“E assim os dias foram-se escoando para o André, até aquela bendita noite em que já se lhe tinham acabado as últimas nozes que tinha encontrado, dos víveres que tinha trazido, já nada restava, e até as pederneiras para fazer a fogueira desapareceram sem ele saber como nem porquê… e agora ali estava ele, noite serrada, enrolado no cobertor com as costas encostadas ao tronco de uma árvore, a barriga aos roncos e a tiritar de frio.
Uma lástima!
E nem um miserável vislumbre do que quer que se assemelhasse a um feérico… Era mesmo falta de sorte…”
André e Vicente são dois jovens amigos que se propõem ir em auxílio da povoação onde estão a morar.
Não estão lá há muito tempo, mas já são queridos por todos.
Por todos?
Quando o verde começa a desaparecer são os primeiros a procurar encontrar o Senhor dos Bosques, personagem das histórias que os antigos contavam à lareira, e que habita no Bosque dos Murmúrios.
Só ele detém o poder de derrotar o Senhor das Trevas e recuperar o verde.
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