clarisse, e não querendo voltar a casar.

O esposo, que tinha sido um homem previdente, deixou a esposa com um rendimento confortável, bem de vida, e a filha, com dote assegurado.

Desde pequena que se adivinhava que Clarisse viria a ser uma beldade, facto que muito alegrava a sua mãe.

Tendo sido criada só com a mãe e sendo uma jovem voluntariosa, Clarisse não se contentaria com menos do que um casamento como o dos seus pais, um casamento de amor entre iguais.

Foi apresentada à sociedade, quando chegou a altura devida e, toda a gente que a conhecia ficava encantada com a alegria, a boa disposição e o encanto de Clarisse.

No último evento da temporada, foi apresentada a dois irmãos, um dois quais, o mais velho, Nolan, era já chefe da sua casa num condado um tanto afastado. O mais novo, estava no fim da adolescência podendo assim acompanhar o irmão em eventos sociais. 

Acabaram por se encontrar em mais ocasiões, umas sem crer, outras nem tanto, e por esse facto do final da temporada, por a mãe de Clarisse ficou mais tempo na cidade...

Nolan gostava de escrever versos, tinha até mandado compor em livro uma colectânea de versos da sua autoria. Era uma paixão que tinha por escrever, e que resolveu partilhar com Clarisse.

O caso é que o livro serviu para os aproximar ainda mais.

Tornaram-se inseparáveis em poucos dias, como se ambos tivessem reconhecido uma alma gémea.

Quando passadas umas semanas Nolan propôs casamento a Clarisse, não foi espanto para ninguém.

O casamento deles foi feliz e duradoiro e, foram sempre estimados por todos os que os conheceram. 

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